Projeto de pesquisa apresentada a Universidade Federal do Pará –
UFPA/ UAB, para aquisição parcial de notas, na disciplina Pratica
de Ensino I, orientada pela tutora Maria do Socorro Santos; pelo aluno Magno Pessoa Ferreira.
1.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho
enfatiza a importância de jogos e curiosidades como metodologia de
ensino nas aulas de matemática. O uso dessa metodologia tem como
finalidade fazer com que os alunos gostem de aprender essa
disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse dos
mesmos. Ao demonstramos a importância da inserção de jogos
lúdicos, como um modelo prático de vivência e consciência,
visando uma melhor prática no desenvolvimento da criança; deve-se
nalisar a importância do lúdico no ensino das crianças com o
intuito de ter uma sociedade que se volte para esse trabalho, e assim
deve-se também perceber as possibilidades e os limites das crianças,
a partir de trabalhos que mobilizem a prática desenvolvida no
dia-a-dia de cada uma delas.
Assim, acredita-se
que com a inserção dos jogos lúdicos como recurso didático para a
criação de um ambiente acolhedor e interativo, além das
oportunidades de buscar as soluções mais adequadas para as
situações de dificuldades no aprendizado da matemática para que os
educandos possam ampliar suas capacidades de apropriação dos
conceitos, dos códigos sociais e
das diferentes linguagens, por meio da expressão e comunicação de sentimentos e
idéias, da experimentação, da reflexão, da elaboração de
perguntas e respostas, da
construção de objetos e brinquedos, etc.
Os jogos
matemáticos, quando utilizados de forma correta, inseridos no planejamento do
professor, contribuem para a construção do conhecimento que,
concebe-se como um processo
dinâmico no qual o aluno torna-se o agente dessa construção ao vivenciar situações,
estabelecer conexões com o seu conhecimento prévio, perceber sentidos e construir
significados.
Segundo Malba Tahan,
1968, “para
que os jogos produzam os efeitos desejados é preciso que
sejam, de certa forma, dirigidos pelos educadores”.
Partindo desse princípio e de que os alunos
aprendem de maneira diferente dos adultos, devemos acompanhar a maneira como os
alunos jogam, sendo observadores atentos, interferindo para colocar
as questões
interessantes (sem perturbar a dinâmica dos grupos) para, a partir
disso, auxiliá-las a construir regras e
a pensar de modo que eles entendam.
Como uma das
alternativas, pensamos no uso de jogos como um ótimo recurso didático, para
exercitar o raciocínio, sendo de observação e o pensamento lógico
da criança, de forma divertida e
gostosa desenvolvendo e socializando seus conhecimentos com os colegas. Neste
sentido, devemos pensar que a matemática deve buscar no jogo a
ludicidade das soluções
construídas para a situações-problemas seriamente vividas pelo
aluno no seu cotidiano.
Através de uma
abordagem lúdica, o educando privilegia o desenvolvimento de estratégias para os
problemas de forma agradável, uma vez que, o jogo é um dos meios mais propícios para
a construção do conhecimento, pois o professor deverá oferecer uma multiplicidades de
ações desafiadoras que motivem diferentes respostas, estimulando a criatividade e a
redescoberta.
Porém, temos que
ter clareza que o uso do jogo não será o fim e sim o meio para se chegar ao objetivo
esperado, com direcionamentos claros do que se pretende alcançar.
Para tanto, é necessário
envolver conceitos já estudados, colocar situações de desafios e
explorar situações de jogo
em outras atividades.
2.
PROBLEMATIZAÇÃO
A publicação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), da 1ª a 4ª série, em 1997, representa um
esforço de colaborar na melhoria da qualidade do ensino. Os PCNs de Matemática abordam
a importância da Matemática e jogos matemáticos no cotidiano, permitindo a solução
de problemas e auxiliando na elaboração de conhecimentos em outras áreas. A
constatação de que o ensino tem valorizado “(...) procedimentos
mecânicos, desprovidos de
significados para o aluno” revela a urgência de se “(...)
reformular objetivos, rever
conteúdos e buscar metodologias compatíveis” com a realidade
(BRASIL, 1997, p. 15).
Passados mais de dez
anos de sua publicação, convém indagar: será que os professores de
Matemática utilizam os jogos matemáticos no seu cotidiano? Será
que eles se sentem seguros
dos seus conhecimentos matemáticos, a ponto de transformarem as suas práticas, em
especial a relação professor-conhecimento matemático-aluno? Será
que os caminhos para se
“fazer matemática” (resolução de problemas, história da
matemática, tecnologias da
informação e jogos matemáticos) são acessíveis, material e
cognitivamente, para os professores?
O problema de
socialização das crianças nas redes da escola pública reflete-se
na diversidade
cultural, fazendo com que o trabalho pedagógico do professor se
torne ainda mais difícil quando
seus alunos são oriundos das classes populares. Aos educadores de bairros periféricos
que se deparam com imensas diversidades culturais, o ensino
qualitativo requer uma visão da
necessidade de novas experiências educativas que tenham por base os componentes
socializadores e integradores para situar a criança no espaço da
escola.
Diante disso,
deve-se pensar como os jogos ajudam a desenvolver o raciocínio lógico-matemático
e a concentração dos estudantes, e como o material didático
concreto os auxilia a
compreender as operações fundamentais, facilitando a transição
para a abstração? Aprender a
construí-los e a utilizá-los é de grande valia para o educador
matemático, já que a resolução
de problemas é a mais adequada para desenvolver uma postura crítica ante qualquer
situação que exija resposta.
O professor deve
estar atento se cada hipótese formulada ou cada jogada desencadeia uma
série de questionamentos, como por exemplo, aquela seria a única
jogada possível? Se houver
outras alternativas, qual escolher e por que escolher entre esta ou aquela? Terminado o
problema, quais os erros e por que foram cometidos? Ainda é possível resolver o problema
ou vencer o jogo, se forem mudadas as regras? De que maneira o jogo pode ser considerado
um facilitador e mediador no processo de ensino-aprendizagem na disciplina de
matemática?
3. JUSTIFICATIVA
Sabe-se que, desde o
início da vida escolar, muitos alunos apresentam um temor em relação à
matemática, tal situação acaba por influenciá-los negativamente,
tornando a aprendizagem desta
disciplina um processo cercado de complicações, porém, o fator determinante das
dificuldades apresentadas pelos alunos com relação à matemática
pode ser a ausência de uma
relação mais próxima entre tal disciplina e o dia-a-dia.
Por exemplo, temos a
Educação Infantil e 1º ano, onde as crianças compartilham um conjunto de
situações regulares em sua forma e freqüência, que envolvem ações estruturantes para o
bem-estar das crianças na escola e para a progressiva construção
de valores
significativos na interação social, como a autonomia e a
cooperação. Propor um espaço para brincar
e conviver com os outros, a Educação Infantil e 1º ano destacam a interação com os
diversos aspectos da cultura como eixo estruturante da aprendizagem nesse segmento
escolar.
Os jogos são
instrumentos lúdicos de aprendizagem que de forma agradável e
eficaz proporcionam
velocidade no processo de mudança de comportamento e aquisição de
novos conhecimentos.
Aprender jogando é a maneira mais prazerosa, segura e atualizada de ensinar. Desta forma
os alunos da sala de recursos estão, de maneira lúdica, através de
jogos em sala de aula
aprendendo de forma diferenciada.
Nos dias atuais não
vemos mais isto acontecer, pois ninguém mais tem tempo para brincar com seus
filhos, o que se vê é cada vez mais um número maior de escolinhas
de esportes, escolas de
línguas, de computação, de danças, entre outras. Não há mais
como ausentar o lúdico
do processo pedagógico, pois ele é o agente de um ambiente
motivador e coerente. Ao se
separar as crianças do ambiente lúdico estão automaticamente
ignorando seus próprios
conhecimentos, pois quando a criança entra na escola ela já possui
muitas experiências que
lhes foram proporcionadas através das brincadeiras e do jogo.
Não devemos negar
que a escola tenha também o seu lado sério, o problema é a norma pela qual ela
interage com as crianças. O fato de apresentar-se séria não quer
dizer que ela deva ser
rigorosa e castradora, mas que ela consiga penetrar no mundo infantil
para a partir daí, poder
desempenhar a sua real função de formadora afetivo intelectual. É necessário que a
mesma valorize a seriedade na busca do conhecimento, resgatando o lúdico, o prazer do
estudo, sem, contudo reduzir a aprendizagem ao que é apenas
prazeroso em si mesmo.
À medida que surgem
dificuldades no ensino ou na aprendizagem de conteúdos matemáticos,
manifesta-se também a necessidade de propostas pedagógicas e
recursos didáticos que
auxiliem tanto os professores em sua prática docente quanto os
alunos na construção de
conhecimentos matemáticos. Neste contexto, apresentam-se os jogos matemáticos, que
figuram no ambiente escolar como recurso didático capaz de promover um
ensino-aprendizagem mais dinâmico, possibilitando trabalhar o
formalismo próprio da matemática de uma
forma atrativa e desafiadora, visando mostrar que a matemática está também presente nas
relações sociais e culturais.
A educação lúdica
sempre esteve presente em todas as épocas entre os povos e estudiosos, sendo de
grande importância no desenvolvimento do ser humano na educação infantil e na
sociedade. Os jogos e brinquedos sempre estiveram presentes no ser
humano desde a antiguidade,
mas nos dias de hoje a visão sobre o lúdico é diferente.
Implicam-se o seu uso e em
diferentes estratégias em torno da pratica no cotidiano.
Brincando, a criança
vai construindo os alicerces da compreensão e utilização desistemas simbólicos
como a escrita, assim como da capacidade e habilidade em perceber, criar, manter e
desenvolver laços de afeto e confiança no outro. Esse processo tem
início desde o nascimento,
com o bebê aprendendo a brincar com a própria mãozinha e, mais adiante, com a mãe.
Assim como aos poucos vai coordenando, agilizando e dotando seus gestos de intenção
e precisão progressivas, vai aprendendo a interagir com os outros, inclusive com seus
pares, crescendo em autonomia e sociabilidade. (OLIVEIRA, 2002,).
Para a criança, as
brincadeiras proporcionam um estado de prazer, o que leva à descontração e,
conseqüentemente, ao surgimento de novas idéias criativas que
facilitam a aprendizagem de
novos conteúdos e interações conscientes e inconscientes,
favorecendo a confiança em si e
no grupo em que está inserida.
Diante disto, a
escola precisa se dar conta que através do lúdico as crianças têm chances de crescerem
e se adaptarem ao mundo coletivo. O lúdico deve ser considerado como parte
integrante da vida do homem não só no aspecto de divertimento ou
como forma de descarregar
tensões, mas também como uma forma de penetrar no âmbito da
realidade, inclusive na
realidade social.
O sentido real,
verdadeiro, funcional da educação lúdica estará garantindo se o educador estiver
preparado para realizá-lo. Nada será feito se ele não tiver um
profundo conhecimento sobre
os fundamentos essenciais da educação lúdica, condições
suficientes para socializar o
conhecimento e predisposição para levar isso adiante (ALMEIDA,
2000,p.63).
4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
• Identificar as
formas de inserção dos jogos lúdicos como recurso pedagógico para
as aprendizagens em
matemática nas séries do Ensino Fundamental principalmente nas séries iniciais.
numa perspectiva construtivista correlacionada aos jogos lúdicos aos conteúdos de forma
teórico-prática no ensino da matemática.
4.2 Objetivos
Específicos
• Despertar nos
alunos o gosto para a aprendizagem da Matemática.
• Desenvolver a
autoconfiança, a organização, concentração, atenção,
raciocínio lógico e o senso
cooperativo entre os alunos. Identificar como os jogos lúdicos podem contribuir
para os processos de raciocínio na formulação das relações entre conteúdo
teórico e prática educativa nas etapas de produção do
conhecimento
matemática;
• Relacionar as
formas de atuação a partir de técnicas e métodos de utilização
dos jogos lúdicos como
recurso pedagógico;
• Classificar os
instrumentos e recursos que possam contribuir para a formulação de modelos práticos
que dimensionem o ensino da matemática nas séries do Ensino Fundamental.
• Identificar as
formas de atuação do educando na construção de modelos práticos ou experiências
matemáticas no ensino da matemática nas séries iniciais.
5. HIPÓTESES
5.1 Hipótese
Primária
• A matemática
tem múltiplas relações com os jogos lúdicos e permite ao educador realizar múltiplas
atividades empíricas para favorecer ao educando a compreensão da lógica
matemática nas séries do Ensino Fundamental;
5.2 Hipótese
Secundária
• A lógica
matemática poderá ser treinada a partir de atividades lúdicas
direcionadas para a orientação
construtiva de experiências mediadas entre educador e educando no ensino da
matemática principalmente nas séries iniciais do Ensino
Fundamental;
6. QUESTÕES A
INVESTIGAR
Tradicionalmente, a
matemática é tida como uma ciência rigorosa, formal e abstrata, tais concepções
levam a uma prática pedagógica impessoal e, por vezes, dissociada
da realidade, o que
torna o ensino e a aprendizagem processos cercados de dificuldades.
Sabe se que ainda vigora no
meio educacional a idéia de que o professor deve apresentar definições,
resolver exemplos e exigir exercícios de fixação, o aluno, por sua
vez, deve demonstrar sua
aprendizagem através da reprodução do exposto. Porém, este modelo
de ensino tem sido cada
vez mais questionado, na medida em que, reprodução de atividades não significa
compreensão e, conseqüentemente, não permite a construção de conhecimentos.
Diante das
dificuldades enfrentadas no ensino da matemática, os professores buscam,
gradativamente, priorizar não a reprodução, mas sim a construção
dos conhecimentos, sendo
que, para tanto, devem ser trabalhadas atividades que despertem o interesse e a
motivação dos alunos, permitindo uma interação entre professor,
aluno e saber matemático e
possibilitando a busca de significações dos conceitos a serem
construídos.
Dentre tais
atividades, destacam-se os jogos matemáticos, que têm valores educacionais
intrínsecos, assim, acredita-se que a utilização deste recurso em
sala de aula é uma excelente
alternativa para desenvolver a capacidade dos alunos de atuarem como sujeitos na
construção de seus conhecimentos. Diante desses fatores
pergunta-se:
• Quais as formas
de inserção dos jogos lúdicos como recurso pedagógico para as aprendizagens em
matemática nas séries iniciais numa perspectiva construtivista correlacionada aos
jogos lúdicos aos conteúdos de forma teórico-prática no ensino da matemática?
• Nossas escolas
estão preparadas para elaborar programas que possam conter no campo técnico
brincadeiras e jogos, para as crianças aprenderem de uma forma mais inovadora?
• De que forma a
realidade é levada para dentro da escola, trabalhando com o lúdico?
• Como os jogos
lúdicos podem contribuir para os processos de raciocínio na formulação das
relações entre conteúdo teórico e prática educativa nas etapas
de produção do
conhecimento matemática nas séries do Ensino Fundamental?
• Quais as formas
de atuação a partir de técnicas e métodos de utilização dos
jogos lúdicos como
recurso pedagógico nas séries iniciais do Ensino Fundamental?
• Quais os
instrumentos e recursos que podem contribuir para a formulação de modelos práticos
que dimensionem o ensino da matemática nas séries do Ensino Fundamental.
• Quais as formas
de atuação do educando na construção de modelos práticos ou experiências
matemáticas no ensino da matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental?
7. REFERENCIAL
TEÓRICO
A matemática tem
múltiplas relações com os jogos lúdicos e permite ao educador realizar múltiplas
atividades empíricas para favorecer ao educando a compreensão da
lógica matemática.
Friedman (2000)
considera que os jogos lúdicos se encontram na gênese da construção do
conhecimento, da apropriação da cultura e da constituição da
criança como sujeito humano, como
aspecto fundamental do processo de formação. Os jogos aumentam a capacidade de
fruição e criação das alegrias culturais e para poder recriar
cotidianamente a realidade na escola.
O índice de evasão
escola é explicado por Castro (1992) como uma falta de capacidade da escola
de constituir um universo escolar socializado, participativo e interativo, pelo
contrário a escola o modelo educativo escolar é seletivo e
fragmentário nas atividades
educativas.
Neste sentido, o
jogo lúdico pode ser considerado como uma estratégia de interação social em situações
diversas para a promoção de aprendizagens orientadas que garantam a troca entre as
crianças, de forma a que possam comunicar-se e expressar-se,
demonstrando seus modos de agir,
de pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor e que propicie a confiança e a
auto-estima.
Machado (1966: p.
29) salienta, que a interação social implica transformação e contatos com
instrumentos físicos e/ou simbólicos mediadores do processo de ação
que são possíveis no
contato direto com o jogo. Esta concepção reconhece o papel dos
jogos para formação do
sujeito, atribuindo-lhe um espaço importante no desenvolvimento das estruturas
psicológicas do raciocínio rápido e estruturado nas atividades
operacionais.
De acordo com
Vygotsky (1984: p. 27) é na interação com as atividades que envolvem simbologia
e brinquedos que o educando aprende a agir numa esfera cognitiva.
Na visão do autor a
criança comporta-se de forma mais avançada do que nas atividades da vida real, tanto
pela vivência de uma situação imaginária, quanto pela capacidade
de subordinação às
regras.
Goleman (1999, p.
203) desenvolveu o conceito de inteligência emocional e salienta: “A
preparação da criança para a escola passa pelo desenvolvimento de competências
emocionais – inteligência emocional – designadamente confiança, curiosidade,
intencionalidade, auto-controle, capacidades de relacionamento, de
comunicação e de
cooperação”.
Quando os alunos não
se habituam ao processo de abstração lógico na matemática, situando a
problemática, na constante reclamação dos professores de que a
criança não realiza as tarefas
em sala de aula, é fundamental que o professor possa diagnosticar o problema, quando, o
caso não se define por alguma disfunção da criança. Cabe observar
a sua atuação em
outras disciplinas. É fundamental perceber, por exemplo, se ela
gosta de música, de leitura
animada, de teatro, etc, e se consegue desenvolver satisfatoriamente outras atividades
educativas.
Segundo Souza (2006,
p. 44), “o ensino da matemática atravessa uma situação de grande desconforto,
tanto para quem aprende como para quem ensina.”. Além disso, há
um descontentamento com
o ensino da matemática, sendo que sua aplicação, sua real função
no currículo e as
práticas pedagógicas são questionadas constantemente, visando
melhorias no processo de
ensinoaprendizagem a fim de que esta seja uma disciplina menos temida
pelos alunos.
Monteiro e Pompeu
Jr. (2001, p. 64), afirmam que “[...] ambos, professor e alunos, devem buscar a
superação do conhecimento que possuem a fim de se modificarem e de transformarem a
sociedade em que vivem.”, sendo assim, acredita-se que as melhorias
no ensino não dependem
unicamente dos professores, mas também da família, e acima de tudo, dos educandos que
devem trazer para dentro do espaço escolar seus conhecimentos
prévios e também suas
dúvidas e aspirações, que servirão como ponto de partida para o
trabalho do professor, na busca
da construção de saberes matemáticos embasados nas necessidades
dos
alunos.
8. METODOLOGIA DA
PESQUISA
O objetivo deste
estudo é identificar as formas de inserção dos jogos lúdicos como recurso pedagógico
para as aprendizagens em matemática nas séries do Ensino Fundamental,
principalmente nas séries iniciais. Pretende-se analisar como
utilizar esses recursos numa
perspectiva construtivista correlacionado os jogos lúdicos aos
conteúdos de forma
teórico-prática no ensino da matemática.
Para alcançar os
resultados propostos pelo problema levantado, minha pesquisa terá como base estudos
bibliográficos de que teorizam o estudo dos jogos. Em seguida, aplicare em sala
de aula nas séries do ensino fundamental, principalmente as séries iniciais, jogos
matemáticos nos quais o foco é articular o conteúdo (teórico) com
a aplicabilidade
(prática) para dar significado a aprendizagem, desta forma não
trabalharei apenas com aulas
expositivas.
Após esta etapa
metodológica, relataremos essas experiências vivenciadas com os alunos em trabalhos realizados.
O estudo
bibliográfico centrar-se-á nas contribuições teóricas de vários
autores que realizaram artigos e
dissertações e teses sobre as formas de utilização do lúdico em
sala de aula, em situações
de jogos. Conforme Martins (2000, p. 28): “trata-se, portanto, de
um estudo para conhecer
as contribuições científicas sobre o tema, tendo como objetivo recolher,
selecionar, analisar e interpretar as contribuições teóricas
existentes sobre o fenômeno
pesquisado”.
A pesquisa tem
caráter exploratório, segundo Martins (2000, p, 30) “se constitui
na busca de maiores
informações sobre o assunto coma finalidade formular problemas e hipóteses”. O
estudo tem base descritiva das características apresentadas pelos
vários autores sobre a
importância dos jogos lúdicos, bem como o estabelecimento de
relações entre variáveis e
fenômenos educativos em uma análise correlacional.
Conforme Martins
(2000, p. 28), “a análise correlacional busca a identificação de fatores em relação
a outro, a partir de comparações entre os diversos estudos com a finalidade de
estabelecer parâmetros de análises”.
A caracterização
dos sujeitos da pesquisa se compôs na delimitação de alunos nas séries do Ensino
Fundamental, principalmente nas séries iniciais, a partir dos
métodos de análises das
pesquisas bibliográficas, tendo como base diversas correlações com
a teoria construtivista para
a realização de um estudo interpretativo e analítico.
10. REFERÊNCIAS
GUELLI, Oscar.
Jogando com a Matemática. São Paulo, Ática, 1992.
GARDNER, M.
Divertimentos matemáticos. Rio de Janeiro, Ibrasa, 1961.
PARANÁ. Secretaria
de Estado da Educação. Diretrizes
Curriculares de Matemática para os Anos
Finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Curitiba:
SEED, 2008.
TAHAN, Malba. As
maravilhas da matemática.
Bloch, 1996.
CASTRO, C. M. E
quem avalia os professores? .Belo
Horizonte: Ciência e Cultura, 1992.
FRIEDMANN, Adriana.
Brincar:
crescer e aprender: o regate do jogo infantil. São Paulo: Moderna,
1996.
GIANSANTI, Carlo.
Matemática
e jogos lúdicos. Campina,
São Paulo: Martins Fontes,1988.
GOLEMAN, Daniel.
Estruturas
da mente: a teoria das inteligências múltiplas. São Paulo: Graffex,
1999.
MACHADO, Nílson
José. Matemática
e educação: alegorias, tecnologias e temas afins. São Paulo: Cortez,
1966.
MARTINS, Gilberto de
Andrade. Manual
para elaboração de monografias e dissertações.
2 ed,. São Paulo: Atlas, 2000.
PIAGET, J. A
linguagem e o pensamento da criança.
Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1959.
VIGOSTKY, L. S. A
formação social da mente.
São Paulo: Martins Fontes, 1984.
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