quinta-feira, 20 de junho de 2013

História do Cinema Brasileiro

Em 1896, chegaram ao Rio de Janeiro aparelhos de projeção cinematográfica, em 1898, foram realizadas as primeiras filmagens no Brasil. Somente em 1907, com o advento da energia elétrica industrial na cidade, o comércio cinematográfico começou a se desenvolver. Nesta fase predominou filmes de reconstituição de fatos do dia-a-dia. A partir de 1912, das mãos de Francisco Serrador, Antônio Leal e dos irmãos Botelho eram produzidos filmes com menos de uma hora de projeção, época em que o cinema nacional encarou forte crise perante o domínio norte-americano nas salas de exibição, os cine-jornais e documentários é que captavam recursos para as produções de ficção.
Em 1925, a qualidade e o ritmo das produções aumenta, o cinema mudo brasileiro se consolida e os veículos de comunicação da época inauguram colunas para divulgar o nosso cinema. Entre os anos 30 e 40, o cinema falado abre um reinício para a produção nacional que limita-se ao Rio em comédias populares, conhecidas como chanchadas musicais que lançaram atores como Mesquitinha, Oscarito e Grande Otelo. A década de 30,foi dominada pela Cinédia e os anos 40 pela Atlântida.
No período de 1950 a 1960, em São Paulo, paralelo à fundação do Teatro Brasileiro de Comédia e abertura do Museu de Arte Moderna, surge o estúdio da Vera Cruz que através de fortes investimentos e contratação de profissionais estrangeiros busca produzir no Brasil, uma linha de filmes sérios, industrial, com uma preocupação estético-cultural hollywoodiana e com a participação de grandes estrelas como Tônia Carreiro, Anselmo Duarte, Jardel Filho, entre outros. A Vera Cruz tinha uma produção cara e de qualidade, mas faltava-lhe uma distribuidora própria e salas para absorver a sua podução, uma de suas produções foi premiada em Cannes, o filme Cangaceiro, de Lima Barreto.
Em oposição às produções paulistas e cariocas, surgem cineastas independentes que a partir da década de 60, buscam manter a pretensão artística da Vera Cruz, como por exemplo Walter Hugo Khouri, e uma esfera neo-realista, com o filme “Rio 40°” de Nelson Pereira dos Santos. Nesta fase há o fenômeno de filmes feitos na Bahia, por baianos e sulistas, como o “Pagador de Promessas”, é o surgimento do Cinema Novo, moviemento carioca que abarca o que há de melhor no cinema nacional, época de intensa produção e premiação de nomes como os de Glauber Rocha, Serraceni, Ruy Guerra, entre outros.

http://www.infoescola.com/cinema/historia-do-cinema-brasileiro/ma-brasileiro/

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Alguns descritores de Matemática


D1)  Identificar a localização e movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.

Para trabalhar a localização de objetos ou pontos em mapas, croquis e outras representações gráficas é necessário que o educando tenha consciência de sua localização em relação cidade, país ou mesmo a escola onde estuda.

D2) Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.

Para que o aluno possa ter confiança em identificar a planificação de uma figura é necessário que os mesmos possam ter contato com as figuras em forma de objeto. É importante lembrar que cada figura tem a sua planificação própria e a esfera não pode ser planificado.

D3) Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados, pelos tipos de ângulos.

Os alunos precisam conhecer as figuras planas e sua utilização na formação de outras figuras como poliedros e corpos redondos. Unindo as arestas de seis quadrados podemos formar o cubo. Quadrados e retângulos formam paralelepípedo. Triângulos juntos a figuras regulares podem forma pirâmide. Quadrados, retângulos e círculos formam cilindros. Etc.
         Leve seu aluno a descobrir o que pode ser uma figura unidimensional, bidimensional ou tridimensional.
Unidimensional é quando olhamos para um objeto e só vimos um lado ou apenas uma linha indicando que ali pode ter uma tabua, folha de papel, etc.
Bidimensional é quando podemos encontrar dois lados em um objeto ou um plano, por exemplo, ao olhar a capa de um livro, a parede de uma casa, um muro, etc.
Tridimensional é quando pode se visualizar três lados de uma figura, ou seja, você precisa normalmente olhar no canto de um sólido para visualizar três de suas faces.

D4) Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados (paralelos, concorrentes, perpendiculares).
Os quadriláteros são figuras geométricas formados apenas por retas paralelas e perpendiculares.

D5)  Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
Neste caso o aluno precisa ter noção de como fazer medidas não convencionais, mais sim usando comparações em malhas quadriculadas.

D6 – Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não

Neste descritor estudaremos as diversas formas de medidas;
Convencional: usamos polegada e metro.
Metro é o sistema de medida usado na maioria dos países, onde o mesmo é divido em centímetro e milímetro.
Normalmente a medida das pessoas será metro e fração do metro, objetos pequenos tem centímetro e fração do centímetro que é o milímetro.
Exemplos: A altura de Pedro é de 1,76 metro. Ou seja, Pedro tem um metro e setenta e seis centímetros de altura. Meu lápis mede 20,2 centímetros. Ou seja o lápis mede vinte centímetro e dois milímetro.
Entende-se que medidas convencionais são aquelas que cada objeto é medido e tem o seu valor real em qualquer lugar, desde que a unidade seja a mesma.
Não-Convencional: São medidas que não são exatas, vai pelo tamanho do objeto que está sendo usa para medir.
Exemplos: Palmo, pés, jarda, braça e etc.
No livro didático este assunto é encontrado em noções de medidas.

D7) Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml

Neste caso as medidas são padronizadas, ou seja, são usadas para medir comprimento e massa.
Metros, tem como múltiplos quilometro, hectômetro, decâmetro e submúltiplos decímetro, centímetro e milímetro, (é usado como medida de comprimento).
Quilograma, tem como múltiplos tonelada, hectoquilos, decaquilos e submúltiplos hectogramas, decagramas, grama e miligrama. (é usada para medir massas ou seja objetos que tenha peso).
Litros, tem como múltiplos quilolitros, hectolitros e decalitros, como submúltiplos decilitro e mililitros. ( serve para medir líquidos com menos densidades).
D9) Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento.)

Toda criança sabe quantos anos ela tem, e a ideia de longe ou perto de acontecer alguma coisa, se está rápido chega logo se está devagar vai demora. Ele precisa saber que:

D10) Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, em função de seus valores. Deve ser estudado no conteúdo sobre sistema monetário vigente no país, (use dinheiro de papel para ajudar os alunos.
O aluno ter certeza de que quando ele troca uma cédula de R$ 20,00, o mesmo pode receber o valor de varias maneiras, tais como:
  1. Duas cédulas de R$ 10,00;
  2. Uma cédula de R$10,00 e duas cédulas de R$ 5,00;
  3. Quatro cédulas de R$ 5,00;
  4. Uma cédulas de R$ 10,00 e cinco de R$ 2,00;
  5. Duas cédulas de R$ 5,00 e cinco de R$ 2,00;
  6. Dez cédulas de R$ 2,00;
  7. Vinte moedas de R$ 1,00;
  8. Quarenta moedas de R$ 0,50;
  9. Oitenta moedas de R$ 0,25;
  10. Duzentas moedas de R$ 0,10;
  11. Muitas outras formas de montas vinte reais.

D11) Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

No conteúdo de sala de aula, o professor adquiri folhas quadriculadas. Determina o valor de cada quadro. Pede os alunos para desenharem figuras planas com valores determinado para cada lado.

D12) Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

Neste caso além de conhecer o valor de cada quadro, precisará também fazer a união de partes de quadros para formar inteiro.

D13) Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

Precisamos levar os educandos a reconhecer valores e suas posições, escrever números altos e lê-los de forma correta.
Lembrando que a posição de cada algarismo é fundamental para que o aluno possa entender e separar algarismos; no CDU.
Exemplos:
  1. Colocando o números 5940, podemos afirmar que o mesmo fica entre os números 4957 e 6749.
  2. O sucessor e antecessor de 7594 são, 7593 e 7595.
D14) Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.
Precisamos levar os educandos a reconhecer valores e suas posições, escrever números altos e lê-los de forma correta.
Lembrando que a posição de cada algarismo é fundamental para que o aluno possa entender e separar algarismos; no CDU.

D15) Identificar a localização de números naturais na reta Numérica. Os números naturais devem ser identificados em sequencia ou não.

Análise 

Os números aparecem de 10 em 10 e apenas o primeiro e o último estão escritos. A tarefa é supor quais são os demais.

Orientações
 

Apresente desafios com vários graus de exigência. Por exemplo: completar retas com sequências de números naturais ou racionais, com quantidade variada de algarismos, organizados em diferentes intervalos (de 2 em 2, de 5 em 5, de 10 em 10, de 100 em 100 etc.). Outra opção é organizar os alunos em duplas para que decidam como construir uma reta para que os colegas competem.

D16 – Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.
Análise 

Não há nada explicitado em um número que dê pistas das operações de adição e multiplicação que, de fato, o compõem. Por isso, é preciso saber observar as regularidades, o registro e a reflexão sobre o sistema de numeração para conseguir dar conta dos dois itens.
 

Orientações
 

Há certas características do nosso sistema de numeração que podem ser abordadas quando se coloca o foco nas suas regularidades: as regras de formação dos números são as mesmas para todos os intervalos da série numérica. O trabalho com tabelas de números - com diferentes ordens de grandeza - ordenados por filas e colunas favorece a identificação da série numérica na escrita, na leitura e na sua ordenação. Outra possibilidade são as situações em que os alunos explorem diversos sistemas de numeração - posicionais, não posicionais, aditivos, multiplicativos e decimais - e analisem suas características com a finalidade de compará-los com o sistema de numeração posicional decimal. Você pode centrar a análise na quantidade de símbolos, no valor absoluto e relativo deles, nas operações envolvidas, no uso do zero etc.

Prova Brasil e Saeb

Prova Brasil e Saeb 2011
O objetivo do Saeb/Prova Brasil é realizar um diagnóstico dos sistemas educacionais brasileiros. As informações produzidas por essa avaliação visam subsidiar a formulação, reformulação e monitoramento das políticas públicas educacionais nas esferas municipal, estadual e federal, contribuindo para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino.
As escolas avaliadas pelo Saeb/Prova Brasil dividem-se em dois grupos: as que foram avaliadas censitariamente e as que foram avaliadas amostralmente, por sorteio. Na edição de 2011, 55.924 escolas públicas participaram da parte censitária, a chamada Prova Brasil, e 3.392 escolas públicas e particulares participaram da parte amostral.
O primeiro grupo de escolas recebeu aplicação censitária em turmas de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, desde que a escola possuísse no mínimo 20 alunos matriculados em cada série avaliada. Para esse grupo, os resultados são divulgados por escola.
Já a parte amostral da avaliação abrangeu escolas com 10 a 19 alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental das redes públicas; escolas com 10 ou mais alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental das redes privadas; e escolas com 10 ou mais alunos da 3ª série do ensino médio das redes públicas e privadas do país.
A metodologia do Saeb/Prova Brasil baseia-se na aplicação de testes padronizados de Língua Portuguesa e Matemática e de Questionários Socioeconômicos a estudantes de 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. Além dos estudantes, diretores e professores também preechem ao Questionário Socioeconômico.
O plano amostral do Saeb/Prova Brasil permite que os resultados sejam apresentados para cada município, Unidade da Federação, Região e para o Brasil como um todo, por dependência administrativa, localização e área em cada uma das agregações possíveis.

Resultados da edição 2011
Na edição de 2011, a divulgação dos resultados tomou como referência o Censo Escolar 2011, publicado em 19 de dezembro de 2011 na Portaria MEC n.º 1.746. Isto é, somente as escolas declaradas no Censo Escolar 2011 têm seus resultados divulgados. Para mais informações, acesse a Nota Explicativa.
Os gestores educacionais tiveram acesso aos resultados preliminares do Saeb/Prova Brasil 2011 em 4 de junho de 2012. Apenas diretores de escola e secretários municipais e estaduais de educação puderam conhecer os resultados preliminares de suas escolas e redes de ensino e, de 4 a 13 de junho de 2012, puderam interpor recursos junto ao Inep.
Os resultados finais da edição 2011 do Saeb/Prova Brasil foram publicizados em 15 de agosto de 2012. Acesse o Sistema de Divulgação.
Para interpretar os resultados do Saeb/Prova Brasil, é preciso observar o desempenho de sua escola, município ou estado na Escala de Proficiência do Saeb. Com base nas Escalas de Proficiência, é possível observar as habilidades que são agregadas pelo conjunto de estudantes da escola ou rede no decorrer da trajetória escolar.
Além da divulgação das médias do Saeb/Prova Brasil 2011 no Sistema de Divulgação, o Inep disponibiliza a sinopse "Saeb/Prova Brasil 2011: primeiros resultados". Trata-se de um conjunto de tabelas que apresentam:
  • as médias de desempenho total por etapa e disciplina.
  • a distribuição do desempenho dos estudantes por nível da Escala do Saeb/Prova Brasil.
As médias de desempenho e a distribuição do desempenho dos estudantes por nível foram calculadas considerando o Plano Amostral da avaliação em 2011, que englobou as escolas que participaram da parte amostral (3.392 escolas públicas e particulares) assim como aquelas que participaram da parte censitária, chamada Prova Brasil (55.924 escolas).
A sinopse "Saeb/Prova Brasil 2011: primeiros resultados" fornece informações para Unidade da Federação, Região e Brasil, e tem como objetivo ampliar o entendimento e as análises possíveis a respeito dos resultados do Saeb/Prova Brasil 2011.
Clique aqui para ver as Portarias do Saeb.

BANDEIRA DO ESTADO DO PARÁ

BANDEIRA DO ESTADO DO PARÁ
            A bandeira que representa oficialmente o Estado do Pará foi aprovada pela Câmara Estadual em 3 de junho de 1890, por proposta apresentada pelo deputado Higino Amanajás.
            Ela tremulou, pela primeira vez, por ocasião da adesão do Pará à República do Brasil, em 16 de novembro de 1889, como símbolo do Clube Republicano Paraense. Alguns meses depois, no dia 10 de abril de 1890, o Conselho Municipal, por proposição do seu presidente, Artur Índio do Brasil, aprovou projeto fazendo do distintivo do Clube, a bandeira do município de Belém.

            O decreto que finalmente transformou a bandeira municipal em bandeira do Estado, manteve os mesmos simbolismos, e teve o seguinte teor:

            "O Congresso Legislativo do Estado do Pará decreta:

            Art. 1º - Fica considerada como Bandeira do Estado do Pará a que servia de distintivo ao Clube Republicano Paraense, antes da proclamação da República, e que em sessão de 10 de abril de 1890 foi adotada como Bandeira do Município.
            Art. 2º - Renovam-se as disposições em contrário"

SIMBOLISMO
            A faixa branca é a faixa planetária e representa o Zodíaco "projetada como um espelho horizontal". Lembra o nosso equador visível e o gigantesco Rio das Amazonas.
            A estrela pertence à constelação da Virgem e é de primeira grandeza. Chama-se Spica, e simboliza o destaque do Pará na linha equatorial, visto que, na Bandeira Nacional, o nosso Estado goza de situação privilegiada sobre a faixa "Ordem e Progresso".
            O vermelho é a força do sangue paraense, que corre nas veias como um verdadeiro espirito de luta harmonizada, dando provas da dedicação dos nossos patriotas nas causas da adesão do Pará à Independência e à República, realizadas em 15 de agosto de 1823 e 16 de novembro de 1889, respectivamente.
            A autoria da bandeira é atribuída ao republicano Philadelfo Condurú.

(informações gentilmente cedidas, em 09/01/2001, pela Assessora da Coordenadoria de Comunicação do Governo do Estado do Pará)

Bandeiras estaduais do Brasil


Acre

Instituído há apenas 15 anos, o desenho já existia quando o Acre era um território brasileiro, e não um estado. Apenas a “estrela solitária” foi acrescentada depois, para representar a participação do estado no País. Tem a cor vermelha como simbologia da luta para a anexação ao Brasil.



Alagoas
Para as faixas foram escolhidas as três cores da Revolução Francesa, que representam os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O brasão central remete às riquezas do estado: cana-de-açúcar, algodão e pesca. São três garoupas em homenagem às três principais lagoas da região: Mundaú, Manguaba e Jequiá.



Amapá
O símbolo gráfico à esquerda tem o formato exato da Fortaleza de São José, a maior da América Latina. A construção está ligada à história do estado porque foi a principal responsável pelo desenvolvimento da capital Macapá.




Amazonas

São 25 estrelas porque na data de criação, em 1897, eram 25 os municípios do estado. A bandeira informal continha apenas o azul e o branco. Entrou o vermelho, cor de combate, pois naquele ano a bandeira seria levada pelo batalhão militar amazonense para a Guerra de Canudos, na Bahia.



Bahia
A bandeira tem as cores da Revolução Francesa e o triângulo, que, apesar de poder ser entendido como a Santíssima Trindade, também era usado pela maçonaria para representar os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Foi criada para ser estandarte do Partido Republicano no estado.




Ceará
Usar o modelo nacional com a arma do Ceará na esfera foi iniciativa de um cidadão patriota, na falta de um símbolo estadual. Mais tarde o estado adotou a ideia dele. No brasão central destacam-se o farol, que representa Fortaleza, a jangada, símbolo do cearense, e a carnaúba, para lembrar da importância do extrativismo.



Espírito Santo
Apesar de nada usuais, as cores do estandarte capixaba foram escolhidas por serem as mesmas do manto da padroeira da capital, Nossa Senhora de Vitória. A inspiração religiosa fica clara também na frase central. É inspirada na doutrina de santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus: “Trabalha como se tudo dependesse de ti e confia como se tudo dependesse de Deus.”



Goiás
De inspiração norte-americana, a bandeira goiana traz no canto superior esquerdo o cruzeiro do sul, constelação bem visível no céu do estado. O poeta Joaquim Bonifácio de Siqueira, que organizou o desenho em 1919, é autor também do hino de Goiás.




Maranhão
Não há dúvidas de que o poeta Sousândrade, republicano fervoroso, tenha se baseado na bandeira dos Estados Unidos, onde morou, para criar a do seu estado. Justifica-se as cores como a união das etnias: branca, negra e indígena. Sousândrade foi importante poeta, mas acabou pobre e considerado louco.



Mato Grosso
É uma das bandeiras mais antigas do Brasil. Criada pouco depois da Proclamação da República pelo presidente da província, reorganiza o desenho e as cores do estandarte nacional. A ideia de usar a estrela que representa o Mato Grosso na bandeira brasileira é repetida em vários outros estados.




Mato Grosso do Sul
O autor de uma das nossas bandeiras mais ousadas, Mauro Miguel Munhoz, explicou assim o desenho: “Entre o verde e o azul, na convergência prática de todas as nossas atitudes, nós somos a faixa branca do porvir, a alvidez serena da amizade entre os povos”.




Minas Gerais

Criação dos inconfidentes, ainda no século 18, para ser a bandeira da república que planejavam. No interrogatório a que Tiradentes foi submetido antes da forca, parguntaram qual o significado do triângulo que idealizou. Ele responde: “a Santa Trindade”. Alguns historiadores acreditam que ele tivesse pouco conhecimento da nomenclatura católica, “Santíssima Trindade”, e que o símbolo estivesse ligado à maçonaria.



Pará
Não é fato conhecido no resto do País, mas em Belém havia forte corrente republicana ainda no Império. No mesmo ano da proclamação da República a bandeira dessa corrente, o Clube Republicano Paraense, tremulou como símbolo do estado. A faixa branca remete tanto à linha do Equador quanto ao rio Amazonas.



Paraíba
A palavra “nego” representa a negação do governador João Pessoa a apoiar os velhos oligarcas de sempre, paulistas e mineiros, à presidência da República nos anos 1920. Pouco depois, quando seu candidato Getúlio Vargas chegava ao poder, João Pessoa era assassinado. O crime passioinal não teve ligação com política, mas o nome da capital e a bandeira do estado mudaram em sua homenagem. A faixa preta simboliza o luto.



Paraná
A faixa branca que corta o retângulo verde está relacionada ao Trópico de Capricórnio que atravessa o Paraná. A exemplo da bandeira nacional, a esfera celeste ao centro tem a mesma inclinação do céu visto em Curitiba na data da criação do estado, 29 de agosto de 1853.




Pernambuco
Quando revolucionários proclamaram uma república em Pernambuco em pleno Império português, o símbolo que criaram para a nação tremulou por pouco tempo - logo o movimento foi abafado pelas tropas monarquistas. Cem anos depois, em 1917, o estado lembrou do feito e adotou a bandeira dos republicanos adiantados.



Piauí
A data abaixo da estrela só foi inserida na bandeira em 2005. Nada tem a ver com a criação do estado, mas sim com um episódio acontecido no território piauiense. A batalha de Jenipapo, em 13 de março de 1823, garantiu que o Norte do País aderisse à Independência do Brasil.




Rio de Janeiro
A bandeira foi adotada apenas em 1965. Abriga ao centro o brasão do estado, que tem a inscrição: “Recte Rempublican Gerere” (gerir a coisa pública com retidão, em latim). O desenho remete à baixada fluminense e ao litoral. As montanhas têm a silhueta da Serra dos Órgãos, com destaque para o pico Dedo de Deus.



Rio Grande do Norte
Acredite: o planejamento da bandeira potiguar é obra do patrono maior deste almanaque, o folclorista Câmara Cascudo (1898 - 1986). Foi instituíta em 1957 para abrigar o brasão do estado. A jangada, no centro da arma, é cercada por espécies de coqueiro, carnaúba, cana-de-açúcar e algodão.



Rio Grande do Sul

Assim como Pernambuco, o Rio Grande do Sul resgatou a bandeira que os farropilhos criadores da República Rio-Grandense haviam criado, em 1835. Os revolucionários, no entanto, não deixaram nenhuma explicação para as cores. A única modificação em relação ao antigo símbolo é que o brasão do estado foi adicionado no centro.



Rondônia
O símbolo rondoniense foi escolhido em um concurso público de 1981. O vencedor foi um arquiteto da capital, Sílvio Carvajal Feitosa. Sintetiza a criação do estado: “é a mais nova estrela brilhando no céu da União”, explicou o autor




Roraima
A maior parte de Roraima fica acima da linha do Equador, que corta o Estado. É essa a simbologia da faixa vermelha na parte de baixo da bandeira. O estandarte é dos mais recentes, instituído em 1996.




Santa Catarina
Durante o Estado Novo, ditadura  de Getúlio Vargas, as bandeiras estaduais foram queimadas. Depois de oito anos proibidas, puderam voltar a tremular em 1945. A de Santa Catarina foi a única a mudar de versão, depois do intervalo. Antes o centro do losango era preenchido por estrelas amarelas, cada uma representando um município



São Paulo
Essa era a proposta do republicano Júlio Ribeiro para ser o estandarte nacional: “Ela simboliza de modo perfeito a gênese do povo brasileiro, as três raças de que se compõe - branca, preta e vermelha”. Rejeitada na época, acomodou-se para o estado de São Paulo. Lê-se em decreto: “Significa que noite e dia [campo burelado de preto e branco] nosso povo está pronto para verter o seu sangue [cantão vermelho] em defesa do Brasil.”


Sergipe
As estrelas aqui representam  os principais rios do estado: Sergipe, Vaza-Barris, São Francisco, Poxim e Cotinguiba. A criação da bandeira é de um antigo industrial que queria identificar seus barcos como sergipanos. O desenho dele criou popularidade e depois foi oficializado.




Tocantins

Apesar de ser o mais recente estado brasileiro, a bandeira não é a mais nova - foi criada em 1989. A intenção ao se colocar o sol centralizado era passar a ideia de que o jovem estado seria terra de oportunidades para todos




Distrito Federal
Foi Guilherme de Almeida, poeta concretista, quem elaborou a atual bandeira do Distrito Federal. A Cruz de Brasília, ao centro, simboliza a herança indígena e a força que emana do centro em todas as direções.