sexta-feira, 28 de março de 2014

ABRIL - DATAS COMEMORATIVAS

01 · Dia da Mentira
01 . Dia da Abolição da Escravidão dos Índios - 1680
02 · Dia do Propagandista 02 · Dia Internacional do Livro Infantil
04 · Dia Nacional do Parkinsoniano
07 · Dia do Corretor
07 · Dia do Jornalismo
07 · Dia do Médico Legista
07 · Dia Mundial da Saúde
08 · Dia da Natação
08 · Dia do Correio
08 · Dia Mundial do Combate ao Câncer
09 · Dia Nacional do Aço
10 · Dia da Engenharia
12 · Dia do Obstetra
13 · Dia do Office-Boy
13 · Dia dos Jovens
13 . Dia do Hino Nacional -1º Execução do Hino Nacional Brasileiro -1831
14 · Dia Pan-Americano
15 · Dia da Conservação do Solo
15 · Dia Mundial do Desenhista
15 · Dia do Desarmamento Infantil
16 . Dia da Voz
18 · Dia Nacional do Livro Infantil
18 · Dia de Monteiro Lobato
18. Sexta-feira da Paixão
19 · Dia do Índio
19 · Dia do Exército Brasileiro
20 · Dia do Diplomata
20 . Dia do Disco
21 · Tiradentes
21 · Dia da Latinidade
21 · Dia do Metalúrgico
21 . Dia do Policial Civil
21 . Dia do Policial Militar
22 · Descobrimento do Brasil
22 · Dia da Comunidade luso-brasileira
22 . Dia do Planeta Terra
23 · Dia de São Jorge
23 · Dia Mundial do Escoteiro
23 . Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor
23. Dia Nacional da Educação de Surdos
24 · Dia do Agente de Viagem
24 · Dia Internacional do Jovem Trabalhador
25 · Dia da Contabilidade
26 · Dia do Goleiro
26 · Dia da 1ª Missa no Brasil
27 · Dia da Empregada Doméstica
27 · Dia do Sacerdote
28 · Dia da Educação
28 · Dia da Sogra
30 · Dia do Ferroviário
30 · Dia Nacional da Mulher

MARÇO - DATAS COMEMORATIVAS

02 · Dia Nacional do Turismo
02 . Dia da Oração
03 · Dia do Meteorologista
04 . Carnaval
05 · Dia do Filatelista Brasileiro
07 · Dia do Fuzileiros Navais
08 · Dia Internacional da Mulher
08 · Dia da criação da Casa da Moeda do Brasil
10 · Dia do Telefone
10 - Dia do Sogro
12 - Aniversário de Recife (469 anos) e Olinda (471 anos)
12 · Dia do Bibliotecário
14 · Dia do Vendedor de Livros
14 · Dia Nacional da Poesia
14 · Dia dos Animais
15 · Dia da Escola
15 · Dia Mundial do Consumidor
19 · Dia de São José
19 · Dia do Carpinteiro
19 · Dia do Marceneiro
 

20 · Início do outono
20 . dia do contador de Histórias
21 · Dia Universal do Teatro
21 · Dia Internacional Contra a Discriminação Racial
21 . Dia Universal do Teatro
21 . Dia internacional da síndrome de down.
22 . Dia Mundial da Água
23 · Dia Mundial da Meteorologia
26 · Dia do Cacau
27 · Dia do Circo
28 · Dia do Diagramador
28 · Revisor
30 . Dia Mundial da Juventude
31 · Dia da Integração Nacional
31 · Dia da Saúde e Nutrição
31 . Aniversário do Golpe Militar - 1964

FEVEREIRO - DATAS COMEMORATIVAS

01 . Dia do Publicitário
02 · Dia do Agente Fiscal
02 · Dia de Iemanjá
05 · Dia do Datiloscopista
07 · Dia do Gráfico
09 · Dia do Zelador
10 . Dia do Atleta Profissional
11 · Dia Mundial do Enfermo
14 · Dia da Amizade
16 · Dia do Repórter
19 · Dia do Esportista
21 · Dia da Conquista do Monte Castelo (1945)
21 · Data Festiva do Exército
22. Dia do Auxiliar de Serviços Gerais
23 · Dia do Rotaryano 
24 · Promulgação da 1ª Constituição Republicana (1891)
25 · Dia da criação do Ministério das Comunicações
27 · Dia do Agente Fiscal da Receita Federal
27 . Dia Nacional do Livro Didático
 

adjetivos - exercicio complementar

exercícios para fixação:
1. Complete as frases com um adjetivo:
a) Gostei da sua amiga. Ela é muito _____________.
b) A manhã era de sol. O dia estava _____________.
c) Não gostei do filme porque suas cenas eram ____________.
d) Era_____________ o vestido que ela usou na festa.
e) A banana que comi estava _____________.


2. No texto que se segue há adjetivos sublinhados. Indique a que substantivos eles se referem.
Barraca espacial
Bilionário americano coloca estação espacial inflável em orbita por conta própria. E diz que é o primeiro passo para a construção de um camping no céu.
Você gosta de acampar? ' Em primeiro lugar, elas ficam em órbita, girando em torno da Terra a 28 mil km/h. Em segundo, elas são infláveis – apenas um tecido separa você do vácuo. O americano é audaz: ele afirma que, num futuro próximo, vai dar para construir hotéis orbitais de luxo a partir de módulos infláveis.
(Superinteressante, set. 2006, p. 30.)
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3. Sublinhe os adjetivos, acrescentando se são uniformes ou biformes:
a) O tubarão é o peixe mais veloz dos mares. ____________
b) A cachoeira mais barulhenta do Brasil é a de Iguaçu. __________
c) Monteiro Lobato, escritor paulista, deixou-nos várias obras de literatura infantil. ________________________
d) O vício faz o homem miserável. ______________
e) O caçador voltou machucado. ________________

4. Assinale a alternativa em que todos os adjetivos que não variam quanto ao gênero:
a) andaluz, hindu, comum;
b) europeu, cortês, feliz;
c) fofo, incolor, cru;
d) superior, agrícola, namorador;
e) exemplar, fácil, simples.






quarta-feira, 26 de março de 2014

revoltas no brasil no periodo colonial -video aula


As Revoltas do Período Colonial Brasileiro - parte 2


Inconfidência Mineira
Essa revolta teve início em 1789, após o governo português fazer uso da violência para que a população de Minas Gerais pagasse seus impostos. Além disso, o governo obrigava as pessoas a entregar o que tinham para o pagamento da dívida. Essa situação estava desagradando as pessoas e as deixando com raiva da metrópole.
Um grupo de pessoas começou a realizar reuniões na cidade de Vila Rica e lá planejavam uma conspiração contra o governo português. Os participantes desses encontros eram: Tomás Antônio Gonzaga, José de Oliveira Rolim, Joaquim Silvério dos Reis, Domingos de Abreu e Joaquim José da Silva (mais conhecido como Tiradentes).
Tiradentes era o membro mais pobre do grupo e divulgava as ações da conspiração. Eles exigiam a implantação de um governo republicano, a mudança da capital do país para a cidade de São João del Rei, incentivo à industrialização e implantação do serviço militar. Porém, eles não apresentaram nenhuma reivindicação referente à escravidão.
Eles tinham o objetivo de sequestrar o novo governador da localidade, visconde de Barbacena; porém as autoridades foram informadas por um delator do grupo, Joaquim Silvério dos Reis. A traição ocorreu sob a condição de que ele fosse perdoado dos débitos que possuía junto à Coroa. Os integrantes da conspiração foram presos e alguns foram enviados para colônias de Portugal, na África.
Tiradentes foi tratado como o responsável pelo ato e foi condenado à forca. Depois de morto, ele foi esquartejado e teve seus membros espalhados pela cidade de Vila Rica para que servisse de exemplo a outras possíveis rebeliões. Posteriormente, no período republicano, ele foi considerado um dos heróis para a Independência do Brasil.


Conjuração Baiana
Após a mudança da capital do país para o Rio de Janeiro, a Bahia passou a ter dificuldades econômicas e políticas. Um grupo de estudiosos começou a idealizar a emancipação da Bahia com o Brasil. Essa revolta também é chamada de Revolta dos Alfaiates e foi liderada por Cipriano Barata. A Conjuração Baiana teve a participação de pessoas de todos os níveis sociais, inclusive mulheres. Um dos principais líderes foi o médico, político e filósofo baiano Cipriano Barata. Outra importante liderança, que atuou muito na divulgação das ideias do movimento, foi o soldado Luís Gonzaga das Virgens. Os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento.
O objetivo dessa revolta era ter uma sociedade democrática, a Proclamação da República, a abertura dos portos e o aumento salarial. A divulgação começou a ser feita em agosto de 1798; porém, eles foram descobertos pela Coroa e muitos foram denunciados e presos. Alguns revoltosos foram enforcados em novembro de 1799. O líder da Conjuração Baiana foi julgado e absolvido. Os que foram condenados à prisão ou à forca possuíam uma posição econômica inferior aos que foram absolvidos.

As Revoltas do Período Colonial Brasileiro - parte 1

revoluções no Brasil no período colonial
As Revoltas do Período Colonial Brasileiro se dividiram entre interesses nativistas e interesses separatistas.
O Brasil foi colonizado por Portugal a partir de 1500, mas a efetiva exploração do território não começou no mesmo ano. Inicialmente, os portugueses apenas extraíam das terras brasileiras o pau-brasil que era trocado com os indígenas. Na falta de metais preciosos, que demoraram ser encontrados, esse tipo de relação de troca, chamada escambo, permaneceu por algumas décadas. A postura dos portugueses em relação ao Brasil só se alterou quando a ameaça de perder a nova terra e seus benefícios para outras nacionalidades aumentou.
Com o desenvolvimento da exploração do Brasil em sentido colonial, ou seja, tudo que era produzido em território brasileiro iria para Portugal, a metrópole e detentora dos lucros finais. Esse tipo de relação estava inserido na lógica do Mercantilismo que marcava as ligações de produção e lucro entre colônias e suas respectivas metrópoles. O modelo que possui essas características é chamado de Pacto Colonial, mas as recentes pesquisas de historiadores estão demonstrando novas abrangências sobre a rigidez desse tipo de relação comercial. Ao que parece, o Pacto Colonial não era tão rígido como se disse por muitos anos, a colônia tinha certa autonomia para negociar seus produtos e apresentar seus interesses.
De toda forma, é certo que o tipo de relação entre metrópole e colônia envolveu a prática da exploração. O objetivo das metrópoles era auferir o máximo de lucros possíveis com a produção das colônias. No Brasil, antes do ouro ser encontrado e causar grande alvoroço, a cana-de-açúcar era o principal produto produzido, na região Nordeste.
A exploração excessiva que era feita pela metrópole portuguesa teve seus reflexos de descontentamento a partir do final do século XVII. Neste, ocorreu apenas um movimento de revolta, mas foi ao longo do século XVIII que os casos se multiplicaram. Entre todos esses movimentos, podem-se distinguir duas orientações nas revoltas: a de tipo nativista e a de tipo separatista. As revoltas que se encaixam no primeiro modelo são caracterizadas por conflitos ocorridos entre os colonos ou defesa de interesses de membros da elite colonial. Somente as revoltas de tipo separatista que pregavam uma independência em relação a Portugal.
Entre as revoltas nativistas mais importantes estão: Revolta de Beckman, Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates e a Revolta de Filipe dos Santos.
São revoltas separatistas: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana.
A Revolta dos Beckman ocorreu no ano de 1684 sob liderança dos irmãos Manuel e Tomas Beckman. O evento que se passou no Maranhão reivindicava melhorias na administração colonial, o que foi visto com maus olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a única revolta do século XVII.
Causa e Objetivo: A Companhia do Comércio do Maranhão não estava agradando os colonos: eles traziam um número insuficiente de escravos e cobravam caro por eles. Também adulteravam preços e medidas e seus produtos eram de má qualidade. A população então, passou a se sentir roubada com isso e organizou essa revolta com o objetivo de acabar com a Companhia e expulsar os jesuítas da cidade, além de assumir o governo de São Luís.
Líderes: Manuel e Tomás Beckman
Conseqüências: Os objetivos propostos pela revolta de Beckman foram cumpridos, mas quando o movimento tentou se estender para Belém, foi facilmente controlado pelas tropas reais, comandadas por Gomes de Freire de Andrada e fracassou. Tomás Beckman foi preso e seu irmão Manuel, condenado à morte. O Colégio dos Jesuítas e a Companhia do Comércio do Maranhão foram reabertos, mas aos poucos, este último devido a sua ineficiência, foi se extinguindo. Ou seja, a revolta não foi bem sucedida, mas pelo menos, a Companhia que tanto não satisfazia as necessidades da população acabou fechando devido à sua própria incapacidade.

A Guerra dos Emboabas foi um conflito que ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto em Minas Gerais aconteceu porque os bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade na exploração do ouro recém descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de portugueses chegavam à colônia para investir na exploração. A tensão culminou em conflito entre as partes.
Causa e Objetivo: Logo depois da descoberta do ouro, começaram os conflitos. Os paulistas, que haviam encontrado primeiro, achavam que tinham o direito exclusivo sobre elas. Mas os forasteiros (portugueses, baianos e pernambucanos) também tinham interesses nessa nova descoberta. Eles foram chamados de emboabas. Ou seja, o objetivo da Guerra dos Emboabas era conquistar as minas de ouro das Gerais.
Líderes: Manuel Nunes Viana (emboabas) e Borba Gato (paulistas)
Conseqüências: Dado o início dos conflitos, os emboabas foram conquistando muitas vitórias, pois eram mais ricos. Os paulistas foram recuando até chegar perto de um rio, nas proximidades de São João Del Rei. Lá foram cercados pelos forasteiros e acabaram firmando um acordo de paz: os paulistas se rendiam e os emboabas lhes davam liberdade. Os paulistas, sem outra alternativa, se renderam, mas os emboabas, não cumpriram sua parte e mataram todos os inimigos, na região que viria a ser conhecida como Capão da Traição. Após os conflitos, a Coroa Portuguesa tentou pacificar a região, criando a Capitania de São Paulo e das Minas de Ouro e nomeando um novo governador. Já os paulistas, depois do episódio da Guerra dos Emboabas, abandonaram a região das Gerais e acabaram descobrindo novas jazidas em Goiás e Mato Grosso.

A Guerra dos Mascates aconteceu logo em seguida, entre 1710 e 1711. O confronto em Pernambuco envolveu senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Olinda à categoria de vila desagradou os comerciantes enriquecidos de Recife, gerando um conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e equiparação entre Recife e Olinda.
Causa e Objetivo: A Guerra dos Mascates foi um conflito entre Olinda e Recife. Na época, os senhores de engenho de Olinda, estavam em má situação econômica, pois as Antilhas holandesas haviam aberto concorrência com a produção açucareira do Nordeste. Assim, para cobrir suas despesas, esses senhores criaram uma dívida com os comerciantes de Recife, fazendo surgir uma rivalidade entre esses povoados. Olinda não pretendia acertar o que devia com os mascates, como haviam sido apelidados depreciativamente os recifenses. Esses últimos, lutavam por sua autonomia política, já que eram administrados por uma câmara de Olinda. Na verdade, essa luta pela autonomia de Recife tinha o interesse de executar as dívidas com os senhores de Olinda. Essa disputa de interesses, adquiriu ainda um caráter nativista, pois a aristocracia olindense era de origem pernambucana e os mascates de recife, imigrantes portugueses. No ano de 1770, a Coroa portuguesa apoiou os mascates elevando Recife à condição de vila independente de Olinda. Esse foi o estopim para o início do conflito.
Líderes: Bernardo Vieira, Leonardo Bezerra Cavalcanti
Conseqüências: Os senhores de engenho olindenses não concordaram com a independência dos mascates e invadiram Recife, destruindo o pelourinho (símbolo de autonomia recém-conquistada). Os mascates reagiram, e o conflito continuou. Depois, Portugal interveio, querendo conciliar os dois lados, mas mesmo assim, os mascates de Recife se beneficiaram, mantendo sua independência e tornando-se política e economicamente mais importantes do que Olinda.

A Revolta de Filipe dos Santos ou Vila Rica aconteceu em 1720. O líder Filipe dos Santos Freire representou a insatisfação dos donos de minas de ouro em Vila Rica com a cobrança do quinto e a instalação das Casas de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o movimento violentamente.
Causa e Objetivo: Os donos das minas estavam sendo prejudicados com as novas medidas da Coroa para dificultar o contrabando do ouro em pó. A Coroa Portuguesa decidiu instalar quatro casas de fundição, onde todo ouro deveria ser fundido e transformado em barras, com o selo do Reino (nessa mesma ocasião era recolhido o imposto -de cada cinco barras, uma ficava para a Coroa portuguesa). Assim, só poderia ser comercializado o ouro em barras com o selo real, acabando com o contrabando paralelo do ouro em pó e conseqüentemente, com o lucro maior dos donos das minas. Então, esses últimos organizaram essa revolta para acabar com as casas de fundição, com os impostos e com o forte controle em cima do contrabando.
Líderes: Filipe dos Santos
Conseqüências: Os revoltosos realizaram uma marcha até a sede do governo da capitania em Mariana, e como o governador conde de Assumar não tinha como barrar a força dos donos das minas, ele prometeu que as casas de fundição não seriam instaladas e que o comércio local seria livre de impostos. Os rebeldes voltaram então para Vila Rica, de onde haviam saído. Aproveitando a trégua, o conde mandou prender os líderes do movimento, cujas casas foram incendiadas. Muitos deles foram deportados para Lisboa, mas Filipe do Santos foi condenado e executado. Assim, essa revolta não conseguiu cumprir seus objetivos e foi facilmente sufocada pelo governo.

Fontes:
Donato, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1987.
http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/revoltas-do-brasil-colonial