O NEGO D’ÁGUA
O
negro d’água é um homem do tamanho de um menino, de cabeça e orelhas
grandes que vive nas águas dos rios Itacaiúnas e Tocantins.
Conta
a lenda que uma mulher , no tempo da escravidão, ao ficar grávida e não
querendo que seu filho fosse escravo, jogou dentro no rio Itacaiúnas,
esse virou um menino aquático e goste de fazer travessuras de crianças com
pescadores e aventureiros. Mas também protege algumas pessoas de
acidentes no rio. Por exemplo, quando um barco vira dentro do rio, ele
salva as crianças e as mulheres, mas somente as bonitas, as feias ele
deixa morrer, juntamente com os homens de quem ele não gosta muito.
Alguns colonos que moram á beira do rio Tocantins também contam causos sobre o Nego D'água, porém, com uma certa contrariedade ao fato dele capturar crianças. Segundo esses ribeirinhos, qualquer pessoa que esteja à beira do rio ao momento em que o neguinho aparece, é hipnotizada e cai nas águas do rio, sendo levado a morte por afogamento.
A BOIUNA
Certa
vez havia uma mulher que os pais eram muito pobres e severos. Um dia
ela descobriu que estava grávida e resolveu esconder a barriga.
Quando
ela sentiu as dores do parto, mentiu para os pais dizendo que ia
lavar roupa debaixo da ponte do rio Pirucaba, lá teve a criança e
como não podia voltar para casa com ela, jogou-a no rio.
Passaram-se
uns tempos e a se transformou em uma cobra grande, de tamanho
incalculável e feroz que os pescadores deram o nome Boiúna. A
cobra assustava os pescadores. Quando ela se mexia fazia grandes
banzeiros que virava os barcos dos pescadores. Sempre uma mulher
aparecia nos sonhos dos pescadores pedindo para desencanta-la, dizia
que para isso era preciso jogar leite materno na sua boca e cortar a
ponta do seu rabo. Prometia que se um deles a desencantasse ficaria
rico para sempre, os pescadores prometia desencanta-la, mas quando viam o
banzeiro que a cobra fazia, saiam correndo com muito medo.
Acontece que só se pode desencantá-la de sete em sete anos.
Ainda hoje dizem os pescadores que consegue ver a cobra grande, mas nunca ninguém conseguiu desencanta-la.
Martinta Pereira
Essa é uma das lendas mais conhecidas de Marabá.
Martinta
Pereira é uma mulher, alta, de cabelos pretos e grandes que vai até o
joelho e de roupas brancas e elegantes. Gosta de andar sozinha à noite.
Diz
a lenda que ela aparecia sempre na rua da CELPA na Marabá Pioneira.
Nesta época não tinha energia elétrica e as ruas ficavam quase sem
claridade .
Quando
ela aparecia altas horas da noite aos homens que vinham de festas e
noitadas. Atraia os homens que ficava impressionado com sua elegância e
passavam a persegui-la pelas ruas da cidade. Ela levava os homens até a
igreja de São Félix de Valois, a mais antiga da cidade, e quando se
aproximava da igreja ia crescendo cada vez mais até chegar a altura das
mangueiras que existia por lá. Os homens também sentia que cresciam
juntamente com ela. Assim que ela chegava bem em frente ao portão da
igreja, desaparecia misteriosamente.
O homem que a seguia voltava para sua casa com medo e ao mesmo tempo decepcionado.
Dizem
que ainda hoje a Martinta Pereira aparece nas noites de lua cheia,
dando assobios horripilantes. Ela pode enfeitiçar as pessoas causando
dores e doenças terríveis e inexplicáveis.
Para
descobrir quem é Martinta Pereira é só a pessoa quando ouvir um desses
assobio, convidá-la a vir na sua casa pela manhã tomar um café. A
primeira pessoa que aparecer na sua casa pedindo café, um pedaço de
fuma ou um cigarro bem cedinho é a Martinta Pereira. Dizem que qualquer
pessoa pode virar Martinta pereira, seja homem ou mulher, basta que
tenha tido relação amorosa e sexual com alguém do laço de sangue. Tipo
mãe e filho, Pai e filha, irmão e irmã.
PÉ DE GARRAFA
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Origina-se de um índio muito velho. O índio quando se torna
Pé-de-Garrafa, vai embora de aldeia para morar na mata. Ele fica
extremamente alto e os pelos crescem cobrindo todo o seu corpo. Passa a
alimentar-se de cérebros humanos, tornado assim o Pé-de-Garrafa mais
forte e inteligente. O Pé-de-Garrafa possui uma perna só e deixa no chão
um rastro de um pé redondo, tal qual o fundo de uma garrafa.
PORCA DE BOBS
Contam que uma certa mulher, depois de ter batido muito em sua mãe, por
encanto passara a se transformar numa Porca de Bobs. Sempre que se
transformava, a mulher estava de bobs e permanecia com eles espalhados
sobre sua cabeça. Antigamente a Porca de Bobs costumava ficar mais no
local onde hoje é o Estádio Zinho Oliveira, já que ali era matagal e
possuía uma única ponte para passagem das pessoas. Costumava assustar as
pessoas que voltavam das festas. Muitos dizem que hoje ela ainda paga
pelo que cometeu. Ainda hoje é possível encontrar pessoas que afirmam
com toda convicção que a Porca de Bobs realmente existe.
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muito bom o blog demais ameiii
ResponderExcluirmuito bom o blog demais ameiii
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