terça-feira, 16 de abril de 2013

História dos Personagens de Monteiro Lobato



DONA BENTA
Dona Benta Encerra bodes de Oliveira, uma grande mestra na geografia. Essa senhora com cerca de 60 anos é dona do Sítio do Picapau Amarelo, um lugar muito bonito, com uma casa grande, muito antiga onde tudo é muito amplo e fresco. Ela mora aí com a Tia Nastácia, que cuida da cozinha e da limpeza da casa e sua neta Lúcia, que todo mundo conhece como Narizinho. Pedrinho, outro neto de Dona Benta, não troca o sítio por nenhum outro lugar do mundo para passar suas férias. Nesse sítio acontecem as coisas mais incríveis. Até petróleo encontraram. Furaram um poço com uma produção de 500 barris por dia. Com isso, de uma hora, para outra Dona Benta que era pobre virou rica.



TIA NASTÁCIA

A melhor quituteira deste e de todos os mundos que existem.  Ela cozinhou até para São Jorge, na Lua. Quem comia uma vez os seus bolinhos não podia nem sequer sentir o cheiro de bolos feitos por outras cozinheiras. Além de cuidar da cozinha, ela é uma faz-tudo na casa. Foi ela quem praticamente criou a Narizinho, e quem fez a Emília. É uma grande contadora de estórias. A turma do sítioadorava ficar à noite ouvindo seus " causos ", comendo rosquinha de polvilho.


EMILIA
É uma boneca de pano feita pela Tia Nastácia, com olhos de retrós preto, sobrancelhas lá em cima. Era muda até que engoliu a pílula da fala inventada pelo doutor Caramujo. A partir daí, fala como uma matraca. Emília é muito independente, a tal ponto que ela mesma se auto define como "independência ou morte". É também uma filósofa que acredita que "a verdade é uma espécie de mentira bem pregada das que ninguém desconfia".








VISCONDE
Foi feito de um sabugo de milho, com umas palhinhas no pescoço, usa cartola na cabeça e tem um sinal de coroa na testa. Por isso é o Visconde de Sabugosa. Um verdadeiro sábio. Estuda muito. Quase morreu empanturrado de álgebra. Ensina geografia e geologia pra turma e ajudou a descobrir petróleo nas terras do sítio. E como ele sabe sobre petróleo...




NARIZINHO


Lúcia é a neta da dona Benta e mora com ela na casa grande do Sítio do Picapau Amarelo. Por causa de seu nariz arrebitado todo mundo a chama de Narizinho. Ela adora pipoca e já sabe fazer os bolinhos de polvilho da Tia Nastácia. Ela atua como uma rainha do Sítio mas, contente mesmo, só quando o Pedrinho vem de férias e os dois participam de grandes aventuras.


PEDRINHO
É o neto querido de Dona Benta, o primo querido de Narizinho. Tem 10 anos, mora e estuda na cidade e o que mais gosta no mundo é passar as férias no sítio da vovó. Adora também café com bolinho de frigideira preparados pela Tia Nastácia. É um menino de grande coragem. Não tem mesmo medo de nada. Quando apareceu uma onça, ele organizou uma caçada e trouxe a bicha morta. Foi o único que conseguiu pegar um Saci e conhecer os mistérios da noite na floresta.




RABICÓ
Esse porquinho salvou-se de ir para o forno porque Narizinho brincava com ele desde pequenino. Foi batizado de Rabicó porque só possuía um toquinho de cauda. Só pensa em comer. Entrou pra turma, virou marquês, e participa de todas as aventuras.




PRÍNCÍPE ESCAMADO

É príncipe e rei do Reino das Águas Claras. Anda em carruagem puxada por cavalos marinhos, tem um exército de peixes espada. Ficou noivo da Narizinho e levou toda a turma para conhecer as maravilhas do fundo do mar.



QUINDIM
É um rinoceronte enorme que fugiu de um circo de cavalinhos no Rio de Janeiro e foi parar nas matas do Sítio de dona Benta. No começo só a Emília sabia onde ele estava. Antes de entrar para a turma do Pedrinho deu muito trabalho, assustando muita gente. Depois amansou, enturmou e foi batizado de Quindim, um verdadeiro craque na gramática.


CARAMUJO
Grande médico, o doutor Caramujo, de doença entende tudo. Cura qualquer coisa com suas pílulas milagrosas. Curou o Príncipe Escamado, curou o pinto sura, a Sardine e curou até a "tosse de cachorro" que atormentava a Tia Nastácia. Foi o doutor Caramujo quem deu à Emília a capacidade de falar.



BURRO FALANTE

O Conselheiro foi salvo pelas crianças das garras de um tigre no País das Fábulas.  É educado e fala  muito bem. Ele fica no quintal com Quindim, lendo e conversando. Como sempre dá bons conselhos, a Emília deu-lhe o nome de Conselheiro.

TIO BARNABÉ
Ele é um homem da roça, que mora nas propriedades de Dona Benta com o consentimento da boa Senhora, onde ajuda nas diversas tarefas do sítio. Um negro velho que vive fumando cachimbo e sabe tudo sobre a floresta, o folclore e superstições. Grande amigo de Pedrinho, foi ele quem ensinou "pegar" um saci.

Dia Nacional do Livro Infantil


O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
“Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que dava à leitura e sua forte influência no mundo literário.
Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de direito.
Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso.
Depois criou a história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Pica-pau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.
Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho, Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor-de-rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio?
Dentre suas obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré fêmea muito malvada; e outros. Também enriqueceu suas obras com obras literárias da mitologia grega, bem como com personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.
Na verdade, através de sua inteligência, mostrou para as crianças como é possível aprender através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar.
Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

os meses do ano


a origem dos nomes e algumas curiosidades sobre os meses do ano.
  • Janeiro: É o primeiro mês do ano nos calendário juliano e gregoriano. É composto por 31 dias. O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus da mitologia romana. Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de dezembro, a partir do ano 709 romano (45 a.C.)
  • Fevereiro: É o segundo mês do ano, pelo calendário gregoriano. Tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Já existiram três dias 30 de Fevereiro na história. O nome fevereiro vem do latim februarius, inspirado em Februus, deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, fevereiro possuia 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.
  • Março: O mês de março é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses gregorianos com 31 dias. O seu nome deriva do deus romano Marte.
  • Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. É por esta razão que surgiu a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre.
  • Maio: É o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Bona Dea da fertilidade. Outras versões apontam que a origem se deve à deusa grega Maya, mãe de Hermes.
  • Junho: É o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.
  • Julho: É o sétimo mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março. Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.
  • Agosto: Do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de julho, e, portanto, quis que o “seu” mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo/Rómulo (calendário romano).
  • Setembro: É o nono mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do Calendário Romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.
  • Outubro: É o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo mês do calendário romano, que começava em março. Uma curiosidade é que outubro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de janeiro, quando o ano não é bissexto.
  • Novembro: É o décimo primeiro mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Novembro deve o seu nome à palavra latina novem (nove), dado que era o nono mês do calendário romano.
  • Dezembro: É o décimo segundo e último mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano.
Curiosidade sobre o calendário:
Embora não houvessem comunicações e nem os povos antigos conhecessem outros modelos mais precisos para a contagem do tempo, foram os calendários mais simples como a lunação e os sete dias da semana que permitiram aos historiadores refazer em tempo real todos os eventos históricos.
Fontes: Wikipedia

PAULO FREIRE - biografia




Paulo Reglus Neves Freire (Recife19 de setembro de 1921 — São Paulo2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.


Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Sua família fazia parte da classe média, mas Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África.O educador procurou fazer uma síntese de algumas correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.
Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito, mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo grau lecionando língua portuguesa. Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho.Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco, onde iniciou o trabalho com analfabetos pobres. Também nessa época aproximou-se do movimento da Teologia da Libertação.Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, no mesmo ano, realizou junto com sua equipe as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Em resposta aos eficazes resultados, o governo brasileiro (que, sob o presidente João Goulart, empenhava-se na realização das reformas de base) aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos (os "círculos de cultura") pelo País.Em 1964, meses depois de iniciada a implantação do Plano, o golpe militar extinguiu esse esforço. Freire foi encarcerado como traidor por 70 dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade, baseado fundamentalmente na tese Educação e Atualidade Brasileira, com a qual concorrera, em 1959, à cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade do Recife.O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. No ano anterior, ele havia concluído a redação de seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, que foi publicado em várias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970) e até o hebraico (em 1981). Em razão da rixa política entre a ditadura militar e o socialismo cristão de Paulo Freire, ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel assumiu a presidência do país e iniciou o processo de abertura política.Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, trabalhando como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. Durante esse tempo, atuou como consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné-Bissau e em Moçambique.Com a Anistia em 1979 Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986. Quando o PT venceu as eleições municipais paulistanas de 1988, iniciando-se a gestão de Luiza Erundina (1989-1993), Freire foi nomeado secretário de Educação da cidade de São Paulo. Exerceu esse cargo de 1989 a 1991. Dentre as marcas de sua passagem pela secretaria municipal de Educação está a criação do MOVA - Movimento de Alfabetização, um modelo de programa público de apoio a salas comunitárias de Educação de Jovens e Adultos que até hoje é adotado por numerosas prefeituras (majoritariamente petistas ou de outras orientações de esquerda) e outras instâncias de governo.Em 1986, sua esposa Elza morreu. Dois anos depois, em 1988, o educador casou-se com a também pernambucana Ana Maria Araújo, conhecida pelo apelido "Nita", que além de conhecida desde a infância era sua orientanda no programa de mestrado da PUC-SP.Em 1991 foi fundado em São Paulo o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar as idéias de Freire. O instituto mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades relacionadas com o legado do pensador e a atuação em temas da educação brasileira e mundial.Freire morreu de um ataque cardíaco em 2 de maio de 1997, às 6h 53, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a complicações em uma operação de desobstrução de artérias.A Justiça Federal, no Fórum Mundial de Educação Profissional de 2009, realizado em Brasília, fez o pedido de perdão post mortem à viúva e à família do educador, assumindo o pagamento de "reparação econômica"
Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).No entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, pelo menos para a tradição de educação marxista, que incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.


RETIRADO DE WIKIPÉDIA
http://corujasufpe.blogspot.com.br/p/fdfdfdfd.html


Escolas públicas devem aderir ao ensino integral



Escolas públicas devem aderir ao ensino integral até o dia 30 de abril

Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Programa Mais Educação visa levar educação integral para escolas das regiões mais pobres do País

Instituições inscritas receberão recursos para aquisição de material e despesas com alimentação. As 32 mil escolas já participantes do programa também devem se recadastrar até essa mesma data
As escolas pré-selecionadas para oferecer atividades em tempo integral, por meio do programa Mais Educação, têm até o dia 30 de abril para fazerem sua adesão. As instituições inscritas receberão recursos para aquisição de material e despesas com alimentação. A meta do governo é atingir 47 mil escolas em 2013 e 60 mil em 2014.
As 32 mil escolas já participantes do programa também devem se recadastrar até essa mesma data. No ano passado, desse total de escolas, nove mil ficavam no campo. A estimativa é que, das 13 mil novas escolas que aderirem este ano, cinco mil serão no campo.
No final do ano passado, o Ministério da Educação (MEC) selecionou as novas escolas para o programa com base em critérios como: unidades que nos anos iniciais do ensino fundamental ficaram com o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) abaixo de 3,5 pontos, e nos anos finais abaixo de 3,9; escolas que têm entre seus estudantes, em sua maioria, filhos de famílias do Bolsa Família; e escolas em regiões de vulnerabilidade social.
Para adesões e readesões é necessário acessar o site do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec).

Orçamento para 2013
A previsão orçamentária do Mais Educação para 2013 é de R$ 1,5 bilhão, para atingir a meta de 47 mil escolas. Para tanto, os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Educação estão enviando equipes aos estados que possuem menor índice de adesão ao programa estados - Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e Pará -, com o objetivo de atrair, principalmente, unidades escolares que tenham maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família, que somam, neste ano, 20,6 mil instituições.
Em média, o governo federal deve destinar, este ano, R$ 40 mil, para cada escola participante do programa. A liberação de recursos financeiros é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), com coordenação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Mais Educação
O programa Mais Educação, criado em 2008, garante aos estudantes do primeiro ao nono ano das escolas públicas a participação em atividades orientadas no turno oposto ao matriculado, além de reforço escolar.
A iniciativa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se o uso do Índice de Efeito Escola (IEE) - indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do município no qual a escola está localizada.
As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão ao programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos macrocampos de acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.
Para ser incluído no Mais Educação, com a ampliação da jornada escolar para no mínimo de sete horas diárias, os estados, o Distrito Federal e os municípios devem garantir espaços apropriados a práticas educativas e contrapartida que preveja a contratação de um coordenador de gestão e um professor comunitário.
O diretor do Departamento de Condicionalidades do MDS, Daniel Ximenes, reforça a importância da adesão das escolas com maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família ao Mais Educação. “É uma grande oportunidade para oferecer educação integral, especialmente à população historicamente excluída.”
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