quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

COTIDIANO ESCOLAR E CULTURA(S): DIALOGANDO COM OS RESULTADOS DE UMA PESQUISA


KOFF, Adélia Maria Nehme Simão e – UNESA – PUC-Rio

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este artigo é um pequeno recorte (entre outros possíveis dada a riqueza dos dados obtidos) de uma ampla pesquisa, cujo objeto central é o estudo das relações entre educação e cultura(s) em diferentes espaços educativos – tema que vem adquirindo cada vez mais importância no mundo atual, tendo em vista aspectos tais como violência, preconceito e discriminação nas relações educativas, fracasso escolar e que, todos os dias, desafiam os/as educadores e responsáveis pelos sistemas de ensino.
Nosso objetivo é contribuir para o debate e oferecer elementos para que as práticas pedagógicas possam ser repensadas e/ou reinventadas, incorporando, de maneira crítica, a questão das diferenças culturais, na pluralidade de suas manifestações e dimensões.
Em outras palavras, a finalidade desse nosso trabalho é oferecer subsídios para a construção de uma didática escolar, comprometida com a promoção do diálogo entre a cultura escolar, a cultura da escola e as diferentes culturas sociais de referência.
Nesse sentido, nosso texto apresenta algumas reflexões, acerca do trabalho realizado nas salas de aula e em atividades extraclasse, no âmbito do ensino médio, em uma escola particular, na tentativa de apreender seus significados e compreender o modo como se dá ou não a relação entre a cultura escolar, a cultura da escola e a cultura social de referência, no caso, as culturas dos/as jovens.

Falando da análise de Livros Didáticos de Matemática

        A Análise de Livros Didáticos de Matemática é tema frequente nos trabalhos em Educação Matemática. Por ser o livro didático um dos importantes componentes do cotidiano escolar em todos os níveis de ensino, acredita-se que sua análise pode contribuir para a compreensão de uma parte do complexo sistema escolar. No caso dos livros didáticos antigos, acredita-se que sua influência, devido à pouca disponibilidade de professores no início da expansão do ensino e à sua limitada formação, era ainda maior fazendo com que esses textos configurem-se como uma das raras fontes de pesquisa para a constituição de uma história da Educação Matemática.
    Reconhecida a devida importância dos Livros Didáticos de Matemática – e consequentemente dos trabalhos que abordam esse tema – e conscientes de que se constituem um dentre os diversos influenciadores do processo de educação matemática escolar, vemos a necessidade de que as análises de livros didáticos – pela sua importância – sejam foco de uma reflexão metodológica. Mesmo os trabalhos que, segundo nossas concepções, empreendem uma análise adequada – ao menos segundo alguns aspectos – não fazem ao menos a contento, uma reflexão metodológica sobre a análise empreendida. Limitam-se a métodos empíricos e, quando muito, vinculam-se aligeiradamente a teorias gerais de análise textual.
       No nosso entender, além da explicitação dos procedimentos, uma metodologia deve abarcar a definição de conceitos fundamentais e a reflexão e justificação da opção de um determinado conjunto de métodos em detrimento de outros.
       A Educação Matemática não é outra coisa senão aquilo que faz o educador matemático nomeando seu fazer de Educação Matemática. Trata-se de um movimento de constituição a partir de práticas que cria a consciência.
      A comunidade de educadores matemáticos como sendo formada por (...) professores de matemática que não pesquisam suas práticas e que não vêem com bons olhos os pesquisadores acadêmicos em educação matemática; pesquisadores acadêmicos em matemática e em educação que participam da formação desses professores, mas que não gostam muito de fazer isso e, se pudessem, não o fariam; de matemáticos que não pesquisam nem matemática e nem educação, mas que formam a gosto ou a contragosto, professores de matemática; pesquisadores matemáticos que gostariam de fazer educação matemática, mas que se acham considerados impedidos de fazer o que desejariam fazer; pedagogos e psicólogos, por alguns considerados matematicamente incultos, mas que realizam pesquisas em educação matemática; matemáticos conteudistas de última hora, moralizadores, arrogantes e inflexíveis, que se imaginam salvadores da pátria e legítimos proprietários e defensores do nível e do rigor da educação matemática da população; mas também por professores de matemática, pesquisadores em matemática, pesquisadores em educação matemática e outros profissionais que fazem e acreditam na educação matemática e tentam, de fato, levar a sério o que fazem. (MIGUEL: 2003, p.23)
    Nesse conjunto inscrevem-se, portanto, os professores de matemática, na sua diversidade, que ao ensinarem matemática produzem Educação Matemática e, por ser a atividade de ensino na instituição escolar muito peculiar aos nossos interesses, distinguindo da pesquisa acadêmica nomeando-a Educação Matemática Escolar.
     É por ser a Escola agente, produtora e transformadora que acreditamos, com a Hermenêutica, que seu processo deve ser estudado, sempre que possível, com vínculos diretos com o ambiente escolar. Também por isso concebemos a Instituição Escolar como agente ideológico que muitas vezes serve como “aparelho de estado”, mas que também, com grande maestria, o subverte, modificando a ordem social.
    Por ideologia, entendemos com Thompson (1995) o uso do sentido para a manutenção de relações assimétricas de poder que, ao impossibilitarem que grupos distintos se alternem no poder, cria relações de dominação e subordinação.
   Ideologia, de acordo com essa concepção, é, por natureza, hegemônica, no sentido de que ela, necessariamente, serve para estabelecer e sustentar relações de dominação e, com isso, serve para reproduzir a ordem social que favorece indivíduos e grupos dominantes. (THOMPSON: 1995, p.91).
    As ideologias são sistemas de crenças relativamente estáveis que, sendo crenças, não admitem reflexão – ou não requerem justificação – e que controlam a vida de grupos de pessoas. Esses sistemas ideológicos podem se interconectar produzindo sujeitos pertencentes a mais que um sistema ideológico.
   Não podemos, portanto, no corpo do trabalho, analisar nenhum livro didático de matemática específico, mas olhar para a teoria que esboçamos e para alguns trabalhos que tematizam a análise de livros didáticos, visando a discutir uma metodologia e propor procedimentos de análise possíveis e desejáveis para o estudo de livros didáticos de matemática.
 
Texto baseado no artigo de Geraldo Bergamo, professor do Curso de Licenciatura em Matemática da UNESP-Bauru,
 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Um pouco da historia da profissão docente

Este texto pretende analisar a profissionalização da profissão docente. Esta análise pretende trazer inicialmente as raízes históricas de desprestígio profissional do professor, que também se reflete na formação docente. Pretende-se explicar que as competências profissionais são essenciais para o processo de profissionalização e analisar em que espaço deve ocorrer seu desenvolvimento. Podemos classificar a profissão de professor como uma semiprofissão; como um ofício em vias de profissionalização. Isso quer dizer que falta a essa profissão uma base de conhecimentos teóricos e procedimentais comuns e uma explicitação dos próprios esquemas e das formas de desenvolvê-los e avaliá-los, como ocorre em outras profissões; ou pelo menos nas profissões com maior valorização social, como por exemplo advogados, médicos e engenheiros (grifo nosso). Percebe-se que nessas profissões há maior “controle de qualidade” na formação, estágios supervisionados com grande carga horária prática e controle, código de ética e Conselhos que regulam as normas profissionais (a quem se pode recorrer no caso de má conduta profissional). Os conhecimentos que tais profissionais devem deter são bem definidos e mensuráveis; pois qualquer erro no exercício da profissão pode acarretar conseqüências desastrosas.

Não obstante outras profissões da área de Ciências Humanas também sofrerem esse impasse, a profissão docente necessita diminuir a ambigüidade dos saberes que o profissional deve deter, bem como definir procedimentos comuns para atuação, pois todos os debates sobre formação de professores trazem representações muito distintas, que vão desde as ideologias do dom ao racionalismo prematuro (Perrenoud, 2001, p. 136). Isto é, há correntes que defendem que ensinar se trata de um talento da pessoa, e outras que falam a língua da engenharia didática ou da ciência do ensino.
 
De 1500 a 1759 imperou no Brasil a educação jesuítica, que tinha como objetivo principal a catequese. O conteúdo cultural transportado de Portugal para a Colônia brasileira era destinado a uma minoria dos donos de terras e senhores de engenho, excluindo-se desse público as mulheres e os filhos primogênitos, os quais deveriam assumir a direção dos negócios da família. Até então, a educação era humanista, destinada a dar cultura geral básica, sem preocupação de qualificar para o trabalho. A educação se manteve fechada e irredutível ao espírito crítico e de análise, à pesquisa e à experimentação. De cunho literário e humanista, a educação servia apenas para dar brilho à inteligência dos desocupados sociais. “O ensino, assim, foi conservado à margem, sem utilidade prática visível para uma economia fundada na agricultura rudimentar e no trabalho escravo” (Romanelli, 1997, p. 34). A educação dos jesuítas também formava sacerdotes; e os que não queriam seguir a carreira sacerdotal, os letrados, seguiam seus estudos a nível superior na Universidade de Coimbra.

A classe dirigente aos poucos foi tomando consciência do poder dessa educação na formação de seus representantes políticos junto ao poder público, e assim a educação passou a ter utilidade. A obra de catequese, que em princípio constituía o objetivo principal da presença da Companhia de Jesus no Brasil, acabou gradativamente cedendo lugar em importância à educação da elite, impregnada de uma cultura intelectual transplantada, alienada e alienante.[2] Observa-se que desde essa época já se evidencia a separação entre os produtores e os transmissores do saber, sendo destinado aos primeiros educadores realizar um bom trabalho técnico e pedagógico.

Em 1759 os jesuítas foram expulsos de Portugal e de seus domínios, pois surgiu um descontentamento geral devido ao fanatismo religioso, que promovia o atraso cultural; também contribuíram para isso a decadência econômica do Reino Unido e a expansão das idéias anticlericais do Marquês de Pombal. De 1759 a 1772 foram inúmeras as dificuldades para a criação de um novo sistema educacional, pois os educadores, de formação religiosa, não foram substituídos de imediato. Assim, transcorreram 13 anos depois da expulsão dos jesuítas para a nova estruturação. Leigos começaram a ser introduzidos no ensino e o Estado assumiu pela primeira vez os encargos da educação. A assunção do ensino pelo Estado provoca à imagem do professor o que Nóvoa coloca em relação a Portugal:

“Ao longo do século XIX consolida-se uma imagem do professor, que cruza as referências ao magistério docente, ao apostolado e ao sacerdócio, com a humildade e a obediência devidas aos funcionários públicos, tudo isto envolto numa auréola algo mística de valorização das qualidades de relação e de compreensão da pessoa humana. Simultaneamente, a profissão docente impregna-se de uma espécie de entre-dois, que tem estigmatizado a história contemporânea dos professores: não devem saber de mais, nem de menos; não se devem misturar com o povo, nem com a burguesia; não devem ser pobres, nem ricos; não são (bem) funcionários públicos, nem profissionais liberais”. (192, p. 16)

Pode-se dizer que a imagem que se tem hoje do professor está estigmatizada pela relação da Igreja com a educação, interferindo no processo de profissionalização da categoria.

Confirma Nóvoa que algumas pessoas têm do ensino a visão de uma atividade que se realiza com naturalidade, isto é, sem necessidade de qualquer formação específica (1992, p. 21). Tal visão é conseqüência de uma história recente, pois em algumas regiões do país ainda há professores leigos, ou sem formação específica, devido à carência de profissionais; e os mesmos ainda têm a permissão do Estado e são por ele recrutados. Isso logicamente não ocorre com outras profissões como a de engenheiro e médico, por exemplo; pelo contrário, há programas governamentais oferecendo salários bastante atrativos para médicos que se candidatarem a trabalhar no interior do Brasil.

No século XIX, período da Regência, surgiu uma classe intermediária na sociedade, formada por indivíduos ligados ao jornalismo, às letras e à política. Foi um período bastante conturbado, pois essa camada possuía uma visão mais crítica da realidade, e percebia o valor da educação como um instrumento de ascensão social. No entanto, o tipo de ensino que essa classe procurava era o mesmo da classe dominante, por ser o único que classificava. Com a presença por doze anos do príncipe regente D. João no Brasil, sensíveis mudanças ocorreram no quadro de instituições educacionais da época, sendo a principal a criação dos primeiros cursos superiores não teológicos da colônia.

Na segunda metade do século XIX, o Capitalismo Industrial engendra a necessidade de fornecer conhecimento a camadas cada vez mais numerosas, seja pelas exigências da própria produção, seja pelas necessidades do consumo que essa produção acarreta. Tornou-se condição de sobrevivência do sistema capitalista industrial ampliar a sua área social de atuação; e isso só é possível na medida em que as populações possuam condições mínimas de concorrer no mercado de trabalho e de consumir. Assim, a educação toma impulso e abrangência.

Pode-se concluir que a dificuldade da profissionalização da profissão docente reside nas mutantes fases e significados que teve a educação no Brasil, ao longo da sua história. Por vezes serviu para cultivar as coisas do espírito, outras vezes alimentou os interesses de ascensão da elite, depois foi “democratizada” para atender aos interesses do Capitalismo Industrial, e atualmente atende aos interesses de uma economia globalizada regulada pelo Mercado.

Em meio a essa rede de interesses está o professor. Nesse quadro é extremamente difícil enxergar a profissão docente com autonomia e poder. A profissão docente tem passado por um processo de proletarização, ao longo da história da educação brasileira, visto que a expansão escolar recrutou uma massa de profissionais sem as necessárias habilitações acadêmicas e pedagógicas. Desta forma, antagonicamente assiste-se à degradação do estatuto, dos rendimentos e do poder/autonomia. A tendência à diminuição da autonomia profissional do professor é reforçada pelas políticas públicas que tendem a separar os atores que planejam dos que executam; isto é, quem elabora os currículos e programas e quem os concretiza pedagogicamente. Tal fato vem desde a educação jesuítica ao transplantar uma cultura intelectual “alienada e alienante”. Junto a isso, mais recentemente, a qualidade do trabalho docente cede lugar à quantidade, devido à intensificação de tarefas administrativas que lhe são cobradas, perdendo-se assim competências coletivas importantes (Apple & Junger, 1990; in Nóvoa, 92, p. 24).

No meio educacional, correntes de origens diversas lutam por uma maior autonomia dos professores, no quadro da afirmação de um profissionalismo docente. Nóvoa, por exemplo, propõe que situemos a nossa reflexão para além das clivagens tradicionais (componente científico & pedagógico, disciplinas teóricas & disciplinas metodológicas), sugerindo novas maneiras de pensar a problemática da formação de professores. Para ele, algo pode ser feito no terreno da formação continuada. Afirma que a formação de professores pode desempenhar um papel importante na configuração de uma nova profissionalidade docente, estimulando a emergência de uma cultura profissional no seio do professorado e de uma cultura organizacional no seio das escolas (1992, p. 24).

Alguns professores acreditam ser suficiente dominar os conteúdos para ensiná-los, e mesmo quando admitem que as competências exigem mais do que o domínio de saberes eruditos ou de senso comum as tratam como talentos pessoais ou como habilidades menores em relação aos prestigiados saberes acadêmicos. Isso explica o pouco investimento na formação de competências de alto nível do professor, em comparação com outras profissões.
 
              Entre os diferentes grupos que atuam no campo dos saberes, pode-se dizer que os professores ocupam uma posição estratégica, porém socialmente desvalorizada. Os saberes valorizados pelos atores do próprio meio educacional são os saberes eruditos/científicos/acadêmicos. Cria-se assim uma dicotomia interna na categoria profissional, que certamente compromete sua legítima profissionalização. Não somente isso, mas o fato de os saberes serem produzidos e legitimados por outros, produz um certo distanciamento na relação do professor com o saber (op. cit., p. 40).

                 Os saberes experienciais têm origem na prática cotidiana dos professores em confronto com as condições da profissão – interações, obrigações e normas, a instituição. É nessa relação que se estabelecerá a defasagem com os saberes adquiridos na formação, provocando um efeito de retomada crítica (retroalimentação). Nesse sentido, a prática pode ser vista como um processo de aprendizagem através do qual os professores retraduzem sua formação e a adaptam à profissão, eliminando o que lhes parece inutilmente abstrato ou sem relação com a realidade vivida e conservando o que pode servir-lhes de uma maneira ou de outra. Nessa perspectiva, é que Tardif apóia sua tese de que os saberes experienciais não são saberes como os demais, mas sim formados por todos eles, porém, retraduzidos, polidos, e submetidos às certezas construídas na prática e na experiência (idem, pp 50 e 53).

            Essa dinâmica confere legitimidade aos saberes experienciais, que podem ser objetivados através do confronto entre os saberes produzidos pela experiência coletiva dos professores, sistematizando as certezas subjetivas para que se transformem num discurso da experiência. No cotidiano geralmente os professores partilham algumas de suas experiências, mas de forma difusa e limitada a pequenos grupos.
 
      É ponto pacífico que oportunizar momentos de trocas é importante, e logicamente haverá o compartilhamento dos saberes experienciais nesses momentos. Porém, para mobilizar esses saberes em busca da profissionalização docente, é preciso uma maior mobilização do Estado, pois o que separa o ensino de uma profissão plena é a dependência com relação ao Estado, o peso da hierarquia e a pouca autonomia profissional desfrutada pelos professores (Perrenoud, 2001, p. 160). Acredita-se que são necessárias mudanças estruturais a partir do Estado, para que a profissionalização docente realmente se processe. A primeira medida seria não permitir o exercício da função sem a devida formação/titulação. Porém isto é uma luta política, visto o desprestígio com que a educação vem sendo tratada neste país. A segunda medida seria unificar os currículos, para que qualquer instituição em qualquer região do país tenha acesso aos mesmos conhecimentos teóricos e procedimentos de trabalho.

 
             Quanto à formação continuada, alguns autores acreditam que essa formação fica bastante comprometida, pois atualmente as escolas estão tomadas por interesses financeiros e políticos, bem como problemas dos mais diversos tipos: são diretores indicados por políticos, que em alguns casos não têm compromisso com o pedagógico; ranços do funcionalismo público, que dificultam o esforço de integração feito pelo coordenador pedagógico; equipes pedagógicas desintegradas e envolvidas pelas tarefas burocráticas. Enfim, é uma estrutura viciada; porém, essas dificuldades não devem imobilizar o trabalho do pedagogo.

A FORMAÇÃO DOCENTE NO BRASIL

A presente resenha faz uma reflexão acerca da formação do professor no Brasil e ao mesmo tempo um resgate da história da educação nestes últimos anos, considerando o papel do professor, o currículo e a organização do ensino.
Para se entender a importância do papel do professor e sua formação como fator-chave para o sucesso educacional de um país, se faz necessário resgatar a trajetória histórica da educação, sobretudo a brasileira ao longo dos séculos.
Compreender a Educação no Brasil, hoje, requer conhecimentos dos diversos pensamentos filosóficos e educacionais pelo qual passou a educação nestes últimos séculos, visto que estes pensamentos influenciaram e perpassam por todas as mudanças educacionais, sejam elas, locais, nacional e mundial.
Ao analisamos a história das idéias pedagógicas vemos as teorias mundiais que direta ou indiretamente influenciaram esses pensamentos, evidenciando também as contribuições destes teóricos para a formação da Educação no Brasil, destacando ainda, a época contemporânea e o pensamento pedagógico brasileiro.
O pensamento pedagógico brasileiro veio deslanchar no final do século XIX, com o iluminismo, trazido por alguns intelectuais europeus. Esse pensamento se auto-afirmou no século XX, mais precisamente na década de 20 com a implementação da primeira reforma educacional.
Ao enfatizarmos esse pensamento ficou muito definido em duas tendências, ainda bastante difundida nas escolas brasileiras: a tendência liberal e a progressista.
A liberal que defende a liberdade de ensino, de pensamento e de pesquisa e a progressista que defende a formação atuante nas mudanças sociais.
No entanto é pertinente ressaltar que embora tenhamos absorvido as influências dessas tendências e das diversas preocupações, sejam elas, pedagógicas, filosóficas ou sociológicas, temos um sistema educacional ainda muito arraigado do pensamento pedagógico tradicional, na qual, uma das principais características reside no papel do professor que continua sendo detentor do saber, característica que foi herdada da nossa educação jesuítica.
Discutir o papel do professor no contexto atual exige que façamos uma reflexão a partir da sua formação docente. Paulo Freire nos instiga a refletir sobre a ética na prática educativa, bem como o aprender a prender, uma vez quando estamos ensinando, há uma reciprocidade ensinarmos e sermos ensinados. É o aprender fazendo, é o refletir na práxis.
Cabe lembrar, que a reflexão sobre a prática docente deve levar em conta diversos fatores: o contexto histórico, social e cultural; a formação inicial, a instituição formadora bem como o programa de ensino.
Com a implantação da LDB (lei 9394/96) que determina um prazo de dez anos para os professores serem graduados, para que possam continuar trabalhando na educação básica (ensino fundamental especificamente), houve um aumento significativo de faculdades particulares que estão a todo preço "vendendo" pacotes promocionais de curso de formação docente. Ora, questionamos: que tipos de profissionais estão sendo formados? De que forma esses profissionais estão contribuindo para a melhoria da educação? Se eu não tiver uma boa formação como vou formar bem meu aluno?
São esses e tantos outros questionamentos que nos levam a refletir sobre a desvalorização do profissional da educação, será que a questão salarial não está relacionada com essa formação.
No que diz respeito à organização do ensino e do currículo é visível as contradições existentes, programou-se reformas, muitas vezes para atender as perspectivas sociais, políticas e econômicas, e não preparam os sistemas educacionais para operacionalizá-los.
Em suma, a Educação no Brasil hoje passa por uma situação que merece, por parte de todos os envolvidos no contexto da sala de aula, sobretudo, professores e professoras, uma reflexão mais crítica sobre nossas práticas, pois só assim poderemos levar a educação de todos a um lugar melhor.

postado por Magno Pessoa

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

programa mais educação 2011

aula de informatica/matematica

aula de karatê

aula de karate

atividade de letramento

video na sala de informatica

treinando handebol

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

projeto politico pedagogico

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO  FUNDAMENTAL
AUGUSTO BASTOS MORBACH


APRESENTAÇÃO

Para entendermos a questão educacional é necessário que se faça uma retrospectiva histórica, sem esquecer que esta não é um seguimento neutro e isolado da sociedade, logo não podemos analisá – la de forma isolada para que se possa chegar a compreensão da organização escolar num contexto social, do qual a educação faz parte e mantém relação permanente.
Sabendo que devido o desemprego da maioria populacional há um crescimento do mercado informal, e essa realidade traz consigo conseqüências como o analfabetismo, a desigualdade social, a miséria e a violência que resulta em milhares de pessoas miseráveis excluídas do avanço tecnológico que abre portas para novos horizontes antes inimagináveis ao homem; porem grande parte da população não tem acesso ao bem estar mínimo necessário para uma vida digna e humana.
A globalização econômica responde a uma reestruturação da economia em escala planetária e se dá por mudanças na economia, na informática e nas comunicações, onde temos como exemplo o advento da telemática que encurta a distância trazendo o mundo até você em questão de segundos. Essas mudanças aceleram a produtividade do trabalho, substituindo trabalho por capital e desenvolvendo novas áreas de alta produtividade.
O mercado no capitalismo contemporâneo não é homogêneo e temos hoje no mínimo quatro níveis de mercado: um que responde as demandas do capitalismo monopolista, outro que representa um mercado de trabalho secundário, que responde as demandas de um capitalismo não monopolista; Um terceiro que corresponde ao setor publico, e é um dos poucos mercados relativamente protegidos da competição internacional e, por último, o mercado informal composto desde um mercado de trabalho marginal e subterrâneo até o trabalho por conta própria, o trabalho familiar, a pequena produção para subsistência e um sem números de atividade econômica, mercado esse que cresce aceleradamente.
Dentro desse contexto é que está situada a escola, cabendo a nós, educadores, o desempenho de papel fundamental, visto que nos deparamos com toda a problemática social que nos chega permeando o dia – a dia das relações em sala de aula.
A escola é um local de luta, de conflitos, de contradições, por isso pode e deve contribuir para a transformação da sociedade. É, portanto, um instrumento de se trabalhar o futuro
Diante desse contexto, consideramos de fundamental importância a construção de um Projeto – Pedagógico que venha contribuir com as atividades administrativas, pedagógicas e financeiras da escola e contribuir para o desenvolvimento sócio – cultural das pessoas envolvidas no processo educativo.
Através do PPP a escola poderá desencadear ações que possibilitem a integração entre escola e comunidade onde está inserida.
Em síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno para a vida com todas as suas contradições, fornecendo – lhe instrumentos adequados como é o caso dos conteúdos e meios de socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade, tornando – o cada vez mais capaz de conhecer os elementos de sua realidade para que possa intervir, transformando – a.









JUSTIFICATIVA

É preciso compreender que a razão da existência da Escola é o aluno, e que o professor e os outros funcionários só existem na Escola porque os alunos existem.
Todos com uma missão especial de atender as necessidades dos alunos, oferecendo uma educação de qualidade e prepara – lo para a vida. Para que essa educação seja alcançada é necessário sair da improvisação e da mesmice em que vive grande parte dos educadores, pois isso é possível mesmo com os recursos meterias e tecnológicos limitados que a Escola dispõe.
Entendemos que o trabalho educacional de formar cidadãos é um modelo antigo de ensino, mas que trabalho seja voltado para a realidade do aluno, porque educar e formar cidadãos críticos e ativos exige uma responsabilidade e um envolvimento coletivo muito maior do que só transmissão de conhecimentos. O nosso intuito é querer que nossos alunos desenvolvam valores morais e uma consciência solidaria cidadã; na qual só acontecerá se encaramos que a nossa prática pedagógica precisa ser radicalmente alterada e inovada a cada dia.
Devemos promover no cotidiano escolar trabalhos em grupos, discussões, críticas, criar situações em que leve o aluno a refletir sobre a realidade local, regional e nacional; e a se expressarem como cidadãos.
Ao elaborar esse projeto pensamos numa mudança radical na nossa prática pedagógica, uma vez que somos mediadores desse processo ensino – aprendizagem, tendo mais participação, responsabilidade, compromisso e incentivo; portanto, devemos envolver a comunidade escolar, tornando prática todas as ações e minimizando as dificuldades de aprendizagem, como referência para um trabalho comprometido como a ‘’Educação Para Todos’’, fazendo valer o trabalho coletivo; buscando uma integração harmônica entre alunos, professores, funcionários da escola e comunidade em geral.
Vale ressaltar que essa educação deverá propiciar momentos de conscientização, preparando o educando pra viver em sociedade, exercendo sua cidadania de forma critica e ativa.



MARCO SITUACIONAL
A sociedade atual


Ao refletirmos sobre a idéia de globalização, podemos citar várias situações: desnacionalização da economia, modificação na estrutura social, econômica e até mesmo psicológica da sociedade, progresso tecnológico e financeiro, dente outros; porém deve – se refletir que nem sempre ela ira contribuir para exterminar ou amenizar alguns problemas crescentes na atualidade, tanto nos aspectos políticos como no social e econômico.
É preocupante a falta de formação política, social e religiosa dos homens numa sociedade que constrói a realidade histórica, em busca de uma sociedade melhor almejando mudanças que venham beneficiar de fato todos os segmentos.
Nesse processo de mudanças e grande avanço cientifico e tecnológico, o que é louvável, pois facilita a vida daqueles que têm acesso. Porém, estes instrumentos contribuem com acirramento da competitividade e da individualidade. Que somada à outras questões como: desigualdade entre os homens, busca incansável por objetivos individuais conduzem á supervalorização do ‘eu’. Mas já existe uma tendência em se resgatar a valorização do ser humano e o rompimento das desigualdades sociais, para que haja o respeito com o ser humano, visando o que ele é, e não o que possui.
Há uma relevante preocupação voltada para as questões do preconceito racial de modo que cada individuo na sociedade que está inserido reconheça seus valores e deveres como cidadão.
O investimento na educação por meio de projetos educacionais e reciclagem dos professores, ocorrido em países do primeiro mundo, são mecanismos de sucesso para que não haja desistência dos alunos, e torna assim a escola um ambiente agradável e interessante. Porém há países negligentes e omissos para com a educação não preocupados com a reciclagem e a remuneração dos funcionários, geram assim nesse contesto a idealização de valores indignos, desleais, individualistas, etc. no qual se torna uma tarefa bastante difícil para as instituições de ensino e de formação procurar resgatar no cidadão a coletividade, a humildade, a fraternidade, e a credibilidade, através do processo de conscientização, visto que o ser humano não pensa no planejamento do bem comum, vivendo apenas oprimido e passível diante do caos social.


MARCO OPERATIVO
O ideal da Escola e Educação


Para compreendermos a sociedade em que estamos inseridos será necessário refletir sobre uma questão que, a nossa ver, é de fundamental importância, que é a educação libertadora. É aquela voltada para o homem, valorizando como um ser capaz de agir ativamente, engajar – se e participar no processo de transformação social. Além disso, a educação libertadora deverá proporcionar a formação do individuo, oportunizando momentos de questionar as relações sociais e com a natureza.
Cabendo a nós educadores o desempenho de um papel fundamental, visto que nos deparamos com toda a problemática social que nos chega permeando o dia – a dia das relações da nossa comunidade escolar. Esta educação procura estabelecer dentro do possível objetivos desejados, baseados na credibilidade e empenho de cada um, visando valores maiores para o coletivo, buscando também a libertação do analfabetismo, a democracia, o compromisso social, dando ao individuo subsídios e meios para que o mesmo venha a acreditar em si mesmo e nas mudanças possíveis.
Uma educação de qualidade deve ser voltada para a realidade, valorizando a cultura e sociedade a qual está inserida de forma consciente, críticas, autônoma e capaz de exercer sua própria autonomia.
Diante dessas explicitações, acreditamos que as relações entre os seguimentos da comunidade escolar devem ser baseadas na liberdade de expressão de opinião, o que favorece um ambiente rico em comunicação, respeito ás diferenças, ao diálogo e a amizade. É necessário estar consciente das contradições vivenciadas nela para conhecer a verdadeira realidade, compreende – lá melhor, trabalhar e relaciona – lá observando a sua cultura, seu meio social e o conhecimento que o aluno já domina.
Somente dessa maneira podemos construir uma escola verdadeiramente democrática. E traçar metas inovadoras, possíveis caminhos para que o processo de ensino aprendizagem seja coerente com a realidade do aluno.
Trabalhando uma proposta pedagógica, com base no contexto escolar, devem se levar em consideração em que meio o aluno está inserido, avaliando resultados, abertos as criticas, opiniões, questionamentos para inovar a sua prática, resgatando valores humanísticos. É necessário que haja a contribuição e participação de todos os envolvidos nas atividades escolares, principalmente no que se refere á metodologia pedagógica na seleção de conteúdos e plano de ação da escola ( corpo docente e discente, pessoal de apoio, pais, técnicos, etc.)
Vale ressaltar que uma pedagogia com base nestes pressupostos, a educação será mais aberta e participativa, preocupada com a capacitação e atualização dos seus funcionários. A formação intelectual do ser humano, no exercício da cidadania, dependendo de uma pedagógica sócio – construtivista séria e comprometida, uma vez que esta preocupa – se, não apenas com a formação cognitiva do individuo, mas também a sua formação social.
Nesta perspectiva, a escola poderá trabalhar com o aluno no sentido de construir seu próprio conhecimento de forma ativa e participativa, favorecendo ao individuo um ser pensante e sujeito de sua própria história, na transformação de uma sociedade de qualidade, traçando oportunidades de contribuir para a formação crítica do educando e somando a força para inovar e resgatar o verdadeiro sentido da educação.


MARCO DOUTRINAL
A Sociedade que queremos


A educação se baseia numa visão de homem e de sociedade, que freqüentemente a escola não explicita, não discute, a formação de homem ( educando ) como um todo, que estão inseridos sob influências dispares num momento precioso da constituição de caráter e personalidade. No entanto, o modelo de sociedade que queremos é uma sociedade em que as pessoas sejam vistas com direitos e oportunidades iguais, sem discriminação de raça cor, sexo, religião, classe social e etc.
Precisamos formar homens que haja como sujeito de sua própria história, que visem o bem como a compreensão entre os mesmos, para um melhor relacionamento da sociedade. Enfim, uma sociedade democrática que tenha como princípios norteadores a justificativa, o respeito, a participação de todos em eventos e decisões tomadas.
Sabemos que existem condicionantes sócio – políticos que ás vezes imperaram determinadas atitudes tomadas pela escola, mas é necessário que se tenha o bom senso e o compromisso de saber conciliar normas, leis, decretos ou outros instrumentos normativos á realidade da escola, tentar adaptações que não venham prejudicar o bom andamento das atividades que ali são desenvolvidas: para isso é preciso que o administrador escolar, os professores, o corpo técnico, os educadores e demais pessoas envolvidas no processo tenham clareza e consciência da escola que querem e a quem ela vai servir.
Nós queremos uma sociedade mais igualitária, em que todos usufruam os mesmos direitos, onde a escola prime pela formação do educando em todos os seus aspectos: social, político, cultural, econômico; pela qualidade de ensino; pela integração escola x comunidade, onde o objetivo não seja tão somente o repasse dos conteúdos.
O ideal de homens que queremos é aquele homem que seja capaz de pensar e repensar em suas próprias ações, conscientes de seus atos, atitudes, agindo dignamente de forma justa, crítica e autônoma, em função de ideais. Um ser criativo, inventor, destemido, sério, honesto, inteligente, dinâmico e responsável pelos seus atos.
Que esse homem seja um ser agente de transformação, conhecedor de sua realidade e reflita sobre ela, tendo consciência política e clareza que pode e deve haver transformação, buscando mudanças que favoreça o engajamento nas lutas sociais, agindo no sentido de exterminar os grupos corruptos existentes na sociedade atual de forma autêntica, passiva e democrática.


CONSELHO ESCOLAR

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Augusto Bastos Morbach, possui o Conselho Escolar, CNPJ 01.890.173/0001- 95, e é composto pelos seguintes membros:
I – DIRETORIA
PRESIDENTE: MAGNO PESSOA FERREIRA
VICE-PRESIDENTE: EUNICE DE ARAUJO CAVALCANTE;
SECRETÁRIO: DEBORA TAVARES LIMA;
TESOUREIRO: HUMBERTO DA SILVA RAMOS;

II – CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE: TÂNIA FIGUEIREDO MAIA;
MEMBROS EFETIVOS:
LUIS CARLOS ALVES PEREIRA;
JANETE ALVES CAVALCANTE;

III - CONSELHO DELIBERATIVO
PRESIDENTE CECÍLIA BARROS PINTO;
SECRETÁRIO CÉLIA SILVA DE ARAUJO
CONSELHEIROS
(representante dos pais): REGINALDO MACHADO DE ANDRADE SOUSA;
(representante dos alunos): MAYCON SOUSA DINIZ;

IV- MEMBROS SUPLENTES:
CONSELHO FISCAL: IVONETE ALVES MARTINS DE BARROS;
SECRETARIA: MARINALVA GUILHERME RODRIGUES;
TESOURARIA: ZULMIRA PEREIRA DE SOUSA;


PROGRAMAÇÃO


Objetivo Geral:

- Contribuir para que o ambiente escolar favoreça e interação dos educados, na busca de novos conhecimentos no processo ensino – aprendizagem, para que sua prática educativa seja propícia a vida na sociedade.
- Entender a realidade dos alunos, no meio em que vivem, para sua formação, para agir com responsabilidade no enfrentamento dos problemas globais do mundo atual;


Objetivos Específicos:

- Propiciar cursos de capacitação, no sentido de favorecer um bom desenvolvimento tanto do corpo docente quanto do discente, da escola, como um todo;
- Facilitar a compreensão da leitura e escrita, da interpretação e melhoramento da dicção do aluno;
- Utilizar os aparelhos eletrônicos com segurança e eficiência, para propiciar uma melhor aprendizagem;
- Capacitar os funcionários da escola para utilização dos aparelhos eletrônicos com segurança no momento em que for solicitado;
- Aprimorar os conhecimentos teóricos e práticos para aplicações em sala de aula favorecendo assim o ensino aprendizagem;
- Incentivar e promover estudos reflexivos sobre a realidade dos alunos e dos professores para que sejam capazes de formular o seu próprio mundo no contexto social;
- Proporcionar momentos de estudos, interação e socialização para a comunidade escola; no sentido de estabelecer laços de afetividades.


Políticas e Estratégias:

- Práticas docentes para que possamos aproximar a escola da família;
- Reflexão constante sobre a realidade que promova o compromisso social;
- Nas nossas atitudes e nas atitudes dos professores e alunos sejam relevados os valores humanos; Relevar os valores humanos a partir de atividades da equipe
escolar.
- Uso da ética e do respeito no ambiente escolar alertar nossos alunos para o uso indevido de drogas;
- atitudes pedagógicas que sejam voltadas para a prostituição infantil, e minimizar a marginalidade;
- Reuniões do Conselho Escolar para tomar decisões coletivas, em busca de soluções em questões administrativas e pedagógicas;
- Engajamento nas lutas sindicais que nos permitam a conquista de uma sociedade mais justa e igualitária;


Atividades Permanentes;

- Hora pedagógica mensal;
- Capacitação de professores, coordenadores e diretores;
- Jogos e recreação;
- Uso da TV, DVD e outros recursos e outros recursos;
- Carnaval Carnamorbach;
- Dia do Índio;
- Dia das Mães;
- Festa Junina;
- Dia dos Pais;
- Aniversário da escolar;
- Semana do estudante;
- Semana da páscoa;
- Dia das crianças;
- Dia do professor;
- Proclamação da república;
- Feira de Ciências;
- Natal;
- Formatura dos alunos da ALFA e 2º ANO DO 2º CICLO.
- Dia da família na escola.


Projetos;

Com o próprio e formação continuada para os nossos professores pretendemos executar projetos, como:
- Projeto ambiental anual desenvolvido no 2º semestre; ( Feira de Ciências)
- Projeto didático sobre a descendência afro – brasileira;
- Projeto descobrindo os encantos das cores, disciplina de arte, no 1º semestre;
- Projeto de prevenção da dengue;
- Palestra sobre sexualidade e doenças transmissíveis;
- Projeto de recuperação paralela;
- Mini – oficina pedagógica anual, sobre temas relacionados á aprendizagem dos alunos;
- Avaliação diagnóstica dos alunos, bimestral, das hipóteses de escrita bimestral;
- Levantamento estatístico bimestral dos alunos faltosos;
- Vista aos alunos faltosos;
- Eventos das datas comemorativas;
- Semana cultural semestralmente, com apresentação de trabalho envolvendo as disciplinas específicas com atividades diversificadas;
- Reunião semestral, para avaliação do desempenho da equipe escolar;
- Reunião bimestral com o conselho escolar;
- Estudo sobre as atribuições do conselho escolar;
- Reunião com o conselho escolar sobre as prestações de contas e ações do PDE;
- Reunião com os pais bimestralmente, para envolvê-los no processo ensino aprendizagem;
- Palestra para os pais sobre educação sexual para a comunidade, 1º semestre;
- Evento cultural ou esportivo semestralmente para os pais e alunos;
- Feira da pechincha, para aumentar a integração dos pais;
- conselho de classe;
- Projeto cante na escola; ciranda de livro.


Recursos Humanos:

- Estagiários das universidades;
- Corpo docente e discente;
- Corpo técnico e administrativo;
- Agente de portaria;
- Palestra com departamento de educação especial para os alunos e comunidade – 1º bimestre;
- Agente de serviços gerais;
- Comunidade escolar;
- Associação e entidades de classes;
- Merendeiras;

Palestra com departamento de Educação Especial para os alunos e comunidade _ 1º Bimestre.

Recursos Materiais:

- Matérias didáticos e pedagógicos;
- Cartolina, cola, tesoura, jornais, revistas, papel madeira, papel 40 kg, chamex, televisor, livros, músicas, quadro, fita adesivas, DVD, jogos, lápis de cor, bola, corda, bambolê, etc.


Avaliação:

- Será feito no final de cada bimestre, no decorrer do processo, ensino-aprendizagem, envolvendo o discente em todos os aspectos levando em consideração o interesse, participação, atenção, comprometimento e criatividade dos mesmos em sala de aula e nas atividades extra-classe. A avaliação será continua em vários aspectos com o pessoal de apoio, docente, portaria e etc.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

HISTORICO EMEF AUGUSTO BASTOS MORBACH


E.M.E.F. AUGUSTO BASTOS MORBACH
HISTORICO
Augusto Bastos Morbach, um dos maiores artista do Nanquim e bico de pena do Brasil é o patrono da nossa escola. Augusto Bastos Morbach nasceu no dia 09 de fevereiro de 1911, filho de Frederico Carlos Morbach e Rosa de Lima Bastos Morbach, na pequena cidade de Santo Antonio da Cachoeira, atual Itaguatins, estado de Goiás. Aos seis anos ficou órfão. Aos oito, em 1919, foi morar com o tio, Artur Guerra Guimarães, no município de Marabá, no Pará.
Um ano depois, fez amizade com o diretor do educacionario Artur Porto, onde estudou Ignácio de Souza Moita e sua esposa, Arzuila Moita. A partir da convivência com o juiz e a professora, Morbach tomou gosto pela literatura, musica e pela leitura Aos 21 anos, casou com Doralice Morbach em 12 de novembro com que teve quatro filhos: Frederico, Pedro, Carlos, Arthur e Rômulo. Nos anos seguintes, assumiu o cargo de administrador das feiras e mercados da Prefeitura de Marabá e decidiu cultivar castanhas. Em 1939, com o inicio da II Guerra Mundial, resolveu tentar a vida no garimpo, mas acabou perdendo as fazendas que tinha.
No dia 22 de fevereiro de 1981 o Pará perdeu Augusto Bastos Morbach, vitimado por insuficiência respiratório e cardíaca e enfisema pulmonar. “Na época dele, foi o mais importante pintor em nanquim e bico de pena no Brasil”.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Augusto Bastos Morbach esta situada na folha 20 quadra 04 lote 21, a mesma foi inaugurada no dia 15 de agosto de 1984, na gestão municipal do excelentíssimo prefeito Bosco Jadão, na ocasião a mesma tinha três salas de aulas, um banheiro, secretaria e um pequeno arquivo, quem respondia pela mesma era o professor Raimundo Amoras de Queiroz.


Após a gestão do professor Amoras veio a professora Carlota que ficou ate 1989, já em 1990, quem ficou responsável foi Sebastiana Paiva de Silveira, a essa altura a demanda era grande e foi necessário a escola passar pela sua primeira reforma e ampliação de mais duas salas de aulas, na gestão de Nagib Mutran.
Por volta de 1993, a escola foi denunciada de improbabilidade administrativa com isso passando por sindicância e aconteceu o afastamento da diretora da época ficando responsável pela mesma a secretaria Ana Paiva, concluído a sindicância aconteceu o definitivo afastamento da diretora.
Em 1995 a escola tem nova direção, a professora Tânia Figueiredo Maia assumiu o compromisso de responder pela mesma, de acordo com seu depoimento encontrou a escola desarrumada no que tange a documentação. Procurou legalizar toda a parte burocrática no que diz respeito a autorização. Nessa época a escola funcionava nos quatro períodos: manhã, intermediário, tarde e noite por conta da demanda sendo os três primeiros de 1ª a 4ª serie e a noite a EJA.

EQUIPE 1995-2000
Vale salientar que por um bom tempo a escola funcionou nas duas redes estadual e municipal, e que em 2000 por conta da municipalização do ensino fundamental passou a funcionar somente pelo município. É que todos os documentos antes do estado como anexo da Escola Jonatas Pontes Athias.
Em 2000 a escola passou por nova reforma somente nas salas de aulas com recursos do PDE, com isso melhorando significativamente as salas de aulas, podemos observar inúmeras conquistas no decorrer da historia da escola embora ainda em alguns momentos nos deparamos com algumas dificuldades no que se refere ao fazer pedagógico compromisso maior da Escola.
A EMEF Augusto Bastos Morbach cada dia vem melhorando seu desempenho no que tange a aprendizagem dos alunos, pois temos verificado que temos conquistado resultados satisfatórios, pois em 2007 tínhamos um IDEB 3.8 que já estava acima da meta prevista para 2013. 

EQUIPE 2008
Em 2008 a escola iniciou uma nova reforma e ampliação no decorrer do ano letivo alterando a rotina espaço e calendário das aulas, nesse período fomos pra um espaço improvisado que era pequeno quente e sem nenhuma estrutura para comportar os alunos. No entanto apesar de tantas dificuldades conseguimos aumentar o IDEB da escola no ano seguinte para 4.0.
Porém percebemos que agora com uma melhor estrutura apesar da reforma ainda não ter terminado contamos com seis salas de aulas com excelentes padrões de funcionamento com quadros brancos, um laboratório de informática, uma sala de leitura, uma quadra esportiva, refeitório, sala de direção, secretaria, sala de professores, temos condições de melhorarmos muito mais a aprendizagem dos alunos e levarmos o IDEB nos próximos anos.

EQUIPE 2009
Alem de já estarmos aumentado de quatro para sete horas o tempo de permanecia de alguns alunos em risco social, no total de 105 alunos, que são atendidos pelo PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO. E voltamos a funcionar no turno da noite atendendo os alunos do Programa Pro- jovem com alunos da faixa etária de 18 a 29 anos, com isso aumentando o numero de alunos e funcionários da escola com complexidade maior de problemas.
EQUIPE 2010

Vale ressaltar no decorrer desse histórico, nomes de grandes servidores que contribuíram para a história da escola tais como: Amadeu, Marly, Helena, Tereza, Rutcleia, Ana Meire, Alice, Antonia de Assis e outros. Atualmente a equipe pedagógica composta por: Tânia, Zulmira, Janete, Eunice, Honório, Magno, Mônica, Luiza, Maria, Antonieta, Marinalva, Jessica e Muller. Além dos monitores voluntários que atendem alunos do PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO: Alan, Reginaldo, Hana, Alef, Jacquellinny e Débora. 
No dia seis de Abril de 2011, a nossa escola foi reinaugurada, no governo do atual prefeito Maurino Magalhães. A escola foi reformada e ampliada e, hoje contamos com: uma quadra esportiva, banheiros femininos e masculinos, com adequação para portadores de necessidades especiais, uma sala de leitura, um arquivo, um laboratório de informática, depósito, cozinha, refeitório coberto, sala de professores e secretária climatizados e com banheiro, sala da direção, uma sala de aula a mais, rol de entrada ampla e coberta, jardins, e poço artesiano que veio em muito melhorar a situação da escola, bem como da comunidade da folha 20.
Neste sentido, a Escola Augusto Bastos Morbach sente-se agradecida pelo que até hoje foi feito para a melhoria deste estabelecimento, os funcionários desta escola buscam melhorar e aprimorar o seu trabalho, diante das condições que lhes foi dada.
Nossa perspectiva é alcançar cada vez melhores resultados na educação de Marabá e contribuir par vida de todos os cidadãos que por aqui passarem, trabalhando ou estudando.
VISÃO ESTRATÉGICA
A. NOSSOS VALORES
  • RESPEITO: Procuramos respeitar a dignidade e os direitos de todos na escola lembrando que os deveres devem ser cumpridos;
  • SOLIDARIEDADE: Buscamos a compreensão e o reconhecimento mútuo das potencialidades e limitações que enfrentamos no dia-a-dia, buscando sempre a superação;
  • TRANSPARÊNCIA: A gestão da nossa escola procura sempre uma comunicação aberta e honesta entre todos os funcionários;

  • INOVAÇÃO: Buscamos e incentivamos soluções inovadoras e criativas para resolução de problemas;

  • ORGANIZAÇÃO: A escola procura organizar-se, a fim de resolver os desafios com sucesso.
B. NOVA VISÃO DE FUTURO
Seremos reconhecidos pelo nosso desempenho e pela criatividade de nossa equipe, respeitando nossos alunos, pais e comunidade, colegas e interesse público.
C. NOSSA MISSÃO
Nossa escola tem por missão assegurar um ensino de qualidade garantindo o acesso e a permanência dos alunos, formando cidadãos conscientes, capazes de agir na transformação da sociedade.
D. NOSSOS OBJETIVOS
Fortalecer a efetividade do processo ensino aprendizagem;
  • Melhorar o rendimento escolar com qualidade;
  • Melhorar as instalações materiais da escola,
  • Integrar os pais no processo de ensino aprendizagem.




 
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