segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

História de Marabá - PA

Marabá é um município brasileiro situado no interior do estado do Pará. Pertencente à mesorregião do Sudeste Paraense e à microrregião homônima, está a sul da capital do estado distando desta cerca de 485 quilômetros. Sua localização tem por referência, o ponto de encontro entre dois grandes rios, Tocantins e Itacaiunas, formando uma espécie de "y" no seio da cidade, vista de cima. É formada basicamente por seis distritos urbanos interligados por rodovias.
O povoamento da região de Marabá se deu nos fins do século XIX, com a chegada de imigrantes goianos e maranhenses. A emancipação municipal ocorreu em 1913, com seu desmembramento do município de Baião. O desenvolvimento do município durante um grande período foi dado pelo extrativismo vegetal, mas com a descoberta da Província Mineral de Carajás, Marabá se desenvolveu muito rapidamente, tornando-se um município com forte vocação industrial, agrícola e comercial. Hoje Marabá é interligada por três rodovias ao território nacional (BR-222, BR-230 e a PA-150), por via aérea, ferroviária e fluvial.
Atualmente o município é o quarto mais populoso do Pará, contando com aproximadamente 233.462 mil habitantes segundo o IBGE/2010, e com o 4º maior PIB do estado, com 3.593.892.005 mil, o seu IDH é 0,714, sendo considerado médio pelo PNUD/2000 e sua renda per capita em 2008 era de 17.974,31. É o principal centro socioeconômico do sudeste paraense e uma das cidades mais dinâmicas do Brasil.
Marabá tem como característica sua grande miscigenação de pessoas e culturas, que faz jus ao significado popular do seu nome: "filho da mistura". A cidade também é conhecida como Cidade Poema, pois seu nome foi inspirado no poema Marabá do escritor Gonçalves Dias.
Os primeiros a participarem da formação do povoado de Marabá, no final do século XIX (1892), foram chefes políticos foragidos de guerrilhas que tinham como palco o norte de Goiás, mais precisamente a cidade de Boa Vista.
O pioneiro Carlos Gomes Leitão, acompanhado de seus familiares e auxiliares de trabalho, deslocou-se para o sudeste do Pará, estabelecendo seu primeiro acampamento em localidade situada em terras margeadas pela confluência dos rios Tocantins e Itacaiúnas. Fixando-se em definitivo, depois de um ano de observações, na margem esquerda do Tocantins, cerca de 10km rio abaixo do outro acampamento, em local a que denominou Burgo. Do ponto em que se instalara começou a abrir caminho mata a dentro a procura de campos naturais que servissem para criação de bovinos. Em uma dessas incursões, um de seus trabalhadores desferiu um tiro casual em certa árvore ate então desconhecida, cujo tiro fê-la derramar em abundancia um liquido leitoso, que, certo tempo após tocar o solo, coagulou-se espontaneamente. Em 1894, o imigrante goiano segui para a capital da província para ter reunião com o então presidente do Grão-Pará, José Paes de Carvalho, a quem solicitou colaboração, visto a necessidade de se colonizar o Sul da província, tendo sido contemplado com 6 contos de reis em dinheiro e estoque de medicamentos que seriam particularmente empregados no combate à malária e outras doenças tropicais. Feliz por ter conseguido seu intento de ajuda e por terem os testes do leite vegetal endurecido comprovado que se tratara de legítima borracha de caucho, Leitão, de volta ao Burgo, difundiu a informação a todos da pequena colônia. No ano seguinte começavam a chegar as primeiras levas de pessoal para extração do caucho.
Residente na maranhense cidade de Grajaú, o comerciante Francisco Coelho, ao visitar em 1898 os locais de extração do caucho, se impressionou com o volume de dinheiro que já circulava entre as mãos dos patrões e extratores, bem como tomou conhecimento das queixas quanto a inexistência de estabelecimentos comerciais que fornecessem gêneros alimentícios de primeira necessidade e em quantidades suficientes. Coelho retornou a Grajaú e tão logo providenciou a transferência de seu comercio para a foz do Itacaiúnas, onde à frente de sua nova loja levantou uma placa onde lia-se "Casa Marabá". Reforçou seu estoque com mercadorias imprescindíveis e, por tanto, vendáveis. em 1899, quando o empreendimento de Francisco Coelho já se beneficiava de do grande movimento advindo da exploração da goma elástica no vale do Itacaiúnas, novas legiões de patrões e extratores de caucho chegavam para se somar ao já grande contingente envolvido naquela atividade, entre os quais citemos: Raimundo Maravilha, Capitão da Guarda Nacional e piauiense de Floriano, que levantou seu barracão no local por ele batizado de Seco Grande; Messias José de Souza, Coronel da mesma Guarda e maranhense de Carolina, que se estabeleceu em terras que alcunhou de Quindangues; Major Cândido Raposo, maranhense de Pastos Bons; Major Quirino de Souza, baiano de Ilhéus; Coronel Antônio da Rocha Maia, de Carolina; os irmãos Afro e Antonio Sampaio, Pedro e Melquíades Fontenele, de Grajaú; Coronel Atanázio Gomes Leitão, sobrinho do pioneiro e, como ele, goiano de Boa Vista.
Em 18 de setembro de 1904 apareceu ao próspero comerciante, quando este se achava em plena atividade, um caucheiro oferecendo um rifle 44 usado, já que lhe era habitual adquirir armas de fogo de segunda mão. Querendo testar a qualidade do engenho, Coelho,ao manobrá-lo, atingiu acidentalmente o dedo maior de seu pé direito, de onde se disseminou uma infecção. Passados nove dias de penosas tentativas de cura, veio a falecer em 26 de setembro ante a ação fulminante da infecção, acontecimento que deixou a grande maioria dos moradores, que o tinham em grande estima, intensamente surpresa e penalizada.
Durante o restante da década era cada vez mais crescente o número de caucheiros em Marabá e regiões vizinhas. Tendo o vilarejo ocupado uma posição econômica de destaque e contando já com cerca de 1500 habitantes. Eram também constantes os conflitos com nativos (índios) da região à medida que os caucheiros iam adentrando a selva amazônica a procura de novas reservas.
Diversas e sucessivas reuniões das lideranças da futura “capital da castanha” foram realizadas para se cogitar o seu desmembramento de São João e Baião e sua emancipação administrativa, nas quais estiveram presentes Alfredo Monção, Antônio da Rocha Maia, João Abade, Martim Mota da Silveira e outros.
Não obstante tivesse apoio da população, a iniciativa, num primeiro momento, foi rechaçada pelo Governo do Pará. Entrementes, porém, o advogado provisionado João Parsondas de Carvalho, após rápida passagem por Marabá, retornava à Goiás sugerindo aos seus governantes que o povoado paraense fosse anexado àquele Estado.
Não foi outra a razão que motivou a edição, pelo Governador Enéas Martins, em 27 de fevereiro de 1913, da Lei Nº. 1278, que criou o Municio de Marabá, mal tinha aquela autoridade tomado posse de seu cargo, o que ocorreu no dia primeiro do mencionado mês.
O evento formal que simbolizou a instalação do município, contudo, aconteceu no dia 5 de abril daquele ano, conforme consta na Ata lavrada naquela data pelo Tenente Raymundo Nonato Gaspar, Secretário da Solenidade.
O primeiro Intendente Municipal, cargo à época correspondente ao de prefeito, foi o Coronel Antonio da Rocha Maia, escolhido e nomeado na data de cerimônia de instalação.
Muito embora constituísse a sede do recém-criado Município, Marabá permaneceu na condição de Vila por mais de 10 anos, tendo sido alcançada a categoria de cidade em 27 de outubro de 1924.
Várias transformações socioeconômicas foram verificadas, com destaque a energia elétrica, que em 1929 foi inaugurada, e iluminava a cidade por meio de uma usina à lenha. A cidade de Marabá foi uma das primeiras na Amazônia a dispor deste serviço.
O ano de 1960 marca a primeira mudança no perfil econômico da região. A construção da rodovia BR-010 (Belém-Brasília) durante o governo JK diminui a dependência exclusiva que Marabá tinha para com Belém. As transações comerciais da região começaram a ser feitas também por Imperatriz. Os guerrilheiros, que chegaram a região a partir de 1962, utilizavam Marabá como base de apoio, se instalando em vilarejos próximos. O governo militar se atentando a isto, instalou a partir de 1971 seu centro de operações contraguerrilha em Marabá. Junto com a montagem do centro contraguerrilha, o governo montou estruturas logísticas (estradas e aeroportos), e centros de inteligência em Marabá e em Xambioá. E ainda, como parte do projeto de inserção das companhias militares entre a população, o governo trouxe á região assistência social por parte do Estado, que neste período era muito efêmera em Marabá. A guerrilha comunista em menor número e mal preparada, foi derrotada pelas tropas federais, tendo a maioria de seus membros morta ou capturada. Depois de capturados, os combatentes comunistas eram trazidos até Marabá, onde eram interrogados e torturados nos centros de tortura secretos que haviam no município. O mais famoso dos centros de tortura foi a Casa Azul (hoje sede regional do DNIT). Mais de cinquenta combatentes comunistas são considerados ainda hoje como desaparecidos políticos.
A mudança estrutural maior no entanto, acontece entre 1969 e 1971. Em 1969, com a abertura da PA-70 (atualmente um trecho da BR-222), Marabá é ligada à Rodovia Belém-Brasília. A implantação de infra-estrutura rodoviária fez parte da estratégia do governo federal de integrar a região ao resto do país. Em 1970 foi criado o Programa de Integração Nacional (PIN) que, dentre outras medidas, previa a construção da rodovia Transamazônica, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1971, juntamente com a criação de um posto do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Marabá.
Em 1980 a cidade é assolada pela maior enchente da sua história, o Rio Tocantins sobe 17,42 metros. Em consequência disto há uma reformulação no planejamento, sobre crescimento e expansão urbana da cidade. Em 1984, entra em funcionamento a Estrada de Ferro Carajás, e em 1988 dá início aos preparativos para a instalação de indústrias siderúrgicas, para produção de ferro-gusa, negócio que veio trazer grandes benefícios econômicos para o município.
Em 1985 Marabá deixa de ser área de Segurança Nacional e na eleição para prefeito - a primeira eleição direta realizada sob a égide da Nova República - Hamilton Bezerra (PMDB) derrota Vavá Mutran (PDS), cessando uma longa hegemonia na política local, da chamada "oligarquia da castanha". Tal fato aconteceu devido o apoio de boa parte das lideranças camponesas, do então governador Jader Barbalho e de movimentos sociais.
Em 1987 ocorreu um conflito que ficou conhecido como o Massacre de São Bonifácio ou Guerra da Ponte. A peleja ocorreu entre os garimpeiros de Serra Pelada e a Polícia Militar do Pará com o auxílio do Exército Brasileiro. A manifestação que gerou o massacre, bloqueou o acesso à Ponte Mista de Marabá e pedia a reabertura de Serra Pelada com o rebaixamento da cava do garimpo. O governo informou inicialmente que duas pessoas morreram, depois acresceu esse número para nove, contudo há registros que constam que houve setenta e nove (79) garimpeiros desaparecidos em decorrência do conflito, no entanto, por parte das tropas da Polícia e do Exército não houve registros de baixas. Tal episódio tem características muito semelhantes aos do Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, contudo este ocorreu nove anos antes, na ponte sobre o Rio Tocantins.
Em 5 de abril de 1990 é promulgada a Lei Orgânica do município de Marabá. A população do município aumentou significativamente durante a década de 1990, e em meados de 1998 o número de habitantes fixos alcançava 157.884, no ano seguinte, a cidade, se firma como a sede de grandes eventos de repercussão nacional.
Em consequência de diversas reformas no campo econômico o município, durante os anos de 1998 até 2010, recebeu uma grande massa de investimentos, que culminou no fato da cidade ter se tornado um pólo industrial metal-mecânico. A população atual está em torno de 238.708 habitantes, segundo as estimativas oficiais, e o crescimento desses números é inevitável, já que a cidade está em processo de desenvolvimento acelerado e recebe muitas pessoas vindas de outras localidades.
Entre as décadas de 1990 e 2000, o município de Marabá e sua região de entorno ficam conhecidos por seus crimes relacionados á questão latifundiária. Neste período há uma explosão demográfica muito grande nesta região, causada principalmente pela grande demanda de mão-de-obra, não acompanhadas de políticas estatais de contenção demográfica e qualificação do trabalhador. A mão-de-obra não-qualificada acabava sendo deslocada para a zona rural, que aliada as questões de irregularidades fundiárias existentes desde a década de 1970, acabavam por aumentar as tensões no meio rural. Tais tensões no campo culminaram em assassinatos de sindicalistas, camponeses, líderes religiosos e políticos.
Em 2011, Marabá participou ativamente com todo o sudeste paraense da consulta plebiscitária que definiu sobre a divisão do estado do Pará. Marabá se firmou durante o processo como o centro de discussões na região sobre o projeto de divisão, por ser a virtual candidata a ser capital do estado do Carajás. A consulta plebiscitária ocorreu no dia 11 de dezembro de 2011, tendo em Marabá, 93,26% dos votos foram favoráveis à criação de Carajás e 92,93% a favor da criação de Tapajós (proposta de unidade federativa).



retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Marab%C3%A1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marab%C3%A1
http://www.seplan.maraba.pa.gov.br/index.php/cbeceby
http://www.achetudoeregiao.com.br/pa/maraba/historia.htm

jesus salvador - Roberto CArlos


aline barros cançoes de natal


video então é natal


OS SIGNIFICADOS DOS SIMBOLOS NATALINOS


A ÁRVORE
 
A primeira referência de uma árvore de Natal é do século XVI, na  Alemanha, onde as famílias ricas e pobres decoravam árvores com papéis  coloridos, frutas e doces. Com a colonização alemã este costume se espalha pelo mundo. As árvores eram enfeitadas no Natal para simbolizar a entrada da primavera, tempo das flores.

árvore de Natal
  A árvore de Natal representa a vida, uma nova etapa, tempos de colheita de bons frutos. Por esta razão, neste século o pinheiro foi  eleito à árvore do Natal, pois é a única árvore que não cai suas folhas em nenhuma estação do ano, estando sempre verdes, sempre vivas.

 
  O PAPAI NOEL
A lenda é atribuída a São Nicolau um bispo que viveu no sudoeste da costa da Ásia Menor hoje Turquia, no ano de 350dC. Ele usava uma capa na cor vermelha que o diferenciava. Por onde passava espalhava compaixão, generosidade e amor ao próximo

O PRESÉPIO
Presépio - Lugar onde os animais costumam se  abrigar no campo. Também é usado como cenário para representar o nascimento de Cristo onde participam personagens bíblicos e animais.
 Mas, para que a mensagem do nascimento de Jesus fosse revivida, São  Francisco de Assis em 1224 pediu a um homem chamado Giovanni Villita que criasse um presépio com pessoas e animais de verdade para que o povo conhecesse melhor onde Jesus nasceu,e, assim fazer com que as pessoas pudesse refletir sobre  a doutrina de Cristo Jesus:a Fé a Humildade e a Caridade

A ESTRELA DO NATAL
A estrela de quatro pontas e cauda luminosa, tem o significado de representar os pontos cardeais, simbolizando que de todos os lugares vem pessoas para adorar o Menino Jesus  Por esta razão, sempre é colocado na ponta da árvore de Natal uma estrela, saudando a todos com a luz da esperança, da confraternização entre os povos.
 
A GUIRLANDA
Image  A Guirlanda do advento ou Coroa do advento, como o nome mesmo indica, é feita com ramas verdes e enfeitadas com fitas para anunciar a chegada do Messias. Colocada trinta dias antes do natal nas portas em sinal de esperança do renascimento.

A FLOR DO NATAL
  Conhecida como "bico-de-papagaio", tem o nome científico de Poinsettia, uma homenagem ao seu descobridor Doutor Poinsett. Ele a encontrou no México em 1828, e é chamada por “Flor do Natal”. Conta à lenda que uma camponesa olhava do lado de fora de uma  igreja as pessoas ofertando presentes ao Messias. Ela, triste, pois não tinha nada para homenagear. Então um anjo falou ao seu coração que apanhasse algumas plantas que crescem ao lado da estrada e ofertasse como presente. As pessoas da congregação riram quando a vira entrar toda maltrapilhas  carregando um punhado de ervas daninhas. Diante da situação, conforme seu rosto ficava vermelho, de vergonha um fenômeno aconteceu: as folhas verdes mudaram de cor, tornando-se vermelho sangue.

VELA DO NATAL
Para o natal a luz trazida por Cristo para iluminar a caminhada daqueles que procuram Viver na Luz do Senhor


 retirado de
http://shoppinggarden.com.br/content/view/56/37/
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/natal/13.htm 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

o uso da informatica em sala de aula

Barros e Martins (2003), também acreditamos que os conceitos do mundo são assimilados de forma particular por cada indivíduo, compreendendo tais conceitos por intermédio de instrumentos mediadores, a partir do rompimento da relação unilateral entre o sujeito e o objeto de conhecimento. Sobre esta mesma ótica, vemos o educador como um sujeito mediador na relação entre o aluno e o conhecimento matemático, e esta relação pode ser redefinida com a presença de mais um out ro elemento de mediação: a informática.

A inserção deste novo elemento na relação aluno-professor-conhecimento matemático é bem mais que um modismo, é um direito como parte de um letramento tecnológico voltado para a leitura e compreensão desta nova mídia, como sugere Borba & Penteado (2003), uma vez que o computador está fortemente presente em nossa sociedade.

Em muitas de nossas escolas, o computador já está presente, como resultado de alguns programas de implantação da informática nas escolas públicas intensificados em 1997, quando o MEC, através da SEED, lançou o Programa de Informática na Educação – ProInfo. Estes programas tinham o objetivo de expandir o uso da informática e de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação nas escolas, bem como, estimular a retomada das pesquisas sobre o uso de tecnologias pelos educadores como ferramenta de enriquecimento pedagógico. Um outro objetivo do Programa era criar, em co-autoria com os governos estaduais e municipais, os Núcleos regionais de Tecnologia Educacional (NTE) responsáveis pela formação continuada de professores para o uso desta tecnologia (BORBA; PENTEADO, 2003).

Entretanto, conseguir uma formação e capacitação de recursos humanos capazes de transformar uma prática educativa tradicional e meramente reprodutiva, em uma nova prática educativa que valorize a dinamicidade, a criatividade, e que ainda esteja embasada na investigação, na descoberta e no diálogo, é o primeiro grande desafio que precisamos vencer para fazermos uma verdadeira inclusão tecno lógica da educação. Pois, como diz Andrade (2003, p.67): “a maioria dos professores está à margem dessa inovação na prática pedagógica, desconhecendo as potencialidades desse recurso como aliados do processo educativo”.

Por outro lado, muitos administradores educacionais acreditam que a formação de professores para o bom uso dessas tecnologias é dispensável, ou pensam que basta ter um laboratório de computadores bem instalado e professores com um bom treinamento eminformática, para que a tecnologia comece a funcionar, como acontece em um balcão de farmácia, ou em algum outro estabelecimento comercial automatizado (VALENTE, 2003)

É necessário possuir a capacidade de integrar esta tecnologia à prática pedagógica, porém, isso não é suficiente. Não estamos simplesmente diante de um problema de incrementar atividades mecânicas por uso de um computador, precisamos nos sensibilizar que profundas mudanças em procedimentos muito antigos deverão ser iniciadas, não podendo ser deixados de lado como simples maus hábitos.

Com todas as mudanças que estão em andamento em nossa sociedade, é inimaginável que a escola continue centrada em uma pedagogia de transmissão da informação por meio do giz e quadro apenas, pois, a palavra de ordem é integrar, e ainda mais, integrar o conhecimento técnico ao conhecimento pedagógico. Segundo Freire e Prado (2000), é imprescindível que o professor busque fazer esta coesão entre sua prática pedagógica e os meios de comunicação e da informação (tais como calculadora, computador, Internet etc.) de uma maneira realmente eficaz.

É importante que reforcemos a necessidade de que os cursos de formação inicial capacitem os professores de modo que estes possam integrar a informática às atividades desenvolvidas em sala de aula, exigindo uma nova abordagem que construa a contextualização do conhecimento a partir de coletivos formados por seres-humanos com tecnologias e não somente por coletivos formados apenas por seres humanos (BORBA;
PENTEADO, 2003).

Referências Bibliográficas
ANDRADE, P. F. Aprender por projetos, formar educadores. In: VALENTE, J. A. (Org.).
Formação de educadores para o uso da informática na escola. Campinas, SP: UNICAMP/NIED, 2003. pp. 58-83.
BARROS, S.; MARTINS, A. (Org.). Cibercampus: experiências em educação à distância. Recife, PE: Contraluz, 2003.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 3. ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2003.

texto original:
A Formação Inicial do Professor de Matemática para o uso da Informática na Sala de Aula
criado por Carlos Eduardo de Oliveira
Orientadora: Miriam Godoy Penteado
Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática
UNESP / Rio Claro

Instrumentos de Avaliação

Os instrumentos de avaliação de aprendizagem devem ser largamente utilizados ao longo do período letivo. Esses instrumentos de avaliação devem permitir ao professor colher informações sobre a capacidade de aprendizado dos alunos, medida, em especial, pela competência dos mesmos para resolver problemas e instrumentalizar o conhecimento para a tomada de decisões.

Cabe ao professor da disciplina, definir os instrumentos que serão utilizados para melhor acompanhar o processo de aprendizado de seus alunos.

Não existem instrumentos específicos de avaliação capazes de detectar a totalidade do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. É diante da limitação que cada instrumento de avaliação comporta que se faz necessário pensar em instrumentos diversos e mais adequados com suas finalidades, para que dêem conta, juntos, da complexibilidade do processo de aprender.

Segue alguns exemplos de instrumentos de avaliação.

1. OBSERVAÇÃO
O ato de observar é uma característica própria e é através dele que informamos sobre o contexto em que estamos, para nele nos situarmos de forma satisfatória de acordo com normas e valores dominantes.

Aspectos Negativos:
É um instrumento de pouca utilização de registro e de falta de sistematização, os dados colhidos, muitas vezes, se perdem ou não são utilizados de forma produtiva para refletirem sobre a prática pedagógica e o desenvolvimento dos alunos.

Aspectos Positivos
Através da observação, os educadores podem conhecer melhor os alunos, analisar seu desempenho nas atividades em sala de aula e compreender seus avanços e dificuldades. Ao mesmo tempo, os alunos poderão tomar consciência dos processos vividos pelo grupo.

A observação exige do professor:
  • Eleger o objeto de investigação ( um aluno, uma dupla, um grupo etc);
  • Elaborar objetivos claros (descobrir dúvidas, avanços etc);
  • Identificar contextos e momentos específicos (durante a aula, no recreio etc);
  • Estabelecer formas de registros apropriados ( vídeos, anotações etc).
Indicações
Observações em atividades livres, no recreio, individuais, etc.

2. REGISTRO / FICHAS
Tem como função acompanhar o processo educativo vivido por alunos e professores, é através dele que se torna possível realizar uma análise crítica e reflexiva do processo de avaliação.

Aspectos Positivos:
Contribui para que os dados significativos da prática de trabalho não se percam. Alguns recursos podem ser utilizados, são eles:
1. Caderno de campo do professor: registro de aulas expositivas, anotações em sala de aula, projetos, relatos, debates, etc.
2. Caderno de Anotações para cada grupo de alunos: anotações periódicas sobre acontecimentos significativos do cotidiano escolar.
3. Diário do aluno: registro de caráter subjetivo ou objetivo que aluno e professores fazem espontaneamente.
4. Arquivo de atividades: coleta de exercícios e produções dos alunos, datadas e com algumas observações rápidas do professor. Esse arquivo serve como referência histórica do desenvolvimento do grupo.

Indicações:
Permite aos educadores perceberem e analisarem ações e acontecimentos, muitas vezes despercebidos no cotidiano escolar.

3. DEBATE
O debate nos permite nas situações de interação, trocar idéias com as pessoas, compreender as idéias do outro, relacioná – las e ampliar conhecimentos sobre o tema ou assunto discutido.

Aspectos positivos
Favorável para que alunos e professores incorporem conhecimentos, exige que se expressem com suas próprias palavras, exemplifiquem e estabeleçam relações com outros conhecimentos, pois o aluno expõe à turma sua forma de compreender o tema em questão.

4. AUTO - AVALIAÇÃO
Aspectos Positivos
É uma atividade de reflexão fundamental na aprendizagem, que visa levantar:
- o caminho percorrido pelo aluno para às sua respostas e resultados;
- as evidências de que conseguiu aprender;
- as evidências das dificuldades que ainda enfrenta e, a partir delas, o reconhecimento das superações que precisam ser conquistadas.

Indicações
Incentivar a consciência crítica dos alunos, em relação aos modos de agir que utilizam frente às tarefas que lhes são propostas.

5. TRABALHO EM GRUPO
É todo tipo de produção realizada em parceria pelos alunos, sempre orientadas pelo professor.

Aspectos positivos:
Estimula os alunos à cooperação e realização de ações conjuntas, propiciam um espaço para compartilhar, confrontar e negociar idéias. É necessário que haja uma dinâmica interna das relações sociais, mediada pelo conhecimento, potencializado por uma situação problematizadora, que leve o grupo a colher informações, explicar suas idéias, saber expressar seus argumentos.

Permite um conhecimento maior sobre as possibilidades de verbalização e ação dos alunos em relação às atividades propostas.

É necessário considerar as condições de produção em que se derão: o tempo de realização, o nível de envolvimento e de compromisso dos alunos, os tipos de orientações dadas, as fontes de informação e recursos materiais utilizados.

6. PARTICIPAÇÃO EM SALA DE AULA
Trata – se de analisar o desempenho do aluno em fatos do cotidiano da sala de aula ou em situações planejadas.

Aspectos Positivos:
Permite que o professor perceba como o aluno constrói o conhecimento, já que é possível acompanhar de perto todos os passos desse processo. É necessário que o professor faça anotações no momento em que os fatos a serem considerados ocorrem, ou logo em seguida, para que sejam evitadas as generalizações e os julgamentos com critérios subjetivos. Habilita o professor a elaborar intervenções específicas para cada caso e sempre que julgar necessário.

7. SEMINÁRIO
É a exposição oral que permite a comunicação das informações pesquisadas de forma eficaz, utilizando material de apoio adequado.

Aspectos Positivos:
Contribui para a aprendizagem tanto do ouvinte como do expositor, pois exige desta pesquisa, planejamento e organização das informações, além de desenvolver a capacidade de expressão em público.

Aspectos Negativos:
Às vezes, alguns professores utilizam de comparações nas apresentações entre o inibido e o desinibido.

7. PORTFÓLIO
Volume que reúne todos os trabalhos produzidos pelo aluno durante o período letivo. Presta – se tanto para a avaliação final como para a avaliação do processo de aprendizagem do aluno.

Aspecto positivo:
Evidencia as qualidades do estudante, registra seus esforços, seus progressos, o nível de raciocínio lógico atingido e, portanto, seu desempenho na disciplina. Também ensina ao aluno a organização.

Tem finalidade de auxiliar o educando desenvolver a capacidade de refletir e avaliar seu próprio trabalho.

8. PROVA DISSERTATIVA
Caracteriza – se por apresentar uma série de perguntas (ou problemas, ou temas, no caso da redação), que exijam capacidade de estabelecer relações, de resumir, analisar e julgar.

Aspectos Positivos
Avalia a capacidade de analisar um problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi – las: permite que o aluno exponha seus pensamentos, mostrando habilidades organização, interpretação e expressão.

9. PROVA COM CONSULTA
Apresenta características semelhantes às provas dissertativas, diferenciando – se pelo fato de o aluno pode consultar livros ou apontamentos para responder.

Aspectos Positivos:
Se bem elaborada, pode permitir que o aluno demonstre não apenas o seu conhecimento sobre o conteúdo objeto da avaliação, mas ainda, a sua capacidade de pesquisa, de buscar a resposta correta e relevante.

10. PROVA OBJETIVA
Caracteriza –se uma série de perguntas diretas para respostas curtas, com apenas uma solução possível ou em que o aluno tenha que avaliar proposições, julgando –as verdadeiras ou falsas.

Aspectos Negativos
Favorece a memorização e sua análise não permite constatar, com boa margem de acerto, quanto o aluno adquiriu em termos de conhecimento.

11. PROVA ORAL
Situação em que os alunos, expõem individualmente seus pontos de vista sobre pontos do conteúdo ou resolvem problemas em contato direto com o professor. Bastante útil para desenvolver a oralidade e a habilidade de argumentação.

Retirado: www.apoioaoeducador.blogspot.com/2009/.../instrumentos-de-avaliacao.html

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O Rádio na escola: é possível?


Texto criado por
Ismar de Oliveira Soares
Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação da ECA/USP
(http://www.usp.br/nce)

Circulam pelo Brasil notícias cada vez mais freqüentes de que o rádio tem sido escolhido como um recurso privilegiado no processo educativo.

Algo que pode parecer até meio fora de moda, diante do avanço das tecnologias digitais que trouxeram o computador e a Internet para dentro da escola. A paixão pelo rádio explica-se pela descoberta de que sua linguagem tem sido capaz de facilitar o ideal de muitos educadores de construir um processo educativo a partir do lugar onde seus estudantes se encontram.

Em projetos espalhados pelo Brasil, o rádio vem se convertendo num ativo recurso tecnológico, capaz de resgatar e valorizar a voz dos membros da comunidade e suas formas de articular o pensamento e expressar emoções, independentemente das condições sociais, econômicas e culturais dos sujeitos (professores, jovens aprendizes, agentes culturais etc.) envolvidos nos processos de formação.

Sob esta perspectiva e diante do desafio de inserir o rádio no âmbito escolar, a Secretaria de Educação a Distância do MEC mantém um programa especial, denominado “Rádio Escola”, incentivando os educadores do país a inserirem a linguagem radiofônica em suas práticas educativas.

E foi para o MEC, após ler uma notícia sobre as iniciativas do governo federal para ampliar o uso didático-pedagógico do rádio na escola, que a Profa. Divina Lúcia (Dilú) fez, em 4 de outubro de 2005 (http://br.buscaeducacao.yahoo.com/mt/archives/2005/07/programa_educa.html), uma pergunta direta: Gostaria de lançar em minha escola um projeto de educação através do rádio instalado na escola. Como fazer? Como dar o ponta-pé inicial?

A pergunta da professora Dilú justifica-se pela falta de uma tradição definida sobre como integrar o rádio ao cotidiano do ensino. Certamente Dilú quer uma resposta prática, uma solução imediata para seu problema, com resposta a perguntas tais como:
• Quais os equipamentos necessários e como usá-los?
• A quem convocar para produzir os programas de rádio?
• Por onde começar o treinamento da equipe?
Como conhecer melhor e aprimorar a linguagem radiofônica?

O conjunto dos módulos sobre Rádio e Educação irá fornecer à mestra Dilú e a todos os interessados nas mesmas questões os elementos indispensáveis para que criem projetos pedagógicos baseados na linguagem radiofônica. (IOS)

USOS DO RÁDIO NA EDUCAÇÃO

Existem muitas formas de se aproximar a mídia rádio da educação. A mais tradicional se estabeleceu no âmbito da radiodifusão aberta, tanto AM quanto FM, com as denominadas rádios educativas.
Uma outra possibilidade é a Radiodifusão Comunitária, Uma prática que aglutina a experiência da rádio comunitária com a emissão aberta via FM.
A grande novidade, no momento é, contudo, a introdução nas escolas da radiodifusão restrita. É importante lembrar que as rádios restritas não necessitam de autorização prévia do governo federal para serem instaladas e entrarem em funcionamento. Para esses casos, está liberada a freqüência modulada (FM), na faixa de 225 a 270 MHz, fora, portanto, da faixa comercial de FM (que vai de 87.9 a 107.9 Mhz). O som dessas emissoras restritas pode ser distribuído também mediante cabeamento, com fios unindo o aparelho transmissor (um amplificador) às caixas receptoras.

As diferentes modalidades da integração da rádio à educação vem ganhando um diferencial que as une: a possibilidade de que se transformem em uma prática educomunicativa. O fato ocorre quando o uso da linguagem radiofônica se integrada a outras linguagens; quando se garante, em igualdade de condições, o protagonismo do educador e do estudante; quando, finalmente, o uso da rádio, de uma forma democrática e participativa, passa a significar a vontade política da escola em reconhecer
a importância de se trazer a comunicação para o centro dos processos educativos.
 
TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO DO ANALÓGICO AO DIGITAL


Resolvido o problema da transmissão, resta a questão da produção radiofônica. Pode-se utilizar tanto a tecnologia analógica, mais tradicional, quanto a digital.
No caso da tecnologia analógica, estamos falando de um estúdio com os com seguintes equipamentos: mesa de som, tape-deck duplo, aparelho de CD, dois microfones e gravador de mão (para uma entrevista externa). Esse equipamento é conectado a um transmissor (para a transmissão por freqüência restrita) ou a um amplificador (para a transmissão por fio).


Já a produção digital conta com a facilidade de uso do computador, que oferece recursos para a captação e edição de áudio. A voz pode ser gravada através da ligação de um microfone à entrada da placa de som, enquanto áudio já gravado pode ser capturado através da ligação de aparelhos como gravadores de mão, DVDs, vídeo-cassetes, etc. Mas o ideal é que o computador seja conectado à mesa de som, para que todo o áudio seja gravado através dela.
Também o uso da internet oferece possibilidades muito interessantes. Músicas e efeitos podem ser baixados através de sites como o www.sounddogs.com, por exemplo. É também na rede que encontramos o Audacity ( http://audacity.sourceforge.net ), um software gratuito que nos permite editar e mixar as diferentes trilhas de áudio.


EDUCOMUNICAÇÃO

Educomunicação é definida pelo Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE/USP) como o conjunto das ações destinadas a ampliar o coeficiente comunicativo das ações educativas, sejam as formais, as não formais e as informais, por meio da ampliação das habilidades de expressão dos membros das comunidades educativas, e de sua competência no manejo das tecnologias da informação, de modo a construir ecossistemas comunicativos abertos e democráticos, garantindo oportunidade de expressão para toda a comunidade. O ecossistema comunicativo designa a organização do ambiente, a disponibilização dos recursos e o conjunto das ações que caracterizam determinado tipo de ação comunicacional.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:
ACIOLI, Socorro. “A prática da Educomunicação na Fundação Casa Grande”, acesso: http://www.usp.br/educomradio/cafe/cafe.asp?editoria=TSUPH&cod=393.
BRAGA, José Luiz & CALAZANS, Maria Regina. Comunicação e Educação: questões delicadas na interface, São Paulo, Hacker Editores, 2001.
MOREIRA, Sônia Virgínia. O rádio no Brasil. Rio de Janeiro, Rio Fundo,1991.
SOARES, Ismar de Oliveira. Sociedade da informação ou da comunicação, São Paulo, Cidade Nova, 1996.


GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO/SEDUC
SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE, INCLUSÃO E CIDADANIA
COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO/CTAE

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Independência do Brasil -Resumo

História da Independência do Brasil
A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.
Causas:
- Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política;
- Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.
Dia do Fico
- D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil.
Medidas pré independência:
Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou várias medidas com o objetivo de preparar o país para o processo de independência:
- Organização a Marinha de Guerra
- Convocou uma Assembleia Constituinte;
- Determinou o retornou das tropas portuguesas;
- Exigiu que todas as medidas tomadas pela Coroa Portuguesa deveriam, antes de entrar em vigor no Brasil, ter a aprovação de D. Pedro.
- Visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estavam exaltados em várias regiões.
A Proclamação da Independência
Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”
Pós Independência
- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822;
- Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas;
- Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais.