sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Periodo republicano - BRASIL

A era republicana no Brasil teve início em 1889, com a proclamação da República pelo Marechal Deodoro da Fonseca, e vigora até os dias de hoje. Nesses anos, o país passou por importantes mudanças de governo, inclusive um período de ditadura militar.
O Brasil República pode ser dividido em cinco fases: República Velha, Era Vargas, República Populista, Ditadura Militar e Nova República.

República Velha (1889 – 1930)

O período começa com a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca em 1889. Em 1891, é promulgada a primeira constituição da era republicana.
Também conhecido como República das Oligarquias, o período foi marcado por governos ligados ao setor agrário, que se mantinham no poder de forma alternada: a “política do café com leite”. A quebra dessa troca de governo provocou a Revolução de 1930 e marcou o fim da República Velha.

Era Vargas (1930-1945)

Os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pelo clima de tensão entre as oligarquias e os militares - principalmente no estado de São Paulo – o que provocou a Revolução Constitucionalista de 1932.
Em 1935, a Aliança Nacional Libertadora (ANL) promoveu uma tentativa de golpe contra o governo Getúlio Vargas – a Intentona Comunista. Getúlio aproveitou o episódio para declarar estado de sítio e ampliar seus poderes políticos. Nessa época, Getúlio adotou um discurso nacionalista e começou a articular um movimento pela sua permanência no cargo. Mas em 1945, o Exército derrubou o presidente.

República Populista (1945-1964)

Após a queda de Getúlio, o general Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente. A Assembléia Constituinte criou a quinta constituição brasileira, que estabeleceu os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Em 1950, Getúlio volta ao cenário político e vence as eleições presidenciais. Graças a sua postura nacionalista, ele recebe apoio de empresários, Forças Armadas, grupos de políticos no Congresso, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da sociedade.
Enquanto isso, a oposição crescia e se organizava contra o governo. Em 23 de agosto de 1954, 27 generais exigem publicamente a renúncia de Vargas. Na manhã de 24 de agosto, Vargas comete suicídio.
Juscelino Kubitschek assume a presidência em janeiro de 1955 com a promessa de realizar “cinqüenta anos em cinco”. A reação à política de JK veio com a eleição do populista Jânio Quadros, que renunciou ao mandato no ano seguinte. Na época, especulou-se que a renúncia foi uma estratégia usada pelo presidente para conseguir que o Congresso lhe oferecesse poderes totais. Mas ao contrário do que Jânio esperava, o Congresso aceitou prontamente sua saída.

Ditadura Militar (1964-1985)

Com o aumento da crise política e das tensões sociais, em março de 1964 tropas em Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. No dia 9 de abril, é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1), que cassa mandatos políticos e tira a estabilidade de funcionários públicos.
O marechal Humberto de Alencar Castello Branco foi eleito presidente. Em seu governo, foram promulgados os Atos Institucionais, que suspenderam os direitos políticos dos cidadãos.
Em 1967, o marechal Arthur da Costa e Silva assume a presidência e decreta, em 1968, o Ato Institucional Número 5 (AI-5), que fechou o sistema político e ampliou a repressão da ditadura.
No final de 1969, Costa e Silva adoece e é substituído por uma junta militar. Em seguida, o general Emílio Garrastazu Médici assume a presidência. Com ele, cresce a repressão e uma severa política de censura é colocada em prática para todos os meios de comunicação e expressão.
Sucessor de Médici, o general Ernesto Geisel inicia um lento processo de transição rumo à democracia. Em 1978, ele acaba com o AI-5 e impõe o general João Batista Figueiredo para a sucessão. Figueiredo decreta então a Lei da Anistia e restabelece o pluripartidarismo.

Nova República (1985-hoje)

A Nova República é o período que se seguiu ao governo militar caracterizado pela democratização política e pela estabilização econômica.
Em 1984, o movimento “Diretas Já” mobilizou milhões de brasileiros que pediam eleições diretas para presidente. A Câmara dos Deputados, no entanto, não aprova e o Colégio Eleitoral elege o deputado oposicionista Tancredo Neves que concorria contra Paulo Maluf.
Tancredo não chega a tomar posse, falecendo vítima de infecção hospitalar. O vice, José Sarney assume e, no seu governo, é promulgada a Constituição de 1988. O documento instituiu o Estado democrático e a república presidencialista.
Em 1989, Fernando Collor de Mello vence as primeiras eleições diretas para presidente realizadas desde 1960. Praticamente desconhecido no resto do país, sua campanha foi baseada na promessa de combate à corrupção e da construção de uma imagem de líder jovem e dinâmico.
Após dois anos de governo, o Congresso Nacional instaura uma CPI cujas conclusões levam ao pedido de afastamento do presidente (impeachment), mas Collor renunciou antes de ter seu impedimento aprovado. Mesmo assim, o ex-presidente teve seus direitos políticos suspensos por dez anos.
Um dos fatos mais marcantes desse período foi o movimento dos “Caras Pintadas”, quando milhares de estudantes saíram às ruas pedindo o impeachment de Collor.
Após a renúncia, o vice-presidente Itamar Franco assume o cargo. Em sua administração, é implantado o Plano Real. O projeto foi executado pela equipe do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que se elegeu presidente em 1994 e foi reeleito em 1998. 

Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva é eleito presidente da República e reeleito em 2006.

Fonte:
Portal Brasil

Cronologia do Brasil Republicano

1989 – Os militares derrubaram o Governo Imperial de Dom Pedro II e proclamaram a República. Os Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto governaram o Brasil na chamada República da Espada

1894 – Prudente de Morais tonasse o Primeiro Presidente Civil do Brasil. Seu governo inaugura a chamada República do Café com Leite.

1896 – Os sertanejos liderados por Antônio Conselheiro foram derrotados pelas forças governamentais na Guerra de Canudos.

1904  – Oswaldo Cruz com sua Lei da Vacina fez com que a população do Rio de Janeiro se rebelassem na Revolta da Vacina.

1910 – Os castigos corporais aplicado aos soldados da Marinha fez com que os mesmos se rebelassem contras os seus superiores na Revolta da Chibata.

1912  – No Sul do Brasil as disputas por território entre Santa Catarina e Paraná gerou a Guerra do Contestado.

1922 – Um grupo de militares, contrários a posse de Artur Bernardes como presidente, se rebelaram na Revolta do Forte de Copacabana.

1924 – Em São Paulo acontece a segunda revolta militar do Tenentismo. Passados alguns dias de luta na capital paulista, o comando tenentista retirou-se para o Sul da Brasil para formarem a Coluna Prestes.

1930 – A Revolução de 30 derruba o governo de Washington Luís, entregando o poder presidencial a Getúlio Vargas.

1932 - Os representantes políticos de São Paulo que faziam parte política do café com leite, persuadiram a população do Estado de São Paulo a lutarem contra o governo revolucionário de Getúlio Vargas. A revolta dos Paulistas ficou conhecido como M.M.D.C..

1938  - Morre na Bahia o cangaceiro Virgulino Ferreira da Sila, maior nome do Cangaço no Brasil.

1945 – Getúlio Vargas pressionado pela oposição política saiu da presidência do Brasil para dar lugar ao presidente eleito, Eurico Gaspar de Dutra. Era o início dos governos populistas do Brasil.

1964 - Humberto Alencar Castelo Branco tornasse o primeiro presidente escolhido pelo Regime Militar.

1985 – Jose Sarney toma posse como Presidente do Brasil. Era o início da Nova República do Brasil.

1989 - Fernando Collor de Mello vence as primeiras eleições diretas para presidente.

1992 - o vice-presidente Itamar Franco assume o cargo. Em sua administração, é implantado o Plano Real. 

1994 - Fernando Henrique Cardoso, que se elegeu presidente e reeleito em 1998. 

2002 - Luiz Inácio Lula da Silva é eleito presidente da República e reeleito em 2006.



FONTEs:  
Históriateca Brasil  
Portal Brasil
 

TIPOS DE ENERGIA

Introdução

Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional.
Principais fontes de energia

- Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

- Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

- Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.

- Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

- Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

- Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

- Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

- Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.



fonte:

As fontes de energia

As fontes de energia são de fundamental importância, em especial na atual sociedade capitalista. Essas substâncias, após serem submetidas a um processo de transformação, proporcionam energia para o homem cozinhar seus alimentos, aquecer e iluminar o ambiente, etc.
Diante desse cenário, o consumo de energia aumentou de forma significativa, fato que tem gerado grandes problemas socioambientais. Isso porque a maioria das fontes utilizadas é de origem fóssil (carvão, gás natural, petróleo), e sua queima libera vários gases responsáveis pela poluição atmosférica, efeito estufa, contaminação dos recursos hídricos, entre outros fatores nocivos ao meio ambiente.
Com o intuito de diversificar a matriz energética, várias pesquisas foram desenvolvidas para a obtenção de fontes limpas e renováveis. Entre elas estão a energia solar (obtida através do Sol), energia eólica (dos ventos), energia das marés (correntes marítimas), biomassa (matéria orgânica), hidráulica (das águas), entre outras. Estas fontes, além de serem encontradas em abundância na natureza, geram menos impactos ambientais.

Energia Hidrelétrica

A energia hidrelétrica é aquela que é gerada em uma usina hidrelétrica e tem como fonte de produção a força da água em movimento. Para a sua obtenção são necessários os passos abaixo:
  • Primeiro é necessário a construção de enormes barragens que são criadas sob o leito de um rio com a finalidade de represar a água;
  • Á água que corria livremente pelo leito do rio agora começa a ficar contida pela barragem e inicia a formação de um grande reservatório;
  • Enormes turbinas são instaladas nas barragens com certo desnível, permitindo que a água que passa pela barragem caia com enorme força sobre as turbinas que são movimentas transformando a energia potencial em energia mecânica;
  • A energia mecânica gerada nas turbinas é captada por um gerador de eletricidade que a transforma em energia elétrica;
  • A última parte do processo é a transmissão da energia que ocorre por meio das redes de transmissão de alta tensão. Quando chega ao seu destino a energia é transformada em baixa tensão para as residências e comércios e em média tensão para as indústrias.
A grande maioria da energia gerada e consumida no Brasil é hidrelétrica, isto ocorre pelo enorme potencial hidrelétrico que o país tem. A abundância de rios e os longos percursos desses permitiram a construção de inúmeras usinas hidrelétricas por aqui. A grande vantagem da energia hidrelétrica é que ela limpa, ou seja, não é poluente o que contribui para o equilíbrio ambiental.

Energia Eólica

A energia eólica é talvez a bola da vez, isto é, ela está na moda, assim como a energia solar(ver abaixo). Esta energia é produzida usando a força dos ventos para movimentar enormes aero-geradores que são conectados a turbinas para a geração da energia elétrica. Assim coo outras energias, a eólica também é limpa e renovável o que a torna muito atraente para os dias atuais.
Para a sua produção são necessários a instalação dos aero-geradores em locais com abundância de ventos, tanto em volume como em regularidade, ou seja, não basta ter ventos fontes é preciso que eles sejam constantes. A velocidade dos ventos precisa ser superior a 3,6 m/s.
Assim como a energia hidrelétrica, o Brasil tem um grande potencial para a produção de energia eólica, visto que há regiões onde a presença dos ventos favorece a instalação de parques eólicos. Neste cenário destacam-se os estados do Rio Grande do Norte e Ceará, ambos na região nordeste do país. Atualmente os principais parques eólicos do Brasil são:
  • Complexo eólico Alto Sertão I no estado da Bahia
  • Parque eólico de Osório no Rio Grande do Sul
  • Usina de Energia Eólica de Praia Formosa no Ceará

Energia Nuclear

A energia nuclear se produz a partir de uma reação denominada fissão, a fissão segundo o Dicionário Priberan da Língua Portuguesa, é para a física nuclear a divisão de um núcleo de átomo pesado (urânio,plutônio, etc.) em dois ou vários fragmentos, determinada por um bombardeamento de neutrões, e que liberta uma enorme quantidade de energia e vários neutrões. =CISÃO. E é a partir da fissão do núcleo de um átomo que bombardeia uns contra os  outros ocasionando o rompimento do núcleos e gerando grandes quantidades de energia.
As usinas nucleares, apesar de ser mais uma opção de gerar energia elétrica, também provocam acidentes graves no ecossistema, assim como ocorreu nas usinas de Three Miles Island, nos EUA, em 1979, e Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, pois a extração do núcleos dos átomos ocorre a liberação de dejetos radioativos que altera a genética, provoca o câncer, além de danificar de modo incalculável o meio ambiente.
Só no Brasil existem duas usinas nucleares em funcionamento, (Angra 1 e 2), no município de Angra dos Reis, RJ.

Energia Solar – Térmica e Fotovoltaica

O Sol é em si grande produtor de calor e potência, proporcionadas pela radiação eletromagnética que ele libera, assim o Sol através de processos distintos é responsável pela geração de dois tipos de energia elétrica, a energia térmica e a energia fotovoltaica, entendamos como funciona cada processo e como cada uma é utilizada.
A energia térmica é gerada a partir de coletores solares que ao captar a energia provinda do Sol transfere à água, utilizada geralmente em chuveiros elétricos, pois a água é totalmente aquecida quando recebe a energia térmica. Já a energia fotovoltaica, possui duas possíveis formas de ser coletadas, seja por lâminas ou por painéis conhecidos por painéis fotovoltaicos, tanto um como o outro são compostos de um material que possui capacidade de capturar a radiação liberada pelo sol e produzir energia elétrica. A energia fotovoltaica possui mais um fator interessante, ela poder ser utilizada diretamente ou então pode ser abrigada em baterias para ser utilizada quando não houver sol.
A grande vantagem da energia provinda do sol, térmica ou fotovoltaica, é que é uma energia limpa, isto é, não ocasiona a poluição, alem de dispensar a utilização da turbinas e geradores, no entanto, o custo para a realização desses processos ainda encontram-se elevados.

Energia termelétrica

Conhecida também por calorífica, esta energia é resultante da combustão de materiais de fontes não renováveis, por exemplo, carvão, petróleo e gás natural, e também outros de fontes renováveis como a lenha, o bagaço de cana, etc. A energia termelétrica pode ser utilizada tanto como energia mecânica como também por eletricidade.
Depois de conhecer os tipos de energia elétrica que temos como opção, nos dê sua opinião sobre qual delas poderia ser muito útil a nós e não causaria tantos danos ao meio ambiente.
Que são muito utilizados para aquecimento, cozinhar alimentos e gerar eletricidade.
Uma importante fonte de energia térmica é o Álcool, que possui inúmeras aplicações nas nossas atividades cotidianas, e teve um papel fundamental na década de 80, movendo mais de 85% dos automóveis brasileiros. Existem várias outras fontes de energia térmica menos conhecidas como:

• O bagaço da cana de açúcar;​
• Casca de cereais;
• Cavacos (lascas de madeira), serragem e maravalhas de madeira.

Essas fontes já são bem menos utilizadas que as outras fontes, mas têm sua aplicação voltada principalmente para aquecimento e geração de eletricidade.
Dentre as muitas fontes de energia térmica disponíveis, não poderíamos deixar de falar da Energia Solar, que é importantíssima para gerar calor e eletricidade, e que a cada dia vem sendo mais utilizada, por ser uma fonte de energia renovável, que não polui o meio ambiente e que também é uma fonte gratuita de energia.
Devemos também lembrar da fonte de energia térmica que vem das resistências elétricas e das bobinas de indução, muito comuns no nosso dia a dia através dos chuveiros e fornos elétricos, que a maioria de nós podemos ter em nossas casas.
 
A energia geotérmica é proveniente do calor encontrado no centro da terra, que pode ser verificado pela erupção dos vulcões,energia_geotermica.jpg pelos "geysers" e pelas fontes termais de água doce.

É uma fonte de energia ainda muito pouco utilizada para geração de eletricidade, pois existem muitas dificuldades para sua implantação e seu rendimento é considerado baixo.

No Brasil ainda não temos nenhuma usina de geração de eletricidade geotérmica, mas já existem usinas em funcionamento em alguns Países como a Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Japão, Filipinas, Kenia e Islândia.

A energia Geotérmica não é renovável e geralmente causa impactos ambientais consideráveis, e suas fontes tem vida útil de exploração consideradas baixas.
 

 

 fontes:
http://www.educacao.cc/ambiental/tipos-de-energias-hidreletrica-eolica-nuclear-solar-termica-etc/

http://www.edp.com.br/pesquisadores-estudantes/energia/tipos-de-energia/Paginas/default.aspx#3

sexta-feira, 28 de março de 2014

ABRIL - DATAS COMEMORATIVAS

01 · Dia da Mentira
01 . Dia da Abolição da Escravidão dos Índios - 1680
02 · Dia do Propagandista 02 · Dia Internacional do Livro Infantil
04 · Dia Nacional do Parkinsoniano
07 · Dia do Corretor
07 · Dia do Jornalismo
07 · Dia do Médico Legista
07 · Dia Mundial da Saúde
08 · Dia da Natação
08 · Dia do Correio
08 · Dia Mundial do Combate ao Câncer
09 · Dia Nacional do Aço
10 · Dia da Engenharia
12 · Dia do Obstetra
13 · Dia do Office-Boy
13 · Dia dos Jovens
13 . Dia do Hino Nacional -1º Execução do Hino Nacional Brasileiro -1831
14 · Dia Pan-Americano
15 · Dia da Conservação do Solo
15 · Dia Mundial do Desenhista
15 · Dia do Desarmamento Infantil
16 . Dia da Voz
18 · Dia Nacional do Livro Infantil
18 · Dia de Monteiro Lobato
18. Sexta-feira da Paixão
19 · Dia do Índio
19 · Dia do Exército Brasileiro
20 · Dia do Diplomata
20 . Dia do Disco
21 · Tiradentes
21 · Dia da Latinidade
21 · Dia do Metalúrgico
21 . Dia do Policial Civil
21 . Dia do Policial Militar
22 · Descobrimento do Brasil
22 · Dia da Comunidade luso-brasileira
22 . Dia do Planeta Terra
23 · Dia de São Jorge
23 · Dia Mundial do Escoteiro
23 . Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor
23. Dia Nacional da Educação de Surdos
24 · Dia do Agente de Viagem
24 · Dia Internacional do Jovem Trabalhador
25 · Dia da Contabilidade
26 · Dia do Goleiro
26 · Dia da 1ª Missa no Brasil
27 · Dia da Empregada Doméstica
27 · Dia do Sacerdote
28 · Dia da Educação
28 · Dia da Sogra
30 · Dia do Ferroviário
30 · Dia Nacional da Mulher

MARÇO - DATAS COMEMORATIVAS

02 · Dia Nacional do Turismo
02 . Dia da Oração
03 · Dia do Meteorologista
04 . Carnaval
05 · Dia do Filatelista Brasileiro
07 · Dia do Fuzileiros Navais
08 · Dia Internacional da Mulher
08 · Dia da criação da Casa da Moeda do Brasil
10 · Dia do Telefone
10 - Dia do Sogro
12 - Aniversário de Recife (469 anos) e Olinda (471 anos)
12 · Dia do Bibliotecário
14 · Dia do Vendedor de Livros
14 · Dia Nacional da Poesia
14 · Dia dos Animais
15 · Dia da Escola
15 · Dia Mundial do Consumidor
19 · Dia de São José
19 · Dia do Carpinteiro
19 · Dia do Marceneiro
 

20 · Início do outono
20 . dia do contador de Histórias
21 · Dia Universal do Teatro
21 · Dia Internacional Contra a Discriminação Racial
21 . Dia Universal do Teatro
21 . Dia internacional da síndrome de down.
22 . Dia Mundial da Água
23 · Dia Mundial da Meteorologia
26 · Dia do Cacau
27 · Dia do Circo
28 · Dia do Diagramador
28 · Revisor
30 . Dia Mundial da Juventude
31 · Dia da Integração Nacional
31 · Dia da Saúde e Nutrição
31 . Aniversário do Golpe Militar - 1964

FEVEREIRO - DATAS COMEMORATIVAS

01 . Dia do Publicitário
02 · Dia do Agente Fiscal
02 · Dia de Iemanjá
05 · Dia do Datiloscopista
07 · Dia do Gráfico
09 · Dia do Zelador
10 . Dia do Atleta Profissional
11 · Dia Mundial do Enfermo
14 · Dia da Amizade
16 · Dia do Repórter
19 · Dia do Esportista
21 · Dia da Conquista do Monte Castelo (1945)
21 · Data Festiva do Exército
22. Dia do Auxiliar de Serviços Gerais
23 · Dia do Rotaryano 
24 · Promulgação da 1ª Constituição Republicana (1891)
25 · Dia da criação do Ministério das Comunicações
27 · Dia do Agente Fiscal da Receita Federal
27 . Dia Nacional do Livro Didático
 

adjetivos - exercicio complementar

exercícios para fixação:
1. Complete as frases com um adjetivo:
a) Gostei da sua amiga. Ela é muito _____________.
b) A manhã era de sol. O dia estava _____________.
c) Não gostei do filme porque suas cenas eram ____________.
d) Era_____________ o vestido que ela usou na festa.
e) A banana que comi estava _____________.


2. No texto que se segue há adjetivos sublinhados. Indique a que substantivos eles se referem.
Barraca espacial
Bilionário americano coloca estação espacial inflável em orbita por conta própria. E diz que é o primeiro passo para a construção de um camping no céu.
Você gosta de acampar? ' Em primeiro lugar, elas ficam em órbita, girando em torno da Terra a 28 mil km/h. Em segundo, elas são infláveis – apenas um tecido separa você do vácuo. O americano é audaz: ele afirma que, num futuro próximo, vai dar para construir hotéis orbitais de luxo a partir de módulos infláveis.
(Superinteressante, set. 2006, p. 30.)
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3. Sublinhe os adjetivos, acrescentando se são uniformes ou biformes:
a) O tubarão é o peixe mais veloz dos mares. ____________
b) A cachoeira mais barulhenta do Brasil é a de Iguaçu. __________
c) Monteiro Lobato, escritor paulista, deixou-nos várias obras de literatura infantil. ________________________
d) O vício faz o homem miserável. ______________
e) O caçador voltou machucado. ________________

4. Assinale a alternativa em que todos os adjetivos que não variam quanto ao gênero:
a) andaluz, hindu, comum;
b) europeu, cortês, feliz;
c) fofo, incolor, cru;
d) superior, agrícola, namorador;
e) exemplar, fácil, simples.






quarta-feira, 26 de março de 2014

revoltas no brasil no periodo colonial -video aula


As Revoltas do Período Colonial Brasileiro - parte 2


Inconfidência Mineira
Essa revolta teve início em 1789, após o governo português fazer uso da violência para que a população de Minas Gerais pagasse seus impostos. Além disso, o governo obrigava as pessoas a entregar o que tinham para o pagamento da dívida. Essa situação estava desagradando as pessoas e as deixando com raiva da metrópole.
Um grupo de pessoas começou a realizar reuniões na cidade de Vila Rica e lá planejavam uma conspiração contra o governo português. Os participantes desses encontros eram: Tomás Antônio Gonzaga, José de Oliveira Rolim, Joaquim Silvério dos Reis, Domingos de Abreu e Joaquim José da Silva (mais conhecido como Tiradentes).
Tiradentes era o membro mais pobre do grupo e divulgava as ações da conspiração. Eles exigiam a implantação de um governo republicano, a mudança da capital do país para a cidade de São João del Rei, incentivo à industrialização e implantação do serviço militar. Porém, eles não apresentaram nenhuma reivindicação referente à escravidão.
Eles tinham o objetivo de sequestrar o novo governador da localidade, visconde de Barbacena; porém as autoridades foram informadas por um delator do grupo, Joaquim Silvério dos Reis. A traição ocorreu sob a condição de que ele fosse perdoado dos débitos que possuía junto à Coroa. Os integrantes da conspiração foram presos e alguns foram enviados para colônias de Portugal, na África.
Tiradentes foi tratado como o responsável pelo ato e foi condenado à forca. Depois de morto, ele foi esquartejado e teve seus membros espalhados pela cidade de Vila Rica para que servisse de exemplo a outras possíveis rebeliões. Posteriormente, no período republicano, ele foi considerado um dos heróis para a Independência do Brasil.


Conjuração Baiana
Após a mudança da capital do país para o Rio de Janeiro, a Bahia passou a ter dificuldades econômicas e políticas. Um grupo de estudiosos começou a idealizar a emancipação da Bahia com o Brasil. Essa revolta também é chamada de Revolta dos Alfaiates e foi liderada por Cipriano Barata. A Conjuração Baiana teve a participação de pessoas de todos os níveis sociais, inclusive mulheres. Um dos principais líderes foi o médico, político e filósofo baiano Cipriano Barata. Outra importante liderança, que atuou muito na divulgação das ideias do movimento, foi o soldado Luís Gonzaga das Virgens. Os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento.
O objetivo dessa revolta era ter uma sociedade democrática, a Proclamação da República, a abertura dos portos e o aumento salarial. A divulgação começou a ser feita em agosto de 1798; porém, eles foram descobertos pela Coroa e muitos foram denunciados e presos. Alguns revoltosos foram enforcados em novembro de 1799. O líder da Conjuração Baiana foi julgado e absolvido. Os que foram condenados à prisão ou à forca possuíam uma posição econômica inferior aos que foram absolvidos.

As Revoltas do Período Colonial Brasileiro - parte 1

revoluções no Brasil no período colonial
As Revoltas do Período Colonial Brasileiro se dividiram entre interesses nativistas e interesses separatistas.
O Brasil foi colonizado por Portugal a partir de 1500, mas a efetiva exploração do território não começou no mesmo ano. Inicialmente, os portugueses apenas extraíam das terras brasileiras o pau-brasil que era trocado com os indígenas. Na falta de metais preciosos, que demoraram ser encontrados, esse tipo de relação de troca, chamada escambo, permaneceu por algumas décadas. A postura dos portugueses em relação ao Brasil só se alterou quando a ameaça de perder a nova terra e seus benefícios para outras nacionalidades aumentou.
Com o desenvolvimento da exploração do Brasil em sentido colonial, ou seja, tudo que era produzido em território brasileiro iria para Portugal, a metrópole e detentora dos lucros finais. Esse tipo de relação estava inserido na lógica do Mercantilismo que marcava as ligações de produção e lucro entre colônias e suas respectivas metrópoles. O modelo que possui essas características é chamado de Pacto Colonial, mas as recentes pesquisas de historiadores estão demonstrando novas abrangências sobre a rigidez desse tipo de relação comercial. Ao que parece, o Pacto Colonial não era tão rígido como se disse por muitos anos, a colônia tinha certa autonomia para negociar seus produtos e apresentar seus interesses.
De toda forma, é certo que o tipo de relação entre metrópole e colônia envolveu a prática da exploração. O objetivo das metrópoles era auferir o máximo de lucros possíveis com a produção das colônias. No Brasil, antes do ouro ser encontrado e causar grande alvoroço, a cana-de-açúcar era o principal produto produzido, na região Nordeste.
A exploração excessiva que era feita pela metrópole portuguesa teve seus reflexos de descontentamento a partir do final do século XVII. Neste, ocorreu apenas um movimento de revolta, mas foi ao longo do século XVIII que os casos se multiplicaram. Entre todos esses movimentos, podem-se distinguir duas orientações nas revoltas: a de tipo nativista e a de tipo separatista. As revoltas que se encaixam no primeiro modelo são caracterizadas por conflitos ocorridos entre os colonos ou defesa de interesses de membros da elite colonial. Somente as revoltas de tipo separatista que pregavam uma independência em relação a Portugal.
Entre as revoltas nativistas mais importantes estão: Revolta de Beckman, Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates e a Revolta de Filipe dos Santos.
São revoltas separatistas: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana.
A Revolta dos Beckman ocorreu no ano de 1684 sob liderança dos irmãos Manuel e Tomas Beckman. O evento que se passou no Maranhão reivindicava melhorias na administração colonial, o que foi visto com maus olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente. Foi a única revolta do século XVII.
Causa e Objetivo: A Companhia do Comércio do Maranhão não estava agradando os colonos: eles traziam um número insuficiente de escravos e cobravam caro por eles. Também adulteravam preços e medidas e seus produtos eram de má qualidade. A população então, passou a se sentir roubada com isso e organizou essa revolta com o objetivo de acabar com a Companhia e expulsar os jesuítas da cidade, além de assumir o governo de São Luís.
Líderes: Manuel e Tomás Beckman
Conseqüências: Os objetivos propostos pela revolta de Beckman foram cumpridos, mas quando o movimento tentou se estender para Belém, foi facilmente controlado pelas tropas reais, comandadas por Gomes de Freire de Andrada e fracassou. Tomás Beckman foi preso e seu irmão Manuel, condenado à morte. O Colégio dos Jesuítas e a Companhia do Comércio do Maranhão foram reabertos, mas aos poucos, este último devido a sua ineficiência, foi se extinguindo. Ou seja, a revolta não foi bem sucedida, mas pelo menos, a Companhia que tanto não satisfazia as necessidades da população acabou fechando devido à sua própria incapacidade.

A Guerra dos Emboabas foi um conflito que ocorreu entre 1708 e 1709. O confronto em Minas Gerais aconteceu porque os bandeirantes paulistas queriam ter exclusividade na exploração do ouro recém descoberto no Brasil, mas levas e mais levas de portugueses chegavam à colônia para investir na exploração. A tensão culminou em conflito entre as partes.
Causa e Objetivo: Logo depois da descoberta do ouro, começaram os conflitos. Os paulistas, que haviam encontrado primeiro, achavam que tinham o direito exclusivo sobre elas. Mas os forasteiros (portugueses, baianos e pernambucanos) também tinham interesses nessa nova descoberta. Eles foram chamados de emboabas. Ou seja, o objetivo da Guerra dos Emboabas era conquistar as minas de ouro das Gerais.
Líderes: Manuel Nunes Viana (emboabas) e Borba Gato (paulistas)
Conseqüências: Dado o início dos conflitos, os emboabas foram conquistando muitas vitórias, pois eram mais ricos. Os paulistas foram recuando até chegar perto de um rio, nas proximidades de São João Del Rei. Lá foram cercados pelos forasteiros e acabaram firmando um acordo de paz: os paulistas se rendiam e os emboabas lhes davam liberdade. Os paulistas, sem outra alternativa, se renderam, mas os emboabas, não cumpriram sua parte e mataram todos os inimigos, na região que viria a ser conhecida como Capão da Traição. Após os conflitos, a Coroa Portuguesa tentou pacificar a região, criando a Capitania de São Paulo e das Minas de Ouro e nomeando um novo governador. Já os paulistas, depois do episódio da Guerra dos Emboabas, abandonaram a região das Gerais e acabaram descobrindo novas jazidas em Goiás e Mato Grosso.

A Guerra dos Mascates aconteceu logo em seguida, entre 1710 e 1711. O confronto em Pernambuco envolveu senhores de engenho de Olinda e comerciantes portugueses de Recife. A elevação de Olinda à categoria de vila desagradou os comerciantes enriquecidos de Recife, gerando um conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e equiparação entre Recife e Olinda.
Causa e Objetivo: A Guerra dos Mascates foi um conflito entre Olinda e Recife. Na época, os senhores de engenho de Olinda, estavam em má situação econômica, pois as Antilhas holandesas haviam aberto concorrência com a produção açucareira do Nordeste. Assim, para cobrir suas despesas, esses senhores criaram uma dívida com os comerciantes de Recife, fazendo surgir uma rivalidade entre esses povoados. Olinda não pretendia acertar o que devia com os mascates, como haviam sido apelidados depreciativamente os recifenses. Esses últimos, lutavam por sua autonomia política, já que eram administrados por uma câmara de Olinda. Na verdade, essa luta pela autonomia de Recife tinha o interesse de executar as dívidas com os senhores de Olinda. Essa disputa de interesses, adquiriu ainda um caráter nativista, pois a aristocracia olindense era de origem pernambucana e os mascates de recife, imigrantes portugueses. No ano de 1770, a Coroa portuguesa apoiou os mascates elevando Recife à condição de vila independente de Olinda. Esse foi o estopim para o início do conflito.
Líderes: Bernardo Vieira, Leonardo Bezerra Cavalcanti
Conseqüências: Os senhores de engenho olindenses não concordaram com a independência dos mascates e invadiram Recife, destruindo o pelourinho (símbolo de autonomia recém-conquistada). Os mascates reagiram, e o conflito continuou. Depois, Portugal interveio, querendo conciliar os dois lados, mas mesmo assim, os mascates de Recife se beneficiaram, mantendo sua independência e tornando-se política e economicamente mais importantes do que Olinda.

A Revolta de Filipe dos Santos ou Vila Rica aconteceu em 1720. O líder Filipe dos Santos Freire representou a insatisfação dos donos de minas de ouro em Vila Rica com a cobrança do quinto e a instalação das Casas de Fundição. A Coroa Portuguesa condenou Filipe dos Santos à morte e encerrou o movimento violentamente.
Causa e Objetivo: Os donos das minas estavam sendo prejudicados com as novas medidas da Coroa para dificultar o contrabando do ouro em pó. A Coroa Portuguesa decidiu instalar quatro casas de fundição, onde todo ouro deveria ser fundido e transformado em barras, com o selo do Reino (nessa mesma ocasião era recolhido o imposto -de cada cinco barras, uma ficava para a Coroa portuguesa). Assim, só poderia ser comercializado o ouro em barras com o selo real, acabando com o contrabando paralelo do ouro em pó e conseqüentemente, com o lucro maior dos donos das minas. Então, esses últimos organizaram essa revolta para acabar com as casas de fundição, com os impostos e com o forte controle em cima do contrabando.
Líderes: Filipe dos Santos
Conseqüências: Os revoltosos realizaram uma marcha até a sede do governo da capitania em Mariana, e como o governador conde de Assumar não tinha como barrar a força dos donos das minas, ele prometeu que as casas de fundição não seriam instaladas e que o comércio local seria livre de impostos. Os rebeldes voltaram então para Vila Rica, de onde haviam saído. Aproveitando a trégua, o conde mandou prender os líderes do movimento, cujas casas foram incendiadas. Muitos deles foram deportados para Lisboa, mas Filipe do Santos foi condenado e executado. Assim, essa revolta não conseguiu cumprir seus objetivos e foi facilmente sufocada pelo governo.

Fontes:
Donato, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1987.
http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/revoltas-do-brasil-colonial

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Características físicas da LUA

Estrutura interna


Estrutura lunar
Composição química do regolito lunar
Composto Fórmula Composição (wt %)
Mares Montanhas
sílica SiO2 45.4% 45.5%
alumina Al2O3 14.9% 24.0%
cal CaO 11.8% 15.9%
óxido ferroso FeO 14.1% 5.9%
óxido de magnésio MgO 9.2% 7.5%
dióxido de titânio TiO2 3.9% 0.6%
óxido de sódio Na2O 0.6% 0.6%
Total 99.9% 100.0%















A Lua é um corpo diferenciado: a sua crosta, manto e núcleo são distintos em termos geoquímicos. A Lua possui um núcleo interno sólido e rico em ferro, com um raio de 240 quilómetros e um núcleo externo fluido composto fundamentalmente por ferro em fusão com um raio de aproximadamente 300 km. O núcleo é envolto por uma camada parcialmente em fusão com um raio de cerca de 500 km.38 Pensa-se que esta estrutura se tenha desenvolvido a partir da cristalização fracionada de um oceano de magma global, pouco tempo depois da formação da lua, há cerca de 4,5 mil milhões de anos.
A cristalização deste oceano de magma teria criado um manto máfico através de precipitação e afundamento dos minerais olivina, piroxena e ortopiroxena. Após a cristalização de cerca de três quartos do oceano de magma, tornou-se possível a formação de Plagioclases que permaneceram à superfície formando a crosta.
Os últimos líquidos a cristalizar teriam inicialmente permanecido entre a crosta e o manto, com elevada abundância de elementos incompatíveis e produtores de calor.
 De forma consistente com esta hipótese, o mapeamento geoquímico a partir da órbita mostra que a crosta é composta principalmente por anortosito,42 enquanto que as amostras de rocha lunar dos mantos de lava que emergiram à superfície a partir da fusão parcial do manto confirmam a composição máfica do manto, o qual é mais rico em ferro que aquele da Terra. As análises geofísicas sugerem que o crosta tenha em média 50 km de espessura.
A lua é o segundo satélite mais denso do Sistema Solar, atrás apenas de Io.
 No entanto, o seu núcleo interno é pequeno, com um raio de apenas 350 km ou menos, o que corresponde a apenas cerca de 20% da sua dimensão, em contraste com os cerca de 50% de maior parte dos outros corpos terrestres. A sua composição não está ainda confirmada, mas é provavelmente de ferro metálido ligado com uma pequena quantidade de enxofre e níquel. A análise da rotação da Lua indica que o núcleo seja fundido, pelo menos em parte.
As investigações sobre as camadas internas da Lua baseiam-se nos dados obtidos por sismógrafos instalados em certos pontos do satélite colocados durante as missões Apollo. Experimentos para criar ondas sísmicas e analisar a estrutura do satélite foram conduzidos colidindo-se estágios liberados dos foguetes das missões Apollo em pontos específicos da superfície lunar.
Contudo, verificou-se que a Lua não é tão geologicamente inerte quanto se imaginava, apresentando três tipos principais de tremores. Alguns deles ocorrem devido à diferença de temperaturas entre o dia e a noite lunar, como resultado da contração e da dilatação térmica das rochas, causando seu leve movimento. Outro tipo comum de tremor tem origem nas profundezas do satélite, a mais de mil quilômetros de profundidade na transição entre a parte sólida e a fundida do manto. Chama a atenção que os pontos de origem dos tremores se encontram próximos uns dos outros, ou seja, os tremores parecem compartilhar o mesmo epicentro. A origem deste tipo de tremor possivelmente reside na liberação da tensão existente por conta da rigidez diferenciada das duas camadas. Por fim o terceiro tipo de tremores ocorrem a cerca de trezentos quilômetros de profundidade e são os mais fortes registrados na Lua, embora atinjam em média somente quatro graus na escala Richter, ou seja, são fracos comparados com os sismos terrestres. Possivelmente são causados pela acomodação das rochas nas camadas intermediárias do satélite.

Geologia

Topografia da Lua. Note a região da Bacia do Polo Sul-Aitken, à esquerda, onde se encontram as menores altitudes do relevo lunar.


A topografia da Lua tem sido medida através de técnicas de altimetria laser e análise estereoscópica.
Uma das características mais notáveis do relevo lunar é a Bacia do Polo Sul-Aitken que, com cerca de 2240 km de diâmetro, é a maior cratera conhecida do Sistema Solar, localizada em sua face oculta. Com 13 km de profundidade, a sua base é o ponto de menor altitude na Lua.
 Os pontos mais altos encontram-se imediatamente a nordeste desta bacia, tendo sido sugerido que esta área possa ter sido formada através do impacto oblíquo na superfície que esteve na origem da depressão, sendo os destroços arremessados para esta região. As outras bacias de impacto de grande dimensão, como os mares Imbrium, Serenatis, Crisium, Mare Smythii e Orientale, possuem igualmente pouca altitude e orlas elevadas.
 A face oculta da Lua é, em média, cerca de 1,9 km mais elevada do que a face voltada para a Terra.
A história geológica da Lua é dividida em seis épocas principais, que compõem a escala de tempo geológico lunar. Com início há cerca de 4,5 mil milhões de anos atrás, a recém-formada Lua encontrava-se em estado de fusão e numa órbita muito mais próxima da Terra, o que provocava forças de maré significativas. Estas forças deformaram o corpo em arrefecimento na forma de uma elipse, cujo principal eixo aponta para a Terra.
Pouco tempo após a formação da crosta lunar, ou mesmo durante a sua formação, começaram-se a formar diferentes tipos de magma que estiveram na origem dos noritos e troctolitos de magnésio.

Características vulcânicas

As planícies lunares escuras e relativamente desertas que podem ser facilmente observadas a olho nu são denominadas mares (ou maria em latim), uma vez que os astrônomos da Antiguidade acreditavam que continham água.
 Sabe-se agora que são vastos depósitos antigos de basáltica. Embora semelhantes aos basaltos terrestres, os basaltos dos mares têm uma abundância muito maior de ferro, ao mesmo tempo que não possuem quaisquer minerais alterados pela água.
A maioria destas lavas afluiu ou foi projetada para as depressões formadas por crateras de impacto, pois eram as regiões mais profundas da topografia lunar. Na orla dos mares, encontram-se várias províncias geológicas, com vulcões-escudo e domos lunares.
Os mares encontram-se quase que exclusivamente na face visível da Lua, cobrindo 31% da sua superfície voltada para a Terra, enquanto que na face oculta são raros e apenas cobrem 2% da superfície. 
Pensa-se que isto seja devido à concentração de elementos produtores de calor na face visível, observada em mapas geoquímicos obtidos através de espectrómetros de raios gama, a qual poderia ter provocado o aquecimento, fusão parcial, subida à superfície e erupção do manto inferior.
 A maior parte dos basaltos presentes nos mares surgiu durante erupções no período Ímbrico, há cerca de 3-3,5 mil milhões de anos, embora algumas amostras datadas através de radiometria sejam de há 4,2 mil milhões de anos,enquanto que as erupções mais recentes datam de há apenas 1,2 mi milhões de anos.
As regiões mais claras da superfície lunar são denominadas terrae ou montanhas, uma vez que são mais elevadas do que a maior parte dos mares. Têm sido datadas, através de radiometria de há 4,4 mil milhões de anos, e podem representar cumulatos de plagioclase do oceano de magma lunar.
Em contraste com a Terra, pensa-se que nenhuma das principais cadeias montanhosas da Lua tenha sido formada em consequência de eventos tectónicos.
A concentração de mares na face visível é provavelmente o reflexo de uma crosta substancialmente mais espessa nas montanhas da face oculta, as quais podem ter sido formadas durante o impacto a pouca velocidade de uma segunda lua terrestre poucas dezenas de milhões de anos após a formação das próprias luas.
Vista da esquerda
Face visível
Vista da direita
Face oculta
Quatro vistas da Lua. Da esquerda para a direita: o lado oculto, vista da direita, lado visível e vista da esquerda. Observe que o lado voltado para a Terra apresenta muito mais regiões escuras (mares lunares) que a face oculta.

Crateras de impacto



A cratera lunar Daedalus no lado oculto da Lua


O outro principal processo geológico que afetou a superfície lunar foi a formação de crateras de impacto, em consequência da colisão de asteroides e cometas com a sua superfície. Estima-se que só na face visível existam cerca de trezentas mil crateras com diâmetro superior a um quilómetro. Algumas são batizadas em homenagem a investigadores, cientistas e exploradores.
 A escala de tempo geológico lunar é baseada nos principais eventos de impacto, como o nectárico, ímbrico ou o Mare Orientale, estruturas que são caracterizadas por vários anéis de material revolto, geralmente com centenas ou dezenas de quilómetros de diâmetro e associados a uma gama diversa de depósitos de material projetado que formam um horizonte estratigráfico regional.
A ausência de atmosfera, meteorologia e processos geológicos recentes significa que muitas destas crateras se encontram perfeitamente preservadas. Embora só algumas das bacias com múltiplos anéis tenham sido datadas em definitivo, são, no entanto, úteis para atribuir datas relativas. Uma vez que as crateras de impacto se acumulam a um ritmo relativamente constante, a contagem do número de crateras em determinada área pode ser usada para estimar a idade da superfície.
 As idades radiométricas das rochas de impacto recolhidas durante as missões Apollo datam de há 3,8-4,1 mil milhões de anos. Isto tem sido usado para propor a existência de um Intenso bombardeio tardio de impactos.
A crosta lunar é revestida por uma superfície de rocha pulverizada denominada regolito, formada por processos de impacto. O regolito mais fino, o solo lunar de dióxido de silício, tem uma textura semelhante a neve e odor semelhante a pólvora usada.
O regolito das superfícies mais antigas é geralmente mais espesso que o das superfície mais jovens, variando entre dez a vinte metros nas terras altas e três a cinco metros nos mares.
Por baixo da camada de regolito encontra-se o megaregolito, uma camada de rocha matriz bastante fraturada com vários quilometros de espessura.

A Lua

A Lua é o “nosso” satélite, um pouco a nossa segunda casa no espaço. É o segundo objecto mais brilhante nos céus. As suas dimensões (diâmetro 3474 km - maior que Plutão), e composição (densidade 3.34 - da mesma ordem que Marte) principalmente se comparadas com as da Terra, permitem-nos considerá-la um planeta telúrico de pleno direito.
 
Figura 1 – A mais famosa fotografia de uma pegada. Apolo 11.
 
Até há pouco tempo, havia três teorias para a formação da Lua: a co-acreção, que supunha ter-se a Lua formado ao mesmo tempo que a Terra a partir da Nebulosa Protoplanetária Solar; a fissão, que supunha que a Lua se separou de uma Terra ainda em fusão por efeito da rotação; a captura, que supunha que a Lua era um pequeno planeta capturado pelo campo gravitacional da Terra. Os dados mais recentes, obtidos pela análise das rochas lunares, conduziram-nos à teoria hoje mais geralmente aceite: a do impacto, que supõe ter a Terra chocado com um objecto pelo menos tão grande como Marte e ter-se a Lua formado a partir do material então ejectado da Terra. 
 
Uma das características mais notáveis desde sempre na Lua é apresentar fases (nova, falcadas, quartos, gibosas e cheia) consoante o ângulo Sol-Terra-Lua. Só no séc. XVI Galileu observou as mesmas fases em Vénus, primeiro, e depois em Mercúrio, o que confirmou ser o Sistema Solar heliocêntrico. Os planetas exteriores também apresentam fases, mas só gibosas e cheia. O luar é, claro, a luz solar reflectida na Lua, que nem é muito reflectora (albedo 0.12). O albedo da Terra é muito maior (0.30) o que tem como consequência que podemos por vezes ver a parte não iluminada da lua, principalmente nas fases falcada até quarto: é a luz cendrada, ou luz cinzenta, reflectida da Terra (Figura 7). 
 
A sua proximidade da Terra (em média 384 400 km) fez com que fosse o primeiro objecto da exploração planetária. Foi o primeiro objecto extraterrestre onde pousou uma sonda (a sonda soviética Luna 2, em 1959) e, claro, o único a ter sido visitado por seres humanos (Figuras 1 e 2) (Apolo 11, em 1969, e mais cinco missões Apolo, até 1972). Foi também o único objecto extraterrestre onde se colheram amostras de solos e rochas (um total de 382 kg), depois trazidas para análise para a Terra, onde, 30 anos depois, continuam a ser estudadas. Temos outras amostras lunares - colhidas na Terra. Trata-se dos meteoritos lunares, rochas lunares arrancadas aquando de grandes impactos na Lua, tal como acontece com Marte.
 
Figura 2 – Imagens da primeira expedição lunar: Apolo 11. 
 
A Lua é o único planeta que tem uma influência directa sobre a Terra, sensível à escala humana (apesar do que possam pensar os fazedores de horóscopos...). De facto, como se sabe, as marés são provocadas pela atracção da Lua sobre os oceanos; menos conhecido é que a Terra sólida também sofre o efeito de maré, com variações de altura que atingem dezenas de centímetros.
 
A interacção gravitacional Terra-Lua tem outras consequências interessantes: o efeito de maré atrasa a rotação da Terra cerca de 1.5 milissegundo por século e afasta a Lua da Terra cerca de 3.8 cm por ano; além disso, é esta interacção gravitacional a responsável por a rotação da Lua ser síncrona com a sua translacção.
 
Isto tem como consequência que vemos sempre a mesma face do nosso satélite. Na verdade, os complexos efeitos gravitacionais levam a que a Lua oscile um pouco na sua órbita (movimento de libração), o que nos permite ver cerca de 53% da sua superfície ao longo do ano.
 
A fraca gravidade lunar levou a que a Lua perdesse toda a atmosfera. Apesar disso, dados recentes das sondas Clementine e Lunar Prospector mostraram a existência de gelo de água em crateras profundas próximas dos pólos.
 
A quase total inexistência de atmosfera, junto com a ausência actual de um campo magnético dipolar (que já deve ter existido, dado que as rochas lunares apresentam magnetizações remanescentes, embora não ordenadas como na Terra e, em menor grau, em Marte), faz com que a superfície lunar esteja exposta ao bombardeamento por objectos de todas as dimensões, provenientes do exterior, desde as partículas do vento solar, que por vezes interagem e são mesmo capturadas pelos solos, até aos meteoritos que conferem à Lua o seu aspecto característico.
 
A superfície da Lua não é uniformemente craterizada. Há dois tipos de terrenos predominantes: as “Terras Altas”, muito antigas (da ordem dos 4500 MA) e muito craterizadas, e os “Maria” (mares), mais jovens (da ordem dos 3000 MA), que correspondem a enormes crateras de impacto, posteriormente preenchidas por escoadas de lavas basálticas. Note-se que as rochas terrestres com mais de 3000 MA são raríssimas, pelo que a Lua nos dá informações preciosas sobre a história geológica do Sistema Solar.
 
 Figura 3 – Modelo da estrutura interna da Lua. C. Hamilton. 
 
Não existem Maria no lado escondido da Lua. Isto deve-se provavelmente ao efeito gravitacional da Terra, que fez do lado próximo da Lua a localização preferencial para as erupções vulcânicas. A maior cratera do Sistema Solar é Aitken, junto ao pólo sul lunar, com 2250 km de diâmetro e 12 km de profundidade.
 
Tal como na Terra, a estrutura interna da Lua não é uniforme. A crosta, de composição essencialmente basáltica, pode ter espessuras entre os cerca de 107 km, a norte da cratera Korolev, no lado escondido, até ser quase inexistente sob o Mare Crisium. Segue-se o manto que, ao contrário do da Terra, é quase completamente sólido, e o núcleo metálico, com cerca de 680 km de diâmetro.
 
O efeito gravitacional da Terra sobre a Lua tem outra consequência interessante: o núcleo lunar está descentrado cerca de 2 km no sentido da Terra.
 
Figura 4 – Paisagem obtida pela equipa Apolo 17: a última visita humana a outro planeta, 1972.
 
Figura 5 – O limbo lunar e o Sol. O halo brilhante que se observa é a luz solar reflectida, mas a iluminação da superfície lunar é a luz cendrada, reflectida da Terra. NASA.
Figura 6 – A Terra e a Lua, em verdadeira grandeza. Imagem Pioneer.
 
Figura 7 – O lado visível da Lua. NASA.
 
Figura 8 – O lado oculto da Lua, nos infravermelhos. NASA.
 
Figura 9 – Mosaico multiespectral da Lua, revela as diferentes composições químicas das rochas lunares. NASA.
 
Figura 10 – Imagem Surveyor 7 do solo lunar. NASA.