Existem
muitas formas de se aproximar a mídia rádio da educação. A mais
tradicional se estabeleceu no âmbito da radiodifusão
aberta, tanto AM quanto FM, com
as denominadas rádios educativas.
Uma
outra possibilidade é a Radiodifusão
Comunitária, Uma prática que
aglutina a experiência da rádio comunitária com a emissão
aberta via FM.
A
grande novidade, no momento é, contudo, a introdução nas escolas
da radiodifusão restrita.
É importante lembrar que as rádios restritas não necessitam de
autorização prévia do governo federal para serem instaladas e
entrarem em funcionamento. Para esses casos, está liberada a
freqüência modulada (FM), na faixa de 225 a 270 MHz, fora,
portanto, da faixa comercial de FM (que vai de 87.9 a 107.9 Mhz). O
som dessas emissoras restritas
pode ser distribuído também
mediante cabeamento, com fios unindo o aparelho transmissor (um
amplificador) às caixas receptoras.
As
diferentes modalidades da integração da rádio à educação vem
ganhando um diferencial que as une: a possibilidade de que se
transformem em uma prática educomunicativa. O
fato ocorre quando o uso da linguagem radiofônica se integrada a
outras linguagens; quando se garante, em igualdade de condições, o
protagonismo do educador e do estudante; quando, finalmente, o uso da
rádio, de uma forma democrática e participativa, passa a significar
a vontade política da escola em reconhecer
a
importância de se trazer a comunicação para o centro dos processos
educativos.
TECNOLOGIAS
DE PRODUÇÃO DO
ANALÓGICO AO DIGITAL
Resolvido
o problema da transmissão, resta a questão da produção
radiofônica. Pode-se utilizar tanto a tecnologia analógica, mais
tradicional, quanto a digital.
No
caso da tecnologia analógica, estamos falando de um estúdio com os
com seguintes equipamentos: mesa de som, tape-deck duplo, aparelho de
CD, dois microfones e gravador de mão (para uma entrevista externa).
Esse equipamento é conectado a um transmissor (para a transmissão
por freqüência restrita) ou a um amplificador (para a transmissão
por fio).
Já
a produção digital conta com a facilidade de uso do computador, que
oferece recursos para a captação e edição de áudio. A voz pode
ser gravada através da ligação de um microfone à entrada da placa
de som, enquanto áudio já gravado pode ser capturado através da
ligação de aparelhos como gravadores de mão, DVDs, vídeo-cassetes,
etc. Mas o ideal é que o computador seja conectado à mesa de som,
para que todo o áudio seja gravado através dela.
Também
o uso da internet oferece possibilidades muito interessantes. Músicas
e efeitos podem ser baixados através de sites como o
www.sounddogs.com,
por exemplo. É também na rede que encontramos o Audacity (
http://audacity.sourceforge.net
), um software gratuito que nos permite editar e mixar as diferentes
trilhas de áudio.
EDUCOMUNICAÇÃO
Educomunicação
é definida pelo Núcleo de Comunicação e Educação da
Universidade de São Paulo (NCE/USP)
como o conjunto das ações destinadas a ampliar o coeficiente
comunicativo das ações educativas, sejam as formais, as não
formais e as informais, por meio da ampliação das habilidades de
expressão dos membros das comunidades educativas, e de sua
competência no manejo das tecnologias da informação, de modo a
construir ecossistemas comunicativos abertos e democráticos,
garantindo oportunidade de expressão para toda a comunidade. O
ecossistema comunicativo designa a organização do ambiente, a disponibilização
dos recursos e o conjunto das ações que caracterizam determinado
tipo de ação comunicacional.
REFERENCIAL
BIBLIOGRÁFICO:
ACIOLI,
Socorro. “A prática da Educomunicação na Fundação Casa
Grande”, acesso:
http://www.usp.br/educomradio/cafe/cafe.asp?editoria=TSUPH&cod=393.
BRAGA,
José Luiz & CALAZANS, Maria Regina. Comunicação e Educação:
questões delicadas na interface, São Paulo, Hacker Editores, 2001.
MOREIRA,
Sônia Virgínia. O rádio no Brasil. Rio de Janeiro, Rio Fundo,1991.
SOARES,
Ismar de Oliveira. Sociedade da informação ou da comunicação, São
Paulo, Cidade Nova, 1996.
GOVERNO
DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA
EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO/SEDUC
SECRETARIA
ADJUNTA DE ENSINO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE, INCLUSÃO
E CIDADANIA
COORDENAÇÃO
DE TECNOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO/CTAE
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